A primeira vista eu torci o nariz, mas como eu estava procurando coisas novas pra assistir além de Lost, Heroes, Battlestar Galactica entre outras séries que acompanho, Gossip Girl foi meu escolhido aleatório. E foi na mosca, eu diria. Fui catando os episódios e assistindo na seqüência. Quando dei por mim, já estava catando apenas Gossip Girl. A trama me pareceu meio comum no inicio. Algo que qualquer serie adolescente traria normalmente. Mas de cara ela se destacou. A história se passa em Manhattan, onde acompanhamos o dia-a-dia de alunos de classe alta de Nova York. Nesse meio temos vários personagens singulares. Parece meio trivial essa premissa, mas deixe-me continuar. Toda a história gira em torno de Gossip Girl, um blog que joga os podres dos aluninhos riquinhos no ar pra quem quiser ver. Nesse meio temos Serena van der Woodsen, garota que passou um tempo sumida por conta de um segredo em seu passado e seu retorno foi flagrado por Gossip Girl e rapidamente se torna o bafa-fa-fa da escola onde volta a estudar. Ai que começa a entrar a trama diferenciada. Rapidamente vemos que sua melhor amiga, Blair Waldorf a tem como inimiga por ciúmes de seu namorado, o namorado da mesma por sua vez, Nate Archibald, gosta de Serena, que por sua vez tenta apenas reconquistar a amizade de Blair. Nesse meio entra em cena o peixe fora d`água Dan Humphrey, que sempre teve uma quedona por Serena e num ato de sorte, acaba tendo um encontro com seu sonho de consumo, a própria Serena. Novela mexicana? Não mesmo. O começo da serie pode parece meio forçada, mas logo se destaca quando algumas coisas se revelam. E não pára. Fica pior! A série é ousada e abusa do que pode. Mostra alunos fumando maconha no Central Park, menores bebendo, traições calientes, homossexualismo, mas não pense que a serie é “do mal”. As coisas são dosadas. Nada de exageros. O drama e o romance ainda são a forca por trás de tudo. A trama é muito bem contada às vistas da blogueira e seus “fantoches da vida real”. Os textos são quase reflexivos. À medida que a trama avança, novos personagens aparecem para dar mais gás na serie. Tramas paralelas começam a ganha respaldo, algumas respostas começam a ter suas respostas e podemos acompanhar o que parecia ser uma serie sobre playboys e patricinhas se tornar uma serie rica em seu universo, bem arquitetada e amarrada. Os personagens como Blair e o tarado da hora e Chuck Bass (e egocêntrico) ficam entre a glória e o ódio de quem assisti. Para os adultos temos um drama interessante entre os pais de Dan e Serena, com um passado carregado. A pequena Jenny, irmã de Dan também tem seus altos e baixos, aprendendo e errado em sua tentativa de viver entre as riquinhas da escola que estuda.O que mais gostei foi da forma que tudo foi evoluindo. Sem atropelos ou apelação. Natural, simples, sem precisar correr o risco de cair em alguma armadilha besta de produção. E por falar nisso, Josh Schwarts cuida dessa parte. Ele foi o cara que criou outra serie de sucesso O.C. (Orange Country), que aqui ganhou a alcunha de Estranho no Paraíso. Josh sabe mesmo como cuidar desse tipo de seriado. Assim como O.C., ele cuidou para que a coisa ficasse bem dosada. Mas nem tudo é obra apenas dele. Sua fonte, uma serie de livros intitulado Gossip Girl (com alguns volumes inclusive lançados no Brasil) foi sua inspiração. A blogueira Cecily Von Zigesar escreve os livros que narram a historia de uma blogueira anônima que fofoca sobre a vidinha dos riquinhos da ilha de Manhattan. A narração na serie não creditada e de Kristen Bell (Veronica Mars e Heroes). Outro ponto forte da serie e sem duvidas a trilha sonora, onde o produtor, assim co o em O.C., procurou as bandas alternativas (sabiamente) para compor os temas que rolam nos episódios. Tem uns pops bem conhecidos também. No mais, é uma serie que mesmo quem não curte esse tipo historia, pode gostar. É sincera, bem produzida e trás boas surpresas durante seu 18 episódios. A segunda temporada está prevista para setembro lá fora. Aqui em TV aberta, já se diz que o SBT pegou para passar no lugar de Lances da Vida (One Tree Hill) aos domingo antes do meio-dia. Tome tesoura. Seja como for, é uma grande série. Dê um tempo nos "blockbusters" das séries de TV (C.S.I., Lost, Heroes, Jericho, etc) e expremente uma história com pessoas comuns. Pode ser uma boa experiência.
