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Mostrando postagens de junho, 2019

Chernobyl- Minissérie (resenha seriados)

                                  Chernobyl- Minissérie (Idem, EUA, 2019) ★★ ★ ★ ★ Eu era criança quando o acidente em Chernobyl aconteceu. Lembro do reboliço nas TV e algumas capas de revista da época e sabia da gravidade da situação, mesmo que eu ainda fosse bem pequeno. Até hoje eu nunca tinha me aprofundado na situação da ocorrência em si, apenas visto pequenas reportagens ou textos enxutos sobre o assunto. Mas admito que essa versão da HBO me deixou bem perplexo com o tamanho assustador do que foi esse acidente. Lá em 1986- que parece distante hoje, mas se pararmos pra analisar não faz tanto tempo assim- o acidente nuclear na usina soviética sepultou não apenas toda a região- uma cidade inteira- mas muita, muita gente mesmo. Os números oficiais são menos de 40, mas dada a proporção e magnitude do ocorrido, dá pra saber que claro que não é isso.

Monstro do Pântano cancelado... mas pode voltar

A série em Live-Action do Monstro do Pântano tem arrancado críticas positivas e por conta disso ninguém entendeu bem o cancelamento do programa. Pra começar vale lembrar que a estimativa de verba para a primeira temporada é de 80 milhões de dólares. Um valor muito alto para um programa como esses, ainda mais e levarmos em conta que foi programado para ser levado a um serviço de streaming recém inaugurado. No entanto, segundo algumas apurações de sites especializados, o verdade motivo do cancelamento foi um problema "fiscal" no estado da Carolina do Norte onde o seriado foi filmado. O estado deveria ter retornado à produção 40 milhões em impostos, mas houve um erro e apenas 14 milhões foram devolvidos- o resto caiu nas contas da Warner. Isso pode ter sido o motivo também do corte de três episódios da primeira temporada. Vale dizer, no entanto, que a Warner está estudando uma forma de trazer o programa de volta, mas pelo CW ou HBO - acredito que casaria mais com a H...

Vingadores: Ultimato (Resenha cinema)

Vingadores: Ultimato  (Avengers: Endgame, EUA, 2019) ★★ ★ ★★ Sei que demorei muito pra fazer essa resenha. E olha que assisti ao filme na estréia! Mas no principio não quis fazer pra não entregar nenhum spoiler que fosse. Depois foi uma mistura de tempo e preguiça mesmo. Mas vamos lá! Esse tempo deu pra ver o tipo de reação da galera. E apesar da apoteótica conclusão dessa fase de Marvel Studios, o filme dividiu um pouco os fãs. Alguns acharam a melhor coisa do universo. Outros acharam chato e arrastado. A verdade é que o filme em termos de "diversão frenética" é inferior a Guerra Infinita, o filme anterior. Mas é uma estória que constrói com mais calma o enrendo sem precisar ser tão urgente quanto o último. E talvez tenha sido aí que os fãs se viram surpreendidos. Vingadores Ultimato é um longa menos afobado e precisa colocar as peças no lugar. O universo sofreu uma dizimação em massa e agora as coisas parecem menos esperançosas. Os Vingadores ainda querem pegar Thano...

Aladdin (resenha cinema)

Aladdin  ( Idem, Guy Ritchie, EUA, 2019) ★★ ★ Aos poucos vou atualizando as resenhas. Aladdin em versão Live-Action me trouxe uma sensação de "deja vu" enorme. Eu só tinha assistido a versão animada em Home Vídeo , mas "rever" agora em versão "carne e osso" na telona me pareceu um repeteco menos emocionante. O filme é ruim? De verdade? Não, não é. Era difícil de verdade tirar a empatia dos personagens, a menos, claro, que os atores fossem ruins ou a direção fosse desastrada, coisa que por sorte, não é o que temos aqui. O filme é exatamente igual ao desenho de 1992. As diferenças, claro, está no contexto de que as mídias são diferentes e por conta disso, algumas coisas mudaram- mas apenas para se adaptar ao formato. Praticamente tudo que está na animação original está no filme. Inclusive as canções e uma nova também, mais alinhada com os tempos atuais sobre diversidade e empoderamento- com isso Jasmine tem um desfecho diferente.

John Wick 3: Parabellum (resenha cinemas)

John Wick 3: Parabellum  (John Wick: Chapter 3 – Parabellum, EUA, 2019) ★★ ★★ Ação brucutu dos anos de 1980/90. Acho que é bem assim que dá pra resumir John Wick como um todo, incluindo aí os dois primeiros filmes. O terceiro começa exatamente onde o segundo termina com um prêmio milionário pela cabeça de John Wick por conta de uma transgressão nas regras em que rege o mundo dos assassinatos. E bem... o filme praticamente é "apenas isso". John Wick fugindo de tudo e todos que querem levar seu corpo e receberem seus prêmio. No recheio disso tudo muita ação, mortes, tiroteios, lutas e mais tiroteios. Mas John recebe uma oportunidade de se livrar da perseguição e aí temos um fiapo de roteiro. Com essa possibilidade em vista, ele viaja até o Oriente Médio em busca do nome forte de toda a organização e se mete, claro, em outro tiroteio pesado, mas dessa vez ele tem a ajuda de uma "amiga" e seus dois cães.

Godzilla II- O Rei dos Monstros (resenha cinema)

                  Godzilla II- Rei dos Monstros (Godzilla: King of the Monsters, EUA, 2019) ★★ Admito que quando vi o trailer de Godzilla II eu fiquei bem empolgado- geralmente eu peso que "trailer é trailer e filme é filme". Mas depois que eu vi mais "algumas vezes" e pensei: Opa! Tem um enredo aí além de ver monstros se esbofeteando no meio de uma cidade destruída? Um filme desses nem precisa ter um roteiro tão rebuscado. Claro que a galera só vai pra ver as criaturas dando uma bifas. Bem... eu fui pra ver o Godzilla metendo a porrada nos monstros. Mas mesmo um blockbuster precisa ter um roteiro no mínimo que faça algum sentido. Aqui até tem... tem alguma coisa que movimente a trama, o problema é que ele se leva a sério demais.

Puxado a Sardinha da Editora?

Hoje tem uma prática muito comum entre fãs de quadrinhos (que é os que mais sigo) de dar aquela "puxada de saco" nas editoras. Ou pra fazer a média, ou pra ganhar maior visibilidade, ou de repente até mesmo filar um gibizinho de graça. Uma coisa é certa: eu não puxo saco de empresa nenhuma. Ainda mais essas carne-de-pescoço que andam sangrando o bolso dos leitores. Eu vejo da seguinte forma: uma editora é uma empresa. Ela tem que ME conquistar com serviço decente, boas campanhas e principalmente, bons preços. Uma coisa que não se vê no Brasil hoje é TUDO ISSO junto num mesmo pacote. Mas vou dar nome aos bois logo, logo. Nenhuma editora- e vale frisar- NENHUMA editora hoje detém todas essas características no mesmo pacote. Quando se fala de preço então, aí que pega mesmo. O mercado nacional está sofrendo de um terror rançoso chamado capa dura. Tudo sai em capa dura. Com aquela lombadinha marota pra ficar bonitão na prateleira. É legal? Ahh... de repente até é. SE... vi...