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Robocop 2014 (resenha)

Eu fiquei reticente quanto a essa nova versão de Robocop desde que a MGM assumiu e vinha cambaleando por conta de vários problemas financeiros. Na época o remake seria uma tentativa de fazer sucesso para tentar reerguer o estúdio de alguma forma. O filme acabou não saindo na época que ele deveria ter saído (acho que era entre 2010 e 2011 tendo sido anunciado uns três ou quatro anos antes) e a MGM conseguiu sair de sua zona de desconforto e ganhou algumas chances, principalmente com O Hobbit. O tempo passou, José Padilha foi anunciado como diretor de Robocop com o roteiro que passou por várias mãos antes de ser aprovado. Chegou a se cogitar o cancelamento do projeto. O tempo passou, o filme saiu do papel, as críticas foram de mornas, ruins até medianas e fim. Só agora pude assistir ao remake e posso dizer que o filme é bem mais interessante do que eu imaginava, mas é um produto bastante contido. Não tem nem de longe o charme ou transgressão do original, é muito mais "um piloto de série". Muito bem produzido e com ideias bem desenvolvidas, principalmente na parte de furos de texto, Robocop de 2014 é um longa meio burocrático e sem brilho. Não há carisma, você não vibra com o personagem como no original. E eu nem tô sendo chato, tipo de fã "tieteiro". Apenas é um filme sem luz, burocrático que poderia ter surtido melhor impacto e aproveitado melhor os efeitos especiais de hoje, que eram bem limitado na época do original. Não consigo ver aí uma sequencia sendo desenvolvido, mas... Bem, vale dizer que o final é bem sem graça. Visualmente falando é muito bom, gostei da nova versão mais rápida e limpa. 

NOTA: 7,0

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