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Mostrando postagens de março, 2008

Jumper (Cinema)

Quando você percebe que um filme é uma boa ficção científica? Bem, vai depender do tipo de expectador nerd que você é (mas isso não é regra). Existem ficções existênciais que te fazem pensar como 2001: Uma Odisséia no Espaço ; e aquelas bem mais galhofas e despretensiosas com o intuito de entretenimento fácil com uma linha bem reta como Star Wars (que eu sou fã desde pirralho, vale destacar). Mas tudo às vezes depende mesmo da visão de cada época. Hoje Star Wars dificilmente funcionaria com uma premissa tão rasa como foi há mais de 30 anos trás. Ou talvez sim, sei lá. Mas a nova trilogia de fato não funcionou nem de longe. Bem, Jumper cai na segunda categoria. Uma ficção simples de uma linha só. Como filme, ele é apenas mais um pra anteceder aos blockbusters que virão por aí como Batman, Homem de Ferro, etc. Como ficção ele falha por uma série de buracos no roteiro e na “matemática” dos poderes dos Jumpers. A pessoa que escreveu não tinha a mínima noção de física quântica. A história...

Tetris Humano

Isso é bem curioso. Quem nunca jogou Tetris na vida? Puta que pariu! Nos camelôs só o que tinha eram aqueles minigames com um joguinho e esse jogo era Tetris. Então, o suíço Guillaume Reymond catou 88 pessoas e filmou um Tetris humano. Com direito a musiquinha feito pela boca e tudo. Cara... é fantástico! É igual a um Tetris real. Esse povo é meio maluco mesmo. Tetris era um joguinho muito famoso nos tempos de Atari . Depois ganhou versões para SNES , Mega Drive e todos os consoles que vieram depois. Ainda é um jogo de raciocínio rápido e agilidade nos dedos pra num ter as peças detonadas no final.

Mundo bizarro!

Imaginem um personagem de ficção ultra-caricato visualmente. Agora imagine ele, mantendo todas as suas características “físicas” no mundo real. Acho que nos vem mil coisas na cabeça. Mas nada tão sinistro quanto isso! As feições “reais” de Homer Simpson e Mario (do jogo da Nintendo Mario Bros .) retratados com texturas humanas. Como se fossem pessoas no mundo real, mas mantendo seu visual do qual foram retirados. Bem... isso é o que vemos acima, numa produção do blog Pixeloo . Cara... é estranho pacas. Dá é medo! Hahahaha... nas ficou fantástico assim mesmo. Clique na imagem para ampliar.

A lua Titã pode abrigar vida?

Bem, bem, bem... o que sabemos é que nada sabemos de fato. Constatação meio idiota, mas óbvia. Não preciso ser cientista da NASA pra isso. Há tempos o homem tenta descobrir vida fora do Sistema Solar. Em outros mundos. Mas é sabido que algumas “esferas” do nosso sistema podem abrigar vida. Ou têm potencial para isso. É o caso das luas de Júpiter Calisto, Ganimedes e Europa, que contêm uma “combinação atmosférica” para tal. Recentemente, Titã, uma lua do planeta Saturno parece ter entrado para o holl da fama. A sonda Cassini em uma de suas passagens pelo planeta conseguiu alguns indícios de que Titã possa abrigar vida. A atmosfera da segunda maior lua do Sistema Solar é composta por organismos orgânicos (em geral hidrocarbonetos) o que faz dessa esfera uma Terra congelada como era há 4,5 bilhões de anos. Essas combinações jogam os cientistas de frente com várias possibilidades, que vêm aí possíveis oceanos na lua de Saturno o que poderia até resultar em pré-vida por lá. Como o nosso “ca...

Juno (cinema)

Um filme simples. A primeira vista ele é assim mesmo. Simples. E na verdade, não muda muito durante sua projeção. Uma guria engravida “sem querer” do melhor amigo. Ela tentar doar a criança a um casal de pessoas que detêm certo poder aquisitivo. Pronto. É basicamente isso. Mas tem um belo diferencial. Não é só uma historinha sobre uma guria que ficou grávida. É uma história sobre pessoas. Uma história escrita de forma a rodar naturalmente na mente de qualquer um. Algo sincero, que não tem a intenção de lhe ofender de maneira nenhuma. Não insulta a sua inteligência e ainda lhe dá margens para reflexão. Existe um equilíbrio sóbrio entre a comédia e o drama. Nem mais e nem mesmo. Os diálogos são rápidos, com um linguajar até chulo, mas que não soa forçado. E Juno, esse filme que causou tanto furor, é “apenas” isso. Um filme honesto. Nada de trejeitos bestas, cenas pra te fazer chorar ou papelão mexicano. Nada disso! É um filme que transcende esses clichês baratos usados em filmes doces. A...

Aranha safada!

