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Final Fight- Game bom de porradaria


Um game que mandei muito quando era frequentador de casas de jogos além de Street Figther II era Final Fight, ambos da Capcom. De Street Figther eu já falei neste blog (AQUI) e agora é a vez de um game que estou jogando atualmente no PC para relembrar os bons tempos: Final Fight. Como o SNES era o console mais evoluído da época e que as “locadoras” estavam investindo muito- nem todo canto havia um Neo Geo- os jogos de lutas eram de longe os mais jogados entre os aficionadas, e eu estava entre esses malucos. Final Fight foi um jogo que me conquistou e enquanto não finalizei não sosseguei. Passava todos os finais de tarde depois da aula nesse período na locadora de um amigo meu matando meu verme por esse jogo, lembrando que você não podia escolher level, vidas ou continues. Essa versão do Final Fight para console era bem semelhante ao dos Arcades (Fliperamas) e não te dava muitas regalias. Cê tinha que ir na porrada contando com a sorte. Com apenas duas opções de personagens, Cody e Haggar, o jogador tinha que sair distribuindo porrada na fictícia Metro City, pois o ex-lutador de Luta Livre Mike Haggar, agora prefeito, teve sua filha sequestrada e ele e Cody- namorada de sua filha- resolvem catar a guria com as próprias mãos. Alguém aí lembrou de filmes da década de 80 como Comando para Matar? Hehehe! Não se assuste. O enredo era bem comum à época.

O jogo foi criado em 1989 para os Arcades e o no enredo além de ter Cody e Haggar, também havia Guy, amigo do mocinho que resolvera ajudar no resgate da filha do prefeito. Quando o game migrou para o SNES a coisa ficou um pouquinho diferente, dando a opção de escolha apenas de Cody e Haggar. Por curiosidade há também uma versão do mesmo jogo chamada Final Fight Guy, que é a mesma coisa, só que invés de ter o Cody, as escolhas são apenas Haggar e Guy. Mas é a mesma bosta. Tenho até uma história interessante pessoal minha. Eu era um louco por games e gostava muito de FF. Uma locadora havia aberto na quadra seguinte a escola que eu estudava e um amigo meu, também fã de games, havia me dito que naquela locadora havia outro Final Fight. Bem, no outro dia pela manhã lá vai eu atrás de jogar isso. Eu estudava a tarde e queria que desse tempo de eu jogar, voltar pra casa e depois e pra escola. Coisa de burro! Eu poderia ter esperado a aula terminar e jogar ali nem que fosse meia hora. Mas o azilado aqui queria jogar logo e para minha surpresa, o game era a mesma coisa que o que já havia finalizado, só que era a versão Guy! Fiquei meio desapontado. E o controle do vídeo game tava ruim. Locadora de quinta!

O jogo é bem divertido e não é lá muito difícil também. O problema como sempre são apenas os “Chefes de Fases” que roubam muito te dando porrada o tempo todo e arrancado metade do teu “life”, mas de resto, cê só tem que ser paciente, pois algumas fases são longas no primeiro game. Final Fight ainda teve mais duas versões que eu joguei: o fraco Final Figth II e o mais fraco ainda Final Fight III. O segundo game tem o personagem Carlos Miyamoto e Maki Genryusai, fora Mike Haggar, que continua dando porrada. É um bom game, mas não supera o primeiro. Já o terceiro é meio esquisito. Os vilãos têm a mania de cair de cu em cima de você. Isso mesmo! Eles te atacam dando pulos e caindo de bunda em cima de você. O cara que projetou isso era meio afetado ou estava com raiva de alguém. Bom, os personagens aqui são Guy, Dean, Lucia e o Haggar. É um jogo fácil e chato até. A única coisa boa é que dá pra jogar com duas pessoas, coisa que o primeiro game não dá. Depois disso tudo ainda há uma versão para PS2 continuando a história dos personagens, onde o irmão de Cody (que foi preso e está em liberdade condicional- isso é mostrado em Street Fighter Alpha 3), Kyle, tenta livrar o cara duma fria. Haggar e Guy até aparecem. Mas pra mim a melhor versão ainda é a primeira. Um jogo bem apurado, bem feito até para o tempo em que foi desenvolvido e supera e muito suas versões posteriores. Bons tempos. Bons jogos. Pode não ser um God of War da vida, mas é divertido.

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