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O Tigre e o Dragão: A Espada do Destino (Resenha Filmes)

Quando vi o nome John Fusco como roteirista, logo torci o nariz para essa continuação de O Tigre e o Dragão (2000, direção de Ang Lee). Fusco é um "fanboy" de filmes de arte marciais e épicos e escreve com "tanta força" que mete os pés pelas mãos. Infelizmente, quase nada funciona nesse longa metragem concebido pela Netflix (em parceria com duas empresas chinesas) e toda a essência do filme original se perde em cenas moldadas para emular o mesmo efeito plástico que o longa de 2000 com belíssima fotografia de Peter Pau tem, mas o resultado é prensado e até amador em algumas passagens. O diretor Yuen Woo-ping tem um estilo de filmar bem cru e a maioria das cenas concebidas você quase consegue ver um coreógrafo do lado falando como deveria ser... O enredo passa-se 18 anos após os eventos do filme original e mostra de forma calculada um trajeto rabiscado do destino da espada Destino Verde de Li Mu Bai contada de forma grosseira e quase amadora. O longa é tão desnecessário que dá pra perceber a atuação robótica de Michelle Yeoh como Yu Shu Lien e de todo o elenco sem sal. Quando vi o trailer pela primeira vez um tempo atrás, de cara percebi que era um produto inferior ao original, mas não pensei que fosse tão fraco assim. As lutas estão bem feitas, apesar de alguns "defeitos especiais", mas não salva muita coisa.
 
NOTA: 5,0 

Comentários

Scant disse…
Prezado,

Boa tarde!

Para fim de parceria, solicito a atualização do link do meu blog para http://acervoscantales.blogspot.com.br/.
Ressalto que o link do seu site consta no lado esquerdo do meu blog.

Vida longa e próspera!
Little Ton disse…
hehehe, dessa vez nossas opiniões divergiram bastante. Eu curti o novo filme. Claro que ele perde do primeiro em muita coisa, mas não achei que "estragaram" nada, já que um não influencia no outro. Acho que ele funciona sozinho, mesmo que não tão bem quanto o original. Vale assistir pra tirar conclusões próprias. Valeu!
Eu não gostei nenhum um pouco. Seu maior erro foi se apoiar no clássico que antecedeu a ele. Não chega nem aos pés. Achei tão desnecessário que nem aguentei ver ele todo.

Outra coisa que me incomodou muito, foi o idioma. Não sei porque não usaram o idioma chinês... na verdade até sei, coisa de americano mesmo.

Enfim... o lance dos pseudônimos ficou bem ridículo também. Nem quadrinhos de super heróis conseguiu ficar tão ridículo assim. Um filme verdadeiramente dispensável.