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Os Novos 52: Flash vol. 01 e vol. 02 (Resenha Quadrinhos)


Os Novos 52- Flash Vol. 1• Seguindo em Frente | NOTA: 🌟🌟🌟🌟🌟🌟½

Roteiro: Francis Manapul e Brian Buccellato.
Arte: Francis Manapul com cores direto no lápis de Brian Buccellato.
Data de lançamento: Junho de 2015
Páginas: 196
Preço: R$ 29,90
Acabamento: Capa dura
Editora: Panini Comics



Da primeira vez que tentei ler isso eu não consegui. Já achei ruim nas duas primeiras HQs e parei. Da segunda vez eu consegui, mas isso já mais de um ano depois, tentando manter a mente aberta. Só que mesmo assim continuou sendo um material bem fraco. O colorista Brian Buccellato e o artista Francis Manapul se juntaram para recomeçar o Flash em Os Novos 52 e o resultado é uma arte bonita com uma boa química entre lápis e cores. Já o roteiro... Patina bastante com um Flash apático e um arco que pra mim foi desinteressante. Escrever o Flash depois de duas fases tão aclamadas como foram as etapas de Mark Waid e Geoff Johns não é uma tarefa fácil. E logo um personagem que teve uma importância muito grande dentro do Reboot da DC Comics quando surgiu Os Novos 52- ainda que a fagulha tenha sido Wally West e não Barry Allen. Este último é que é a estrela da retomada do personagem. Mas Bucellato e Manapul escrevem um Flash que parece inseguro e sem certeza de sua real potencialidade. Claro que é uma versão de "recomeço", mas ainda o personagem fica estático frente ao seu legado. Na trama um antigo amigo de Barry Allen aparece e o Flash descobre que na verdade ele tem clones o perseguindo numa estória mirabolante que soa bizarra e sem muito nexo. Ainda nesse volume Allen enfrenta um furioso Capitão Frio e isso acaba para levando para o arco seguinte no próximo volume. Entrelinhas, os dois artistas deram boa voz aos coadjuvantes, os deixando dentro da trama e não apenas como muletas para o Flash/Barry Allen. Quanto a arte, o trabalho é muito bem executado, mas é só. 



                 Os Novos 52- Flash Vol. 2 • A Revolução dos Vilões NOTA: 🌟🌟🌟🌟🌟

Roteiro: Francis Manapul e Brian Buccellato. 
Arte: Francis Manapul, Marcus To, com artes adicionais de Scott Kolins, Diógenes Neves e Marcio Takara 
Data de lançamento: novembro de 2016 
Páginas: 164 
Preço: R$ 29,90 
Acabamento: Capa dura
Editora: Panini Comics 

Vou dizer isso de cara: se eu pudesse "desler" isso, eu o faria. Achei que não podia ser pior que o volume 1, mas pode. O problema é a falta de "timing" das HQs. As coisas parecem urgentes, mas é uma urgência vazia. Só pra se ter uma ideia, há uma situação em que uma personagem importante some e apesar dos esforços do Flash para resgatar a pessoa, além dele não conseguir, ele meio que dá de ombros e vai comer um cachorro-quente. Bem assim. Fora que as situações são abruptas demais. Uma quebra de passagem muito grosseira. A trama agora parte para uma treta braba entre os membros da Galeria de Vilões. Coincidentemente Barry Allen estava em Keystone City após decidir que não queria mais ser o Flash por ora por conta de umas "incríveis trapalhadas" dele mesmo. No entanto, onde o Flash está tem confusão. A Galeria briga entre si e o Flash tenta parar os dois lados. A trama fica basicamente nisso e sobra ainda uns interlúdios para passar a bandeira para o arco seguinte que estaria presente apenas no volume 3. Seja como for, reforço que o segundo volume consegue incrivelmente ser mais fraco que o primeiro.A arte de Manapul continua "bonita" com as cores de Buccellato, mas os outros artistas fazem melhor com a arte-finalizada no nanquim. Sem dúvidas o Flash merecia uma equipe criativa melhor.

E parei nesses dois volumes. Não tive mais vontade de ler a continuidade dessa equipe criativa.

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