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A Babá (Resenha Filmes)


Eu tenho sido o mais cabeça aberta possível quanto a filmes, seriados, quadrinhos, e etc. Digo isso porque às vezes a gente precisa tentar entender antes de criticar. Chegar já com a opinião formada antes mesmo de conhecer é um  retrocesso nesse mundo de críticas e resenhas. E hoje isso é bem mais comum do que se imagina. Quando vi a estréia no Netflix e com um nome tão genérico, eu passei batido, ainda mais com McG na direção (o que cai na categoria que enunciei acima, já com um pré-conceito estabelecido). Mas o trailer no melhor estilo "filme tosco de terror dos anos de 1980" acabou vendendo a premissa pra mim. A trama? Uma Babá de um jovem garoto ansioso resolve promover um ritual satânico na casa do garoto quando os pais saem para viajar e o jovem acaba vendo tudo. Pronto. É mais ou menos isso. O resto é correria, sangue no melhor estilo ketchup, tosquices, piadinhas bizarras... mas funciona! Incrivelmente funciona! 
O diretor McG (As Panteras, Exterminador: Salvação) tem todo um estilo e abraça com gosto o lado trash da premissa e segue assim até o final. O mais legal disso tudo é que os dois protagonistas, a babá Bee ( SamaraWeaving) e o garoto  Cole (Judah Lewis), têm uma química muito boa. As interpretações saem naturalmente pro tipo de papel exigido- nada pra Oscar, claro!-, mas funciona muito bem. Essa pegada meio anos de 1980 fica bem evidente durante toda a projeção e apesar dos clichês do gênero, o longa em alguns momentos consegue até mesmo surpreender. Com um esqueleto de Esqueceram de Mim e Pânico, como alguns sites estão pintando, e faz sentido, A Babá foi uma surpresa interessante para 2017. Nada que mude o universo, claro. Acho que nem o Netflix apostava nisso, pois não foi bem divulgado, mas o fato é que é sim um filme divertido, principalmente para os fãs de filme trash. 


NOTA: 7,5

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