Sem spoilers nessa "resenha" enxuta. O que me deixa fulo na Marvel em relação aos X-Men é que quando parece que a coisa caminha para uma linha cronológica mais consistente, eles (editores e roteiristas) resolvem que se for num bagunçado, num é X-Men, pelo menos eu acho que eles vêem assim. Eu acompanho apenas X-Men que vem com Novíssimos X-Men e Fabulosos X-Men, ambos escritos por Brian Michael Bendis. Apesar de não ter acompanhados os arcos anteriores a Nova Marvel, acompanhar essa série tem sido tranquilo, Bendis conseguiu deixar a os X-Men sob sua batuta um grupo mais coeso, apesar do arco da viagem no tempo- que todo mundo que bagunça muito, mas o roteirista conseguiu deixar tudo interessante sem se atropelar... até vir A Batalha do Átomo que fez aí uma ligação com outros títulos mutantes como Wolverine e os X-Men e X-Men. Aí sim a o caldo entornou, tanto que ao concluir, o arco não levou a lugar nenhum, deixando o que era o o motivo da "Batalha" do mesmo jeito, apenas trocando ele de mãos- algo tão simples que não precisava de vários títulos e quatro meses para ser feito. Infelizmente isso não é um mal só da Marvel. Sagas e arcos que não levam a nada estão cada vez mais comum. Nos anos de 1980 e começo dos anos de 1990 os arcos (ou sagas) aconteciam de vez enquanto, e quando aconteciam, era um evento a ser acompanhado e sempre trazia mudanças significativas. A Batalha do Átomo não é ruim, tem seus bons momentos, mas achei realmente forçada. Ainda assim, X-Men de Bendis é uma das melhores coisas da Nova Marvel saindo em bancas hoje.
Nota: 7,5
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