Quando vi o nome John Fusco como roteirista, logo torci o nariz para essa continuação de O Tigre e o Dragão (2000, direção de Ang Lee ). Fusco é um " fanboy " de filmes de arte marciais e épicos e escreve com "tanta força" que mete os pés pelas mãos. Infelizmente, quase nada funciona nesse longa metragem concebido pela Netflix (em parceria com duas empresas chinesas) e toda a essência do filme original se perde em cenas moldadas para emular o mesmo efeito plástico que o longa de 2000 com belíssima fotografia de Peter Pau tem, mas o resultado é prensado e até amador em algumas passagens. O diretor Yuen Woo-ping tem um estilo de filmar bem cru e a maioria das cenas concebidas você quase consegue ver um coreógrafo do lado falando como deveria ser... O enredo passa-se 18 anos após os eventos do filme original e mostra de forma calculada um trajeto rabiscado do destino da espada Destino Verde de Li Mu Bai contada de forma grosseira e quase amadora. O longa é tão des...