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Um mundo sem animais...

Eis um assunto delicado. Eu poderia falar disso politizadamente, escolhendo palavras e enxugando o gelo. Mas não vou. À merda com isso! Nosso mundo... o lugar onde vivemos (e destruímos constantemente) vive uma simbiose “simples”, certo? Uma simbiose que converge para o nosso ecossistema, algo que estamos intimamente ligados. Correto, cidadãos? Positivo. Mas uma coisa me deixa meio puto. Espera... meio não. Totalmente! “Nós” estamos acabando com os animais do planeta. Isso mesmo! Um dia eu vou acordar e não vou mais nem alimentar meu cachorro. Vou alimentar uma barata porque não tenho mais animal pra alimentar. Certo, essa foi uma analogia meio exarcebada. Aí você diz “E daí? São só animais, certo”? Bééé... errado, criatura. Errado. São seres vivos que têm tanto o direito de respirar quanto eu ou você. “Ah, mas tem coisas piores no mundo que uns pandas que não sabem trepar sumindo”... aí nessa hora eu te dava um murro no olho. Mas a verdade é que sim, há problemas sociais gravíssimos no mundo. Em todo canto! Mas isso não nos dar a desculpa pra aniquilarmos outros seres. Infelizmente, boa parte disso vem ou dá ignorância ou da ganância.
Os japoneses ainda caçam baleias em seus mares mesmo com a proibição do seu governo. Caçadores se jogam na Índia em busca da pele, olhos e até ossos de tigres; curandeiros chineses acreditam que o pó de osso de tigre seja medicinal (santa ignorância). Os elefantes ainda são exterminados na África por conta do marfim. A lista é imensa dos animais que são mortos por ganância pura e simples. Há mercado para tudo. O tráfico de animais gera um comércio lucrativo e põe em risco muitos animais. Principalmente animais exóticos como tucanos e araras. Os contrabandistas chegam a machucar animais para tê-los mais receptivos a compradores. Isso é ilegal, amoral e maldoso. Infelizmente, pouco se faz ainda para se proteger tais animais. Muitos governos têm planos emergenciais e leis que servem para preservar animais em extinção como reservas ecológicas, leis com multas pesadas e em boa parte do mundo tal prática é criminosa sem direito a fiança. Mas a realidade é outra. O contingente é pequeno. Sabemos que muita gente num dá a mínima, afinal, o próprio umbigo não está em jogo à primeira vista.
O avanço do homem em si já é um fator degradante. Ele toma o espaço do animal fazendo-o sair de ser habitat. Com o tempo, muitos animais irão desaparecer. Serão apenas lembranças remotas em um livro de estudos. O pior é que tudo está em nossas mãos. Não temos o direito de eliminar uma espécie por conta de nossa necessidade idiota de “sempre mais”. Fico imaginando que tipo se passa na cabeça de uma pessoa que ver prazer nisso. Na verdade, não se passa nada. A única coisa que corre bem é uma conta bem gorda num banco. Quero saber quando todos estiverem exterminados, o que vão caçar. Um dia a fonte seca, camarada. Se você é um daqueles que só liga pro seu carrinho do ano, seu PC bombado, suas futilidades de sempre, tente pelo menos não colaborar comprando animais em feiras e coisas assim. Não é grande coisa, mas se não tiver mercado, não haverá interesse. Se você não liga pra sua fauna, problema seu. Esse é um assunto importante e grave. Que está acontecendo agora. Nesse momento! Volte pro seu PC bombado e seu carrinho do ano e viva na sua ignorância. Pode não fazer diferença direta hoje, mas sua futura geração viverá esse inferno. Algo quer poderia ser controlado hoje, acabando com o amanhã. Esse tema me foi sugerido por Joyciana Rabelo. E era algo que eu já ia abordar. Porque algo é real.

Comentários

Rica Licita disse…
Apenas grata pela idéia aceita... mas é que achei mesmo que se interessaria em escrever algo assim...
:***