Filme genérico de zumbis. Aqui uma praga acaba infectando todos seres-humanos e os deixa com excesso de fúria. Como numa boa infecção no melhor estilo "zumbis", quem é mordido, logo vira. Nove anos depois do surto o mundo parece- isso não fica muito claro- está sofrendo uma onda de frio forte e agora há (aparentemente) poucos sobreviventes. Entre eles Patrick (Matthew Fox), Jack (Jeffrey Donovan) e a pequena Lu (Quinn McColgan). A trama gira em torno dos três e mostra uma convivência tensa por conta de um ocorrido sóbrio no passado desses sobreviventes. Tudo ia relativamente bem- até onde se pode ir numa situação como essas- mas aparentemente os infectados se adaptaram ao frio e com isso ganharam outras habilidades que os ajuda a caçar nessa realidade. O filme do espanhol Miguel Ángel Vivas tem seus bons momentos e chega quase a ser interessante, mas derrapa no dramalhão- ainda que boa parte dele seja genuíno dentro dessas condições. Sem arroubos de filmes pipoca, Extinction (idem, 2014, 110min.) força um pouco na condição que os sobreviventes estão e tem algumas passagens de câmera estranha, quase amadoras, mas não chega a ser um grande desastre. Não é nem de longe um filmão, mas poderia rolar numa boa num "Supercine" da vida.
NOTA: 6,5
Terremoto- A Falha de San Andreas com Dwayne Johnson é um grande parque de diversões visual. Não tem muito o que dizer além dessa linha. É o típico filme "arrasa-quarteirão" bem cheio de efeitos visuais, caras e caretas e fugas impossíveis. Na trama Ray (Johnson) é um profissional de resgate bastante famoso, mas tem sua vida pessoal complicada com uma separação em curso. Alguns dramas forçados para dar um fiapo de roteiro ao longa depois, a catástrofe acontece com um terremoto fora de escala colocando a filha de Ray e sua ex-esposa em perigo imediato. Com isso, Ray parte na busca de ambas para salva-las das forças da natureza. Com cenas muito bem produzidas e cheio de adrenalina, Terremoto até tenta ser um filme emocional, mas suas cenas grandes de destruição é que fazem a festa de verdade. O destaque vai para Paul Giamatti que faz um cientista fora do núcleo principal do filme e que só aparece para explicar ao telespectador como e o que acontece com cada etapa dessa situação de calamidade. No frigir dos ovos, é um filme que pode divertir e muito que não se preocupa muito com roteiros ou física. É um filme bem escapista que serve pra olhar comendo pipoca e mexendo um pouco no celular.
NOTA: 7,0
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