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As Sagas do Infinito- Parte Um

 
Oi pessoal, vamos falar de sagas clássicas da Marvel? Gosto bastante do Thanos, criado por Jim Starlin lá nos anos 70. Embora seja considerado um vilão, Thanos evoluiu e mudou com o passar das décadas, diferente da maioria dos personagens que conhecemos... e é isso o que me faz gostar dele. Em vez de ficar nas óbvias tentativas de dominação ou destruição de mundos, Thanos abriu mão desses objetivos (que ele chegou "na beira" de alcançar) para viver uma vida de pesquisas. Devido ao seu passado cruel, Thanos continua a ser temido e tratado como um vilão pela maioria das pessoas (reais e imaginárias), embora ele tenha em diversas vezes contribuído para a salvação do próprio universo. Na verdade, Thanos pode ser considerado um assassino sem igual que permanece à solta, e cujos objetivos ninguém conhece de verdade, a não ser Jim Starlin. Mas, para mim, é isso que o torna interessante.
 
Em certos momentos das sagas, Thanos era um verdadeiro super-vilão, o maior que já existiu na Marvel. "Desafio Infinito", por exemplo, mostra-o no auge de seu poder e marca a mudança definitiva no personagem que, segundo o próprio Starlin em entrevistas, os outros autores que trabalham com o personagem não conseguem entender. Que ele deixou de ser o super-vilão regular e que não almeja mais a destruição de tudo em nome de seu amor pela morte. Thanos agora é outra coisa. Mas não em Desafio Infinito. Aqui, ele é pior que o próprio diabo, tendo Mefisto como seu servo pessoal. Mas como ele ficou assim tão poderoso? Para verificar isso, comprei antigas edições de "Super Aventuras Marvel", que dão continuidade direta à "Saga de Thanos", lançadas aqui pela Editora Abril no início dos anos 90. 
Thanos coleciona grandes inimigos cósmicos. Ele chegou a ser derrotado por dois deles, o Capitão Marvel original e Adam Warlock, o terráqueo super-evoluído, mas das duas vezes retornou. Agora, seu inimigo era o Surfista Prateado. Em suas HQs, a Senhora Morte, a personificação do fim adorada por Thanos, decide revivê-lo por achar que há um desequilíbrio entre a vida e a morte. Ou seja: seu maior servo tinha a missão de matar muita gente pra restaurar esse equilíbrio, e é claro que seria ele contra todos. O Surfista procura outros herois como os Vingadores e os parentes próximos de Thanos, seu pai Mentor e seu irmão Eros, em busca de informações sobre o chamado "Titã Louco". Decidido a acabar com sua ameaça, Norrin Radd (nome verdadeiro do Surfista) é ludibriado e acredita que matou Thanos em combate, quando na verdade este havia forjado a própria morte para tirar o ex-arauto de Galactus de seu caminho. O único que não acredita na morte do titã é "Drax, o destruidor", um ser criado unicamente para dar cabo de Thanos. Graças ao sucesso de seus planos, Thanos pôde procurar as "Jóias Espirituais" que ele rebatizara como "Jóias do infinito".

Essas jóias haviam sido utilizadas por ele anos antes, na ocasião em que fora derrotado por Warlock. Na época das histórias em questão, elas se encontravam em poder de seis Anciões Cósmicos que ele teria que convencer (ou derrotar) para que abrissem mão do poder em seu favor. Aqui, é feita uma pausa em suas aparições nas HQs do Surfista e entra em cena a mini-série "Thanos em Busca de Poder", mostrando como o então vilão consegue reunir as gemas. Mas ao mesmo tempo que se torna cada vez mais poderoso à medida que conquista cada uma delas, Thanos ao mesmo tempo planta as sementes de sua derrota ao enganar a Senhora Morte. Ele afirma para ela que quer o poder para servi-la e se igualar a ela, mas na verdade sua sede de poder o tornaria um "deus", fazendo com que sua amada, futuramente, o rejeitasse. mas estou me adiantando. Isso fica para a próxima postagem! Até lá!

Comentários

Leomar disse…
Boa lembrança!
Eu tenho as "revistinhas" dessa saga. Curti demais.
Nos filmes da Marvel tenho acompanhado com atenção o aparecimento das jóias, da manopla e, claro, do Thanos!
Espero que façam um bom trabalho!