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LJA- Liga da Justiça da América #01 a #10 (Resenha Quadrinhos)

Olhando assim parece bom... 

Quando começou a sair no Brasil LJA de Bryan Hitch (abril de 2016) ela já estava, salvo engano, cancelada nos Estados Unidos. Só foi até a edição #09 (aqui até a edição #10, pois a versão nacional, a #09 da revista brasileira pula a #09 da americana que é editada na seguinte) e a DC cancelou o resto por dois motivos: atrasos do roteirista/desenhista Bryan Hicth e por conta de Renascimento, onde Hicth seria o roteirista! A Panini começou a editar por aqui e eu tive vontade de comprar a mensal, coisa que eu não fazia há quase dois anos por motivos diversos. O bem da verdade é que até que começa relativamente bem com uma ideia bem no estilo "Mark Millar" num formato grandioso e cinematográfico. A Liga da Justiça de Os Novos 52 de Bryan Hicth não se encaixa dentro daquela cronologia vigente e o que vemos é algo meio "solto". Vale dizer que já havia outra Liga sendo editado paralelo a essa. Então, logo temos um desafio em escalas universais quando Rao, o deus kryptoniano aparece  na Terra e começa a operar "milagres" acabando com a fome, o crime, as doenças e todos os males e assim, ganhando adeptos fervorosos. Paralelo a isso, a Liga é atraída para uma armadilha "involuntária" e acaba sendo toda separada. O Lanterna Verde, por exemplo, acaba preso no passado longínquo de Krypton (!) e a Mulher-Maravilha no que sobrou do Olimpo. Tudo parece grande, tudo parece perigo na trama de Hicth, e até poderia ter funcionado, se ele não tivesse se perdido no enredo e nos atrasos de entrega de seu trabalho como artista. 
... mas vai caindo de qualidade... 

E isso gerou uma queda brusca de qualidade; tanto em arte quanto principalmente em roteiro. Admito que continuei a acompanhar quase no automático e na base da teimosia. O trabalho começou a ficar preguiçoso e mal-acabado, roteiro raso e arte preguiçosa. Com isso a última edição sua LJA teve roteiro de Tony Bedard (argumento de Hicth) e arte de Tom Derenick. Isso mostra como o criador estava bem perdido. Há sim bons momentos no começo do arco, mas logo se perde na inabilidade do criador. Isso me fez ter certeza de Liga da Justiça de Renascimento é de longe uma das que menos quero pegar, já que é Hicth quem escreve. O problema dele foi tentar emular o clima de Supremos, obra da Marvel que ele ilustrou belamente e que teve roteiro de Mark Millar, mas ele passou longe disso. Pra completar a HQ no Brasil veio no formato mix e de lambuja trazia o terrível Cyborg, numa maratona de estórias simplesmente terríveis, quase amadoras. Era tão ruim que eu passava dias para ler. Apenas as artes de Felipe Watanabe, Daniel HDR e Júlio Ferreira salvam essa HQ da total desgraça vergonhosa. 
... e a Liga da Justiça pede socorro! 

Seja como for, LJA dentro de Os Novos 52 de Bryan Hicth é uma etapa muito ruim dna história dessa equipe e ficou pra trás... mas não é um alento tão bom assim, tendo em vista que ele continuou na equipe escrevendo para a linha Renascimento. Mas aí já é outra história... 

NOTA (geral): 3,0

Liga da Justiça da América
Edições: 10 (encerrada)
Capa: Canoa com grampos

Papel: LWC
Páginas: 68 (média)
Editora: Panini
Editora original: DC Comics
HQs da publicação: Liga da Justiça e Cyborg

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