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Bad Boy (Resenha Quadrinhos)

Às vezes compro coisas sem saber exatamente do que se trata, mas hoje em dia raro de acontecer, afinal, se vou comprar algo a grana tem valer, pois com essa crise que estamos jogar dinheiro fora não é uma opção. Há tempos fico "namorando" com Bad Boy de Frank Miller e Simon Bisley que foi lançada na Inglaterra pela editora CQ e editada aqui pela Devir via Dynamite Entertainment. Já está em catálogo desde 2010, salvo engano- mas às vezes ficava indisponível. Frank Miller em geral é sinônimo de qualidade e Bisley é um artista sem precedentes. Tudo certo pra se criar uma grande HQ? Sim! Mas deu certo? Sim... e não. O tom da publicação é inicialmente confusa, mas logo cê saca o que tá acontecendo. Pra encurtar a história, vou transferir para cá a sinopse oficial da Editora Devir: "(...) Jason é um garotinho que vive aprontando das suas. Mas ele tem um bom motivo: as pessoas que afirmam ser seus pais são apenas atores contratados; e o seu mundo definitivamente não é o que parece ser. Seus pesadelos querem roubar sua mente... mas tudo que ele quer é fumar um cigarro".

Parece ser uma trama bem interessante e é sim. O formato adotado por Miller de confusão e estresse é bem interessante e a arte de Bisley acompanha a ideia do autor. Daria um ótimo filme de ficção científica, mas com apenas 50 páginas no total- que incluem esboços- a HQ acaba se tornando muito rápida e logo acaba sem mais. Todo o desenvolvimento é muito bem sacado, mas a limitação pode ter prejudicado um pouco no fim das contas. Se eu me arrependi de comprar? Não! Comprei pela metade do preço num site em promoção e ainda trouxe Bisley e Miller. Mas se você tem alguma dúvida, pense duas vezes: tão alucinado como começa, termina do mesmo jeito e sem muitas explicações.

NOTA: 7,5

Comentários

Little Ton disse…
Li há muitos anos e só lembro que é bem louca mesmo. Quem sabe um dia releio, se me cair nas mãos novamente.