Em uma palavra: perfeito. Umas das melhores HQs que já li. Um clássico instantâneo. Entrou pra parca lista de melhores HQs de todos os tempos como Wacthmen, Batman- Cavaleiro das Trevas I, A Queda de Murdock, Sandman... enfim. A Nova Fronteira foi escrita e desenhada por Darwyn Cooke, um cara que trouxe aquele ar da Era de Prata dos quadrinhos há muito tempo deixados de lado pelas HQs de hoje todas metidas a fodonas. Cooke não só trás a mesma aura como atualiza os textos sem descaracterizar o intuito de nos arremeter numa viagem no tempo. O legal é que ele faz um tour por todo o histórico DC desde o começo, mostrando os personagens surgindo, outros já em atuação e outros menos conhecidos da gurizada de hoje, mas que fizeram grande sucesso em tempos passados.
A trama se inicia com uma ameaça eminente se formando sem ninguém se dar conta. Paralelo a isso, o governo estadunidense vota uma lei contra os “uniformizados”, forçando-os a se registrarem para que possam continuar atuando. Quando isso acontece, a Sociedade da Justiça, principal equipe de heróis debanda sem responder ao governo. Poucos heróis como Superman e Mulher-Maravilha continuam do lado dos governantes. Acho engraçado como alguns roteiristas gostam de mostrar o Superman como um fantoche. Isso acontece sempre com o Frank Miller. Cooke não escapa dessa “mania”. Acho meio idiota, mas é algo pequeno aqui, pois a HQ não é uma história do Superman, e sim de todos os personagens, em maior ou menor grau. Se eu fosse nomear um nome, o Lanterna Verde seria o herói desse “filme” com o Caçador de Marte sendo o melhor ator coadjuvante num elenco de estrelas. A arte simples de Cooke contraste com o roteiro bem amarrado cheio de tramas paralelas que vão de pesquisas científicas a politicagem pura e simples. E mostra a formação de grandes equipes como a Liga da Justiça, a Patrulha do Destino, Desafiadores do Desconhecido de maneira bem natural num curso que simplesmente converte-se para tal acontecimento.
Sem dúvidas um dos melhores trabalhos de super-heróis feitos nos últimos dez anos. Pela força que a HQ tem e pela arquitetação de Cooke resgatando vários personagens e jogando-os em seu habitat natural num contexto recente, mas com a atmosfera dentro de seus feitos passados. Tudo funciona como uma engrenagem onde uma coisa leva a outra. Simplesmente fiquei apaixonado pela HQ que saiu aqui em 2006 e que eu comprei na época... mas só li agora. São dois encadernados de quase duzentas páginas onde a Panini Comics reuniu a minissérie original que foi em seis edições lá fora em 2004. DC: A Nova Fronteira acaba de ganhar uma versão animada que em breve estará saindo em DVD no Brasil. Acho que esse mês, na verdade (clique AQUI para ver o trailer). Quem puder pôr as mãos nessa HQ, coloque de boas que não vai se arrepender. Essa HQ não arrastou vários prêmios Eisner (Oscar do quadrinho estadunidense) e Shuster à toa, camarada. Claro que cada leitor tem seu gosto. Se tu gostar de X-Men e achar fantástico a fase que os personagens estão passando, muito provavelmente você vai odiar a Nova Fronteira. Desenhos simples e roteiros mais bem elaborados não casam com os mutantes. Mas isso foi só exemplo aleatório. É uma ótima história em quadrinhos onde o autor traça muito os personagens e os conduz de forma genial para um final dignos dos grandes heróis.
A trama se inicia com uma ameaça eminente se formando sem ninguém se dar conta. Paralelo a isso, o governo estadunidense vota uma lei contra os “uniformizados”, forçando-os a se registrarem para que possam continuar atuando. Quando isso acontece, a Sociedade da Justiça, principal equipe de heróis debanda sem responder ao governo. Poucos heróis como Superman e Mulher-Maravilha continuam do lado dos governantes. Acho engraçado como alguns roteiristas gostam de mostrar o Superman como um fantoche. Isso acontece sempre com o Frank Miller. Cooke não escapa dessa “mania”. Acho meio idiota, mas é algo pequeno aqui, pois a HQ não é uma história do Superman, e sim de todos os personagens, em maior ou menor grau. Se eu fosse nomear um nome, o Lanterna Verde seria o herói desse “filme” com o Caçador de Marte sendo o melhor ator coadjuvante num elenco de estrelas. A arte simples de Cooke contraste com o roteiro bem amarrado cheio de tramas paralelas que vão de pesquisas científicas a politicagem pura e simples. E mostra a formação de grandes equipes como a Liga da Justiça, a Patrulha do Destino, Desafiadores do Desconhecido de maneira bem natural num curso que simplesmente converte-se para tal acontecimento.
Sem dúvidas um dos melhores trabalhos de super-heróis feitos nos últimos dez anos. Pela força que a HQ tem e pela arquitetação de Cooke resgatando vários personagens e jogando-os em seu habitat natural num contexto recente, mas com a atmosfera dentro de seus feitos passados. Tudo funciona como uma engrenagem onde uma coisa leva a outra. Simplesmente fiquei apaixonado pela HQ que saiu aqui em 2006 e que eu comprei na época... mas só li agora. São dois encadernados de quase duzentas páginas onde a Panini Comics reuniu a minissérie original que foi em seis edições lá fora em 2004. DC: A Nova Fronteira acaba de ganhar uma versão animada que em breve estará saindo em DVD no Brasil. Acho que esse mês, na verdade (clique AQUI para ver o trailer). Quem puder pôr as mãos nessa HQ, coloque de boas que não vai se arrepender. Essa HQ não arrastou vários prêmios Eisner (Oscar do quadrinho estadunidense) e Shuster à toa, camarada. Claro que cada leitor tem seu gosto. Se tu gostar de X-Men e achar fantástico a fase que os personagens estão passando, muito provavelmente você vai odiar a Nova Fronteira. Desenhos simples e roteiros mais bem elaborados não casam com os mutantes. Mas isso foi só exemplo aleatório. É uma ótima história em quadrinhos onde o autor traça muito os personagens e os conduz de forma genial para um final dignos dos grandes heróis.
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