
Hoje é o dia Mundial do Meio-Ambiente. Pra mim é um dia importante. Aliás, muito importante. Eu sempre bato nessa tecla aqui no blog, que devemos prestar mais atenção nesse fato. Para muitos o dia Mundial do Meio-Ambiente é só uma data no calendário. Não se dá presentes, não tem oba-oba, o comércio não vende mais por conta disso, quer dizer, de fato deve ser um dia sem importância pra muita gente. Mas não, não é. Devemos sempre ter em mente que dependemos do sistema ecológico, quer você queira ou não. Aliás, quer você queira enxergar ou não. Isso é real. E está acontecendo agora! Não adianta ficar bitolado nas suas coisinhas frívolas. A pessoa tem que entender que, quando esgotarmos todos os recursos, e ele vão acabar sim, estaremos rumando para, sem querer ser dramático, a nossa extinção. Ou você acha que poderemos viver uma estrutura ecológica? Isso é biologia básica. Somos simbióticos com o mundo. Mas invés de contribuirmos para o bem comum, preferimos destruir para expandir os “nossos domínios”.

Tudo, tudo mesmo, gira em torno de ganância. Exemplo simples e claro: a Mata Atlântica. Quilômetros e quilômetros devastados. Mais de 171 espécies únicas ameaçadas de extinção. Tudo isso pra quê? Pra construir prédios e condomínios. É uma das florestas tropicais mais ameaçadas do mundo. Apenas agora, com o advento da globalização, é que podemos prestar realmente atenção nas condições do nosso planeta. Furacões, chuvas, nevascas, seca... tudo completamente fora de ordem. Isso se chama conseqüências. Você de repente pode querer ficar alheio a isso e dizer: mas vai demorar um pouco, daqui pra lá em num tô mais nem os ossos na cova. E eu te chamaria de otário de marca maior. Ou imbecil. Ou cretino. Bem... são muito “adjetivos”. Primeiro que, seus filhos viveram na possível Era do Caos. Um mundo caótico sem saber como arruma as coisas, porque vive em constante contradição, dinheiro/proteção/receita. E segundo que, porque você num tá nem aí, outros devem pagar? A ganância e a alienação são duas fontes de destruição que carregam outras pessoas que não têm nada a ver.

Não é isso que quero pro meu mundo. Não é isso que quero para o futuro. Projeções a parte, devemos tentar consertar agora. Na verdade já está um pouco fora do tempo, mas ainda podemos minimizar as futuras catástrofes naturais. O mundo está apanhando. As calotas polares degelando, as florestas ficando menores, os animais sumindo, o efeito estufa deixando o clima do planeta maluco. Pode ser que pra quem esteja em seu apartamento em frente as “suas coisinhas” não ligue muito. Aliás, não dê a mínima, mas é algo que vai afetá-lo cedo ou tarde, senão ele, alguém dele. Hoje, líderes mundiais começam a fazer promessas de combate à poluição, acordos para preservação, a reciclagem de lixo... mas sabemos que isso fica apenas ali. Nesse dia. E o que podemos fazer? Cobrar. Quem manda não é os “governantes”. Quem manda é nós, os que os colocamos lá em cima. A voz da maioria, da massa é que rege as cordas, não o contrário. Isso não é um discurso político, mas a realidade e a solução. Devemos tomar as ruas, mídia, o que for pra fazer a coisa andar. Infelizmente as pessoas não se reúnem para salvar uma árvore. As pessoas preferem se unir pra dançar o “créu” feito idiotas ou beber em carnavais que é muito mais importante... pra eles, claro. Só rogo para que ainda aja tempo. Para que aja uma comoção mundial com medidas extremas para o combate à degradação do meio-ambiente. Ele é nosso modo de vida aqui. Sem ele, estaremos fadados ao nada. Precisamos dele, e não ele de nós.

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