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X-Men´92 volumes 1, 2 e 3 (resenha quadrinhos)

X-Men'92 vol. 1 roteiro por Chris Sims e Chad Bowers e arte de Scott Koblish. Fez parte do... Dos... De um desses Guerra Secretas da Marvel. Comprei no impulso pela pretensa nostalgia, mas acabou sendo bom. Wolverine com dentes cerrados, Cable com uma arma que parece um ônibus, porrada de vilões clássicos, uniformes dos anos de 1990. Acabou sendo uma leitura descontraída. E bom trabalho de Scott Koblish na arte. Esse material era muito pedido pelos fãs dos X-Men, principalmente os mais nostálgicos pela série do inicio dos anos de 1990. A Panini trouxe meio que "de surpresa". O enredo coloca os X-Men em aventuras que mistura um pouco desse período com o de épocas mais atuais. O texto em alguns momentos fica truncado, mas acho que a proposta é mais ou menos essa mesmo, o de emular aqueles roteiros mais simplistas e até "burros" dos anos de 1990. Koblish tem uma arte mediana, mas que a medida que você lê, você acaba se familiarizando com aquela arte mais solta.

NOTA: 7,5

X-Men' 92 vol. 2 por Chris Sims e Chad Bowers com arte de Alti Firmansyah. Essa capa tenta emular a nostalgia da animação dos anos de 1990 e meio que consegue. Já a sequência deixa um pouco de lado a idéia de Guerras Secretas que foi de onde veio essa trama e se autocontêm dentro mais do universo dos X-Men sendo mais ligada a série animada. Até o traço mais redondo e cartum, meio na aba de Joe Madureira ou Ed McGuinness fica implícito- mas longe da qualidade dos artistas citados. Trama mais simples e pegando várias etapas e vilões dos mutantes. Se no primeiro volume temos uns X-Men mais preocupados com as Guerra Secretas, aqui esse tema fica de lado e é concentrado mesmo em aventuras mais simples, bem no estilo do desenho animado que deu origem ao título.

NOTA: 6,5

X-Men' 92 vol. 3 por Chris Sims e Chad Bowers com arte de Alti Firmansyah. A terceira e última edição dessa linha é ainda mais parecido com a série animada do começo dos anos de 1990. Um texto mais simples e a arte de Firmansyah evidencia essa vertente. E pra quem curte os X-Men 2099, eles aparecem aqui também e outra referência interessante é que esse encadernado faz uma ligação com Terra-X! Mas admito que nesse volume perde bastante da força. O roteiro mais simples ainda do que já estava é um sinal negativo na verdade. A arte de Firmansyah que tava mediana no volume anterior, cai nessa edição e fica meio preguiçosa. Em alguns momentos o texto até que vai bem, mais sai uma bobagem aqui e ali e tudo fica mais fraco.

NOTA: 5,0

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