Essa é boa... uma certa espécie de aranha usa de um artifício meio sinistro pra dar um créu numa aranha fêmea. De acordo com o site G1 , a aranha-lobo ( Pisaura Mirabilis ) se finge de morto para melhor seduzir uma parceira. É sabido que no mundo animal os machos costumam realizar certos rituais pra poder arrumar uma parceira e dar umazinha (ô vida difícil), se fingir de morto deve ser algum tipo de fetiche entre essa espécie de aranha. Foi realizada uma pesquisa num laboratório na Dinamarca para a revista New Scientist da Inglaterra. E foi constado que os machos que davam presentes e comida às fêmeas tiveram menos sucessos que os machos que ficaram deitados paradonas se fingindo de defuntos. Esses conseguiram atrair maior interesse das fêmeas e mandar ver com mais... hã... fervor e assim com mais “tcham”, conseguiram até fecundar mais ovos. Não sei que tipo de tara científica é essa de uma revista sobre ciências pra saber que tipo de abordagem “acasaladora” toma essa espécie de ar...

The 4400 Primeira Temporada

Essa é uma série no mínimo curiosa por conta de dois paralelos recentes (razoavelmente). The 4400 trata de uma série que mostra pessoas sumindo aparentemente aleatoriamente pelo mundo e em anos diferentes. O plot muda para o tempo atual e a Terra está em risco eminente quando um cometa se aproxima velozmente de nosso planeta. As grandes potências resolvem tentar bombardear o tal cometa com mísseis nuclear, mas não obtêm resultados. O “cometa” ao entra na nossa atmosfera perde velocidade e acaba descendo num lago numa cidade estadunidense. Depois de liberar uma enorme quantidade de energia, 4400 pessoas surgem desorientadas. São as pessoas que sumiram em tempos diferentes. Umas há meses e outra há mais de 50 anos. Detalhe: ninguém envelheceu. Estão exatamente como estavam quando sumiram e agora estão num mundo que seguiu sem eles. Dá o que pensar, né? Um amigo meu acabou com essa temporada, a primeira, em mãos e me emprestou. Até onde sei, The 4400 foi até a quarta temporada, encerra...

DC: A Nova Fronteira

Em uma palavra: perfeito. Umas das melhores HQs que já li. Um clássico instantâneo. Entrou pra parca lista de melhores HQs de todos os tempos como Wacthmen, Batman- Cavaleiro das Trevas I, A Queda de Murdock, Sandman ... enfim. A Nova Fronteira foi escrita e desenhada por Darwyn Cooke , um cara que trouxe aquele ar da Era de Prata dos quadrinhos há muito tempo deixados de lado pelas HQs de hoje todas metidas a fodonas. Cooke não só trás a mesma aura como atualiza os textos sem descaracterizar o intuito de nos arremeter numa viagem no tempo. O legal é que ele faz um tour por todo o histórico DC desde o começo, mostrando os personagens surgindo, outros já em atuação e outros menos conhecidos da gurizada de hoje, mas que fizeram grande sucesso em tempos passados. A trama se inicia com uma ameaça eminente se formando sem ninguém se dar conta. Paralelo a isso, o governo estadunidense vota uma lei contra os “uniformizados”, forçando-os a se registrarem para que possam continuar atuando. Qua...

Dias Comuns de um Diário Fechado- Uma Reflexão Solitária...

O que é o mais importante para você? Até onde a importância tem alguma relevância em sua vida? O quanto um toque pode ser único ou uma brisa pode fazer a diferença? As pessoas estão sempre em busca de algo. Algo que não está próximo e sim adiante. Logo ali na frente. E depois? O que estamos fazendo em relação a nós mesmo? E as pessoas que estão ao nosso redor? A vida é cheia de surpresas. Ora boas, ora ruins. É algo que simplesmente acontece. E o que estamos fazendo? De verdade. O que estamos fazendo? Estamos vivendo ou estamos respirando? Há diferenças! Não consigo lembrar a última vez em que vi o sorriso vivo de uma pessoa no meu passado. Tento, mas não consigo. Às vezes olho pela janela e só vejo as árvores e suas folhas balançando ao vento. Encaro por um tempo e algumas coisas... vêm à minha cabeça. Palavras que se formam e depois somem como se fosse fumaça. Então eu me jogo novamente em minha escuridão e me pergunto onde estou. Mas sempre sinto que algo me falta... ou que algo fal...

Um mundo sem animais...

Eis um assunto delicado. Eu poderia falar disso politizadamente, escolhendo palavras e enxugando o gelo. Mas não vou. À merda com isso! Nosso mundo... o lugar onde vivemos (e destruímos constantemente) vive uma simbiose “simples”, certo? Uma simbiose que converge para o nosso ecossistema, algo que estamos intimamente ligados. Correto, cidadãos? Positivo. Mas uma coisa me deixa meio puto. Espera... meio não. Totalmente! “Nós” estamos acabando com os animais do planeta. Isso mesmo! Um dia eu vou acordar e não vou mais nem alimentar meu cachorro. Vou alimentar uma barata porque não tenho mais animal pra alimentar. Certo, essa foi uma analogia meio exarcebada. Aí você diz “ E daí? São só animais, certo ”? Bééé... errado, criatura. Errado. São seres vivos que têm tanto o direito de respirar quanto eu ou você. “ Ah, mas tem coisas piores no mundo que uns pandas que não sabem trepar sumindo ”... aí nessa hora eu te dava um murro no olho. Mas a verdade é que sim, há problemas sociais gravíssim...