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Conto

Sangue Maldito

CAPITULO II
PALAVRAS FORTES.


Carmem caminha aflita: "Oh! O que será que meu pai quer"?, ela vinha a pensar com certa apreensão. Com seus dedos enroscando-se, Carmen temia que Miguel tivesse falado algo. Quando pensa isso, Carmen logo pensa em mil pragas para jogar em Miguel. Como Miguel faria isso com ela, que lhe prometera um encontro? Mas logo seus pensamentos se esvaem. Quando Carmem adentra a sala, sua mãe e seu pai esperam juntos de Miguel. "Maldito", pensa ela e prossegue- "Como podes me entregar"?, mas Carmen não teve muito tempo para ficar com raiva de Miguel, porque seu padre não lhe dera muito espaço:


- Carmen...Como pode ficar de namorico com o filho de um homem daqueles?
- Papai... não é nada do que estás pensando... – mas Carmem nem chegou a terminar a frase.
- Cala-se, mocinha. Tu me envergonhas, Carmen. Tu sabes que Diego és um desafeto meu. Que nós... oh, Deus, por quê me fez isso?


Enquanto o pai de Carmen se lamenta, ela fulmina Miguel com os olhos. Que não demostra nada. Carmen tem vontade de saltar no pescoçode Miguel. Mas é tragada novamente pelos gritos de seu pai:


- Olha bem, Carmen... tu não vais mais encontrar-se com esse raqaz. Se te pego com ele, eu vou matá-lo e ainda te dou uma boa surra. Não quero discussão e tão pouco lamentação. Agora, vá para seu quarto agora. E só saia de lá quando colocar na cabeça que não verá mais aquele fulaninho.


Carmen, sem dar una palavra, vai para seu quarto. Olha Miguel com frieza e depois, sobe as escadas. Senhor Alberto, pai de Carmen e seu chefe, vira para Miguel:


- Olha, Miguel... muito obrigado ter me alertado. Tu foste um homem corajoso. Por isso que tenho muita fé em tu.
- Não te preocupas, Senhor... só fiz o que julguei certo. Eu sei do mal- entendido com o Senhor Diego Ventura- falou Miguel com sua voz rasteira e sempre muito calma.
- És verdade, Miguel- concordou Senhor Alberto com um aceno negativa de sua caebça- Aquele homem foi um grande safado. Eu tenho vontade de meter umas balas em sua cabeça. Mas hoje são tempos de muita politicagens...! Bem...o que importa? Faça isso, filho: volta para teu trabalho! Mais uma vez, muito obrigado...


Miguel pede permissão e sai da casa onde um colega seu o aguarda:


- Ei...Miguel...Como foi lá dentro?
- Não te preocupas, Fabrício... vamos voltar ao trabalho- disse Miguel encarando Fabrício com certa severidade.
- Calma te, homem. Há muitas vacas que tu podes cuidar... ! Agora atenta: não creio que Carmen e tampouco Adriano, vão deixa de se encontrar. E te digo mais: Adriano quando souber o que tu fizestes... Bah! Te preparas, irmão. Aquele homem és meio louco.


Miguel apenas olha para Fabrício com um pouco de indiferença.


***



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