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Golpe Duplo e Um Santo Vizinho (Resenha Filmes)

Will Smith vive um trapaceiro que orquestra toda uma quadrinha de trambiqueiros da alta. Aqui os caras apostam pesados em seus furtos e sabem exatamente o que querem- e onde achar. Acontece que na vida do trambiqueiro vivido por Smith aparece uma linda moça que quer seguir os passos dele interpretada pela sensacional Margot Robbie. Os dois fazem juntos alguns belo golpes, mas acabam se separando depois de um enorme feito. O filme de Glenn Ficarra e John Requa tem uma química ruim, infelizmente. Tinha tudo para até ser "bom", mas com um enredo sem sal, Golpe Duplo não passa de um filme genérico que tenta emular alguma inteligência. O lance de como distrair o "furtado" com jogos de atenção funciona por um tempo, mas depois parece fadado ao enfadonho. Um filme com boas intenções, mas mal executado e com passagens com pouco interesse. No elenco ainda temos o brasileiro Rodrigo Santoro, que até se destaca um pouco dentro de seu limitado papel. Mais um longa de Will Smith sem brilho. Golpe Duplo (Focus- 2015) é um dos filmes mais fracos do ator.

NOTA: 5,0

Um Santo Vizinho (St. Vincent- 2014) mostra como um cara chato, rabugento, beberrão e falido pode ser mais do que parece- ou não. Aqui Bill Murray está a vontade no papel de um vizinho chato, cujo os dois únicos seres que ainda ligam pra ele é seu gato e um prostituta grávida vivida por  Naomi Watts. Com dívidas e um histórico pessoal recente dramático, Vincent (Murray) vive seus dias driblando as contas até que uma nova vizinha (Melissa McCarthy) acaba por precisar de sua ajuda para cuidar de seu filho (Jaeden Lieberher- ótimo) para poder trabalhar. Claro que Vincent toma conta do guri... Por uma quantia por hora. O filme tem uma pegada leve, apesar de algumas passagens dramáticas. Nada genial, mas genuinamente bem executando para ser aquele filme de natal perto do dia 25. Gostei do longa, das tiradas divertidas e de algumas boas reviravoltas.

NOTA: 7,0

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