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Jogos Vorazes: A Esperança Parte 1 (resenha)

Eu entendo bem como funciona Jogos Vorazes e seu formato no mínimo arriscado de ser produzido, mas entendo também que o mundo do entretenimento de massa às vezes tem sede por algo mais. Em A Esperança- Parte 1 temos um longa mais político e cheio de jogos estratégicos e isso pode entediar alguns mais afoitos, no entanto, é uma aposta sólida a dos produtores em remar contra a maré. Poderiam ter feito diferente, poderiam ter feito o mesmo que fizeram com O Hobbit- Parte 3, isto é, esticaram pra caramba o teor "blockbuster". Invés disso, os produtores de resolveram ser ousados e apostaram na trama intricada de cabo de guerra entre os que lutam por sua sua liberdade e os que lutam pela tirania imposta numa máscara negra e sem piedade. Jogos Vorazes é um filme ousado por apostar nessa química e arrisca-se bastante com isso. Conversando com alguns amigos foi quase unanime que o terceiro filme "dá sono". Eu ainda não o tinha assistido para tecer uma opinião mais contundente, mas depois de vê-lo eu entendo as reclamações dos colegas, mas não achei o filme tão raso assim, muito pelo contrário, é um filme sobre revolução; Povo vs Máquina Governamental- e como eu disse, um filme ousado para o tamanho de seu peso junto ao entretenimento. Tá tudo lá: política, drama, uma pitada de ação e reflexão. Um bom começo para o final ainda este ano. 

Nota: 8,0

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