Nunca li ou vi ou escutei tanta bobagem como estou vendo agora: "Superman vai flopar", "Quarteto Fantástico vai flopar"- "Culpa do James Gunn! Culpa do Pedro Pascal"! "A bilheteria caiu" (e os filmes nem estrearam ainda. Cheio de Nostradamus a Internet). Dar voz a "palestrinhas" dá nisso. No século passado era só a estreia ou pré. Só tinha o trailer e dados das revistas. Fim. Pessoal ia e pronto. O sucesso ou não... era de indivíduo para indivíduo. Hoje o chorôrô pela mídia é de dar ânsia.
O que mais me impressiona é a necessidade latente da atenção! Dos gritos de "Olhem pra mim"! Que geração temos? Que tipo de pessoas são essas que precisam, necessitam dessa atenção toda? A busca pelo "like" ou pelos "views" ou pelos inscritos/seguidores, seja lá o que for... parece não ter mais limites pela zona sem lei da Internet. As chamadas são sempre em tom de urgência, em tons alarmantes, seja por qual qualquer nota que querem passar. O importante é gritar! Hoje essa guerra polarizada de carência em caminhos contrários está num nível baixo, de pouca inteligência e muita provocação!
Em dado momento, sobre os filmes Superman (2025) e Quarteto Fantástico (2025) as redes sociais e plataformas tipo YouTube ou agregadores de Podcast lutam entre si para derrubar ambos os filmes que nem estrearam até a presente data dessa postagem. Em geral sem dados nenhum, apenas na base do "...é o que eu acho. É o que eu quero". Engraçado que até o final do Século 20 todas essas bobagens não eram nem pensadas. Pelo menos não nesse tom cítrico. Em geral pessoas que tinha acesso à revistas especializadas podiam até apenas um panorama das produções, afinal, não dava tempo de assistir aos filmes e logo saírem críticas em revistas assim- que levavam um mês pra chegar às bancas. Algumas vezes os jornais que eram diários reservavam um pouco do caderno cultural para traçar algumas linhas, mas não causavam o terremoto que as mídias trazem hoje.
Por isso que Umberto Eco estava certo...
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