Eu tinha escrito esse texto e simplesmente esqueci de postar. Mas nunca é tarde, certo? Então vamos falar um pouco da despedida de Ronaldo- O “Fenômeno”. Lembro desse cara em 1994 na copa do mundo dos Estados Unidos. Se não me engano, ele num entrou nenhuma vez em campo, mas foi campeão assim mesmo. Eu lembro que ficava querendo ver ele jogando naquela Copa. O tempo passou, o cara se tornou um puta jogador de futebol, saiu do Brasil foi pras “Zuropa”, jogou na Itália e na Espanha, fez sua melhor carreira por lá, se contundiu perigosamente, e nunca mais foi o mesmo, mas sim, o cara tinha um talento acima do normal. Deu a volta por cima, praticamente ganhou a Copa de 2002 sozinho (sem desmerecer todo o grupo), fez o que muitos críticos julgavam impossível e calou a boca de muita gente. Engordou, se contundiu novamente, ficou de lado pela Europa, voltou pro Brasil pra se recuperar, jogou no Corinthians de forma genial (pelo menos no começo) e fora d forma e depois de um tempo virou figura decorativa ali dentro. Por fim, anunciou sua aposentadoria esse ano após uma explosão de críticas negativas em cima dele, escândalos, menino saído do nada, enfim.
Mas ninguém pode negar o brilho que esse cara teve. Não foi “Fenômeno” à toa não! Em sua despedida definitiva com 15 minutos de campo, Ronaldo quase marcou gol três vezes, perdendo na cara do goleiro e até sem goleiro. Mas a festa não foi menor por conta disso. O cara foi super aplaudido e homenageado por todos em campo e fora dele, tamanho é o reconhecimento que todo brasileiro tem pelo grande jogador que ele foi... e ele poderia ter ido ainda mais longe, pois é novo. Teria aí mais uns anos de futebol e jogando bem. Mas alguns excessos o tiraram definitivamente de forma, fora outros problemas de saúde. Admito que fiquei arrepiado ao ver o Ronaldo com a camisa 9 novamente uma última vez que fosse. O cara com uma bola no pé era um pintor e sabia o que fazer com ela. Será que haverá no Brasil outro cara como ele? Neymar o próprio Fenômeno disse, mas ao garoto do Santos ainda falta muita humildade para chegar até o grande e sempre “Ronaldinho”, eleito duas vezes o melhor do mundo.
Comentários