O Lado Bom da Vida fala sobre a depressão e obsessão em diferentes níveis e às vezes o que poderia ser uma situação tensa e sem graça, na lente do diretor David O. Russell tornou-se romântica e divertida. Aqui temos Pat (Bradley Cooper) e Tiffany (Jennifer Lawrence), duas pessoas com traumas relacionado a seus respectivos parceiros. Os dois têm em seus problemas formas distintas de lidar. Enquanto Pat tenta sair de uma ordem de restrição que sua esposa jogou contra ele- o que o deixa obsessivo a ponto de precisar parar em um hospital psiquiatra, Tiffany lidar com seu mote emocional transando com seus ex-colegas de trabalho. Quando os dois se encontram, tentam tirar proveito de alguma forma um do outro. O filme é na verdade um drama romântico, mas não cai em jogadas bregas ou coisas assim. É fluido e não força a barra em nenhum momento. Destaque para Robert De Niro que faz o pai de Pat e o divertido Chris Tucker que estava meio fora do mercado. Um bom filme pra assistir com a namorada, esposa ou sozinho mesmo.
NOTA: 8,0
Anote o nome desse cara: Denis Villeneuve. O diretor canadense vem produzindo filmes espetaculares e está na minha mira. Este é o segundo filme dele que assisto e só posso dar uma nota máxima. Em Os Suspeitos ele já me provou por A mais B que é um diretor maduro e genial, mas em Sicario-Terra de Ninguém, esse cara me dar outra prova forte de seu talento. Um filme tenso e suado, onde uma agente do FBI vivida por Emily Blunt entra numa força-tarefa secreta montada por dois agentes (Josh Brolin e Benicio Del Toro) para desbaratinar e quebrar um grande traficante no México. Mas essa é apenas a ponta do iceberg em que a agente se mete. Com um clima tenso o tempo todo e jogos de ambiguidade, Villeneuve nos transporta para uma realidade pesada e densa. As primeiras cenas no Texas e a entrada de um comboio federal americano em território mexicano é digno de uma invasão às favelas dominadas pelo tráfico no Brasil. Um dos melhores filmes que assisti no ano sem dúvidas.
NOTA: 10,0
Nocaute de Antoine Fuqua foi uma bela surpresa. Eu adoro boxe e estava meio preguiçoso em assistir o filme por querer um filme de luta sólido e não um drama arrastado, mas o que vejo é um bom filme de boxe no melhor estilo (padrão) de queda e superação. Nada genial, apenas muito bom. Fuqua vem tentando buscar seu novo "Dia de Treinamento", mas fica na tentativa mesmo. Ainda que o filme tem sua cota de dramas e a atuação de Jake Gyllenhaal esteja bem afiada, a fórmula nos dá apenas pretextos simples para aquilo que se espera. No entanto, Nocaute se mostra um filme agradável de se ver e me fisgou logo, ainda que logo nos primeiros atos dramático eu já conseguisse prever todo o filme até seu final. Bom filme, daqueles que você quer assistir até o final e torce muito pra que tudo funcione.
NOTA: 8,0
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