Fanzine Nerd

Coelho Puto, criação minha Uma coisa que sempre me dizem é o seguinte: “Cara... tu desenha bem. Faz aí um desenho assim, assim e assado”? E eu digo: “Ih, velho... num sei fazer isso não”. Do começo então. Eu tinha uns 10 anos ou mais um pouco. Num sei ao certo. Eu desenhava olhando pelos álbuns de figurinhas. Muito tempo se passou e agora estou aqui. Rápida, né, essa passagem de tempo? Mas é pra dizer que quando eu era pirralho, eu achava que sabia desenhar. Mas agora que sou grandinho, tenho certeza de que num sei porra nenhuma. As pessoas vivem dizendo pra mim que eu desenho bem e tal. Olha só: não. Eu não desenho bem porra nenhuma. Eu sei fazer uma ou duas poses aqui e ali. Mas não sei trabalhar com perspectivas, cenários, não sei desenhar animais, carros, mãos, pés, gente de costas... enfim. Minha anatomia é horrível. Ilustração do Poderoso Porco, criado por Lucas Ed Aí vem um diz: “Estuda isso e aquilo”. Xará... seguinte. Eu num tô nem aí. Sabe por quê? Porque eu não gosto ...

Há quase dois anos, eu comprei O Hobbit. Eu sempre tive vontade de ler esse livro, mas nunca o havia encontrado nas prateleiras das livrarias por aqui em Fortaleza. E mesmo pela internet, os sites não disponibilizavam o livro. Acho que ele ficou na febre do Senhor dos Anéis por um tempo ainda. Só sei que acabei esquecendo e não fui mais atrás. Até que, há quase dois anos, eu consegui achar o livro numa Comic Shop e não contei pipoco. Comprei na hora! Tava louco pra começar a ler, mas na época eu estava lendo A Vida, o Universo e Tudo Mais, o terceiro livro de quatro da série Mochileiro das Galáxias de Douglas Adams. E isso eu lia pilhas de gibis também, fora tempo pro trampo e pra escrever roteiros de gibis e coisas relacionadas. Depois acabei mesmo foi lendo As Crônicas de Nárnia, o volume único, acho que por causa do filme que se aproximava, eu quis ler antes. Mas Lembro que perto de terminar o livro, eu parei e demorei uns cinco meses pra voltar a lê-lo e terminá-lo. Feito isso...

“Nascimento. Capitão Nascimento, seu filho da puta”! Se o James Bond se chamasse Nascimento, ele se apresentaria exatamente assim. Tropa de Elite . Por fim, acabei marcando presença nesse filme nacional que chegou carregado de polêmica. Não só pela pirataria que incidiu sobre a produção antes de seu lançamento nas telas, mas também pelo tema conflitante que se é colocado a olho nu. Tropa de Elite conta as histórias de uma força especial da PM totalmente independente chamada BOPE que todos a esta altura devem tá careca de saber. Esse destacamento num arrega não. Pega pesado. Wagner Moura (Caminho das Nuvens) vive o Cap. Nascimento, que faz parte do BOPE. Ele está passando por uma crise familiar em casa graças ao seu trabalho muito puxado. Em outro “ato” temos os PMs Neto (Caio Junqueira) e Matias (André Ramiro), dois policiais honestos dentro de uma corporação toda corroída por dentro, onde PMs de todas as patentes têm ligação com o crime de alguma forma. Os caminhos desses PMs com os d...

Superman é um verdadeiro ícone. Uma referência tanto cultural como visual. Digo isso porque há alguns dias, andando pelo meu bairro pela manhã, eu tive uma boa (!) surpresa em relação à receptividade do meu personagem preferido. Eu saíra de casa com uma blusa do Superman e durante alguns quarteirões, fui “olhado” algumas vezes. Primeiro, um guri de aproximadamente cinco ou seis anos que vinha caminhando com sua progenitora (hã... sua mãe) apontou pra mim e disse: “Olha mãe... o Super-Homem” e levantou as mãos como que quisesse voar. Tá vendo? Um jovem mancebo que mal saiu da porra das fraudas já saca o personagem apenas pelo S no peito. Um quarteirão à frente, alunas vagabundas de uma escola estavam do lado de fora fazendo zuada. Eu passei e nem dei por mim, mas as pirralhas de uns 12 ou 14 anos gritavam: “Superman! Superman! Voa Superman! Me salva”. Tá... é meio idiota. Mas eu levantei os braços, fiz “Voooosshhh” e saiu saltando numa perna só como quem quisesse alçar voou. Mas é mai...

Eis aqui um exemplo de crescimento. Projeto Continuum , uma produção independente da qual também faço parte. Na verdade, estou nela há pouco tempo, mas nem por isso me sinto menos orgulhoso. O Projeto Continuum surgiu há alguns anos (não lembro com exatidão que ano foi, mas creio que foi em 1998) com os concludentes do curso de quadrinhos do extinto estúdio de quadrinhos aqui no Ceará, Graph It (cujo também fui aluno um pouco depois). O pessoal que se sobre saiu de lá, no final do curso, criaram o Criogenia. Houve dois números e um abraço. Então, os amigos Daniel Siqueira, Adriano Sapão e Rafael Tavares uniram-se pra criar o... Projeto Continuum. De lá pra cá, esse pessoal veio produzindo na medida do possível, afinal, havia faculdades, trampo e as namoradas, claro, tomam algum tempo. Apesar de alguns hiatos de uma edição para outra, a rapaziada vem se organizando e planejando o Continuum de maneira espaçada. O maior passo deles fora às capas coloridas. A partir da edição #06 as cap...

Isso passava na Xuxa. Até pouco tempo atrás essa animação passava na Xuxa e eu num sabia que se tratava de algo tão bom. Parece um anime, mas não é. Criado pelos amigos Michael Dante Dimartino e Bryan Konietzko, estreou em 2005 no canal Nickelodeon como Avatar- The Last Airbender (ou Avatar- The Legend of Aang) e chegou a ser a animação mais vista deste canal estadunidense perdendo apenas para o Bob Esponja. Avatar conta a história de um mundo fictício que mistura artes marciais (como o kung fu) e magia baseada nos quatro elementos: água, ar, fogo e terra. O mais legal de Avatar é a sua singuralidade e roteiro firme. Muito difícil encontrar uma animação estadunidense com tanto cuidado com a história levando em conta toda uma cronologia e a respeitando sem chamar o espectador de burro, o que é comum em séries animadas daquele país. Personagens morrem e há relacionamentos físicos. Nada de sexo, claro. Mas beijo na boca é algo natural na animação, e estamos falando de uma animação estadun...