A primeira vista eu torci o nariz, mas como eu estava procurando coisas novas pra assistir além de Lost, Heroes, Battlestar Galactica entre outras séries que acompanho, Gossip Girl foi meu escolhido aleatório. E foi na mosca, eu diria. Fui catando os episódios e assistindo na seqüência. Quando dei por mim, já estava catando apenas Gossip Girl. A trama me pareceu meio comum no inicio. Algo que qualquer serie adolescente traria normalmente. Mas de cara ela se destacou. A história se passa em Manhattan, onde acompanhamos o dia-a-dia de alunos de classe alta de Nova York. Nesse meio temos vários personagens singulares. Parece meio trivial essa premissa, mas deixe-me continuar. 
Toda a história gira em torno de Gossip Girl, um blog que joga os podres dos aluninhos riquinhos no ar pra quem quiser ver. Nesse meio temos Serena van der Woodsen, garota que passou um tempo sumida por conta de um segredo em seu passado e seu retorno foi flagrado por Gossip Girl e rapidamente se torna o bafa-fa-fa da escola onde volta a estudar. Ai que começa a entrar a trama diferenciada. Rapidamente vemos que sua melhor amiga, Blair Waldorf a tem como inimiga por ciúmes de seu namorado, o namorado da mesma por sua vez, Nate Archibald, gosta de Serena, que por sua vez tenta apenas reconquistar a amizade de Blair. Nesse meio entra em cena o peixe fora d`água Dan Humphrey, que sempre teve uma quedona por Serena e num ato de sorte, acaba tendo um encontro com seu sonho de consumo, a própria Serena. Novela mexicana? Não mesmo.
O começo da serie pode parece meio forçada, mas logo se destaca quando algumas coisas se revelam. E não pára. Fica pior! A série é ousada e abusa do que pode. Mostra alunos fumando maconha no Central Park, menores bebendo, traições calientes, homossexualismo, mas não pense que a serie é “do mal”. As coisas são dosadas. Nada de exageros. O drama e o romance ainda são a forca por trás de tudo. A trama é muito bem contada às vistas da blogueira e seus “fantoches da vida real”. Os textos são quase reflexivos. À medida que a trama avança, novos personagens aparecem para dar mais gás na serie. Tramas paralelas começam a ganha respaldo, algumas respostas começam a ter suas respostas e podemos acompanhar o que parecia ser uma serie sobre playboys e patricinhas se tornar uma serie rica em seu universo, bem arquitetada e amarrada. Os personagens como Blair e o tarado da hora e Chuck Bass (e egocêntrico) ficam entre a glória e o ódio de quem assisti. Para os adultos temos um drama interessante entre os pais de Dan e Serena, com um passado carregado. A pequena Jenny, irmã de Dan também tem seus altos e baixos, aprendendo e errado em sua tentativa de viver entre as riquinhas da escola que estuda.
O que mais gostei foi da forma que tudo foi evoluindo. Sem atropelos ou apelação. Natural, simples, sem precisar correr o risco de cair em alguma armadilha besta de produção. E por falar nisso, Josh Schwarts cuida dessa parte. Ele foi o cara que criou outra serie de sucesso O.C. (Orange Country), que aqui ganhou a alcunha de Estranho no Paraíso. Josh sabe mesmo como cuidar desse tipo de seriado. Assim como O.C., ele cuidou para que a coisa ficasse bem dosada. Mas nem tudo é obra apenas dele. Sua fonte, uma serie de livros intitulado Gossip Girl (com alguns volumes inclusive lançados no Brasil) foi sua inspiração. A blogueira Cecily Von Zigesar escreve os livros que narram a historia de uma blogueira anônima que fofoca sobre a vidinha dos riquinhos da ilha de Manhattan. A narração na serie não creditada e de Kristen Bell (Veronica Mars e Heroes). Outro ponto forte da serie e sem duvidas a trilha sonora, onde o produtor, assim co o em O.C., procurou as bandas alternativas (sabiamente) para compor os temas que rolam nