Ultimamente tenho feito um caminho contrário dos muitos leitores de quadrinhos brasileiros. Enquanto uns correm- desesperados!- por um desconto em algum site acerca dos seus interesses mais nervosos, eu virei caçador de diversão! Compro quadrinhos quase initerruptamente desde 1994. Minha primeira coleção "séria" foi Super-Homem da editora Abril. Peguei a edição de número 117 do personagem e desde então me apaixonei por ler e colecionar quadrinhos. Não é um hobby fácil, principalmente nos dias de hoje. Virou uma diversão cara e por muitas vez (infelizmente) inflacionária e especulativa. Existe uma necessidade vaidosa de mostrar o "produto", exacerbar o luxo, "mostrar que tem", encorpar as capas, gramaturas e volume de páginas. A formação dos novos leitores tem sido um condicionamento quase explícito, onde ele é bombardeado com palavras-chave como "capa dura", "essencial", "clássico absoluto", "fase de sucesso", "...