
Foi pensando nisso tudo que David Goyer, o roteirista do próximo filme do Superman, causou furor e polemica na edição #900 de Action Comics. Em uma HQ curta, Goyer faz o Superman renunciar sua cidadania e a ONU e com isso ganha direitos “legais” e sob suas responsabilidades, de agir contra a ditadura de Mahmoud Ahmadinajad que oprime seu povo no Irã e não cede ao poder auto-imposto. Superman tirando sua cidadania poderia agir por conta própria sem colocar terceiros (no caso o país que adotou como lar) em tramites políticos. Claro que isso gerou polemica e vários conservadores americanos hipócritas começaram a se manifestar contra, assim como alguns fãs mais antigos. Particularmente, eu gostei bastante da ideia. Chega de ser um babaquia voador alienado. Como fã do Homem de Aço que sou desde que me entendo por gente, eu achei a ideia arrojada e audaciosa, tirando o Superman de seu habitat comum alheio aos verdadeiros problemas da humanidade e o jogando no mundo real, tomando decisões “perigosas”.
Com isso o Superman agora é o herói do mundo e não de um pequeno nicho. Não sei se isso vai continuar assim, a DC e a Warner terão de saber se têm culhones para levar adiante essa ideia, ou se vão peidar pra dentro e esquecer a premissa. Aqueles malucos dos americanos, que se matam sozinhos dentro de casa, invadem escolas armados, acometem perseguições idiotas nas auto-estradas e que adoram usar o resto do mundo como privada, que se danem.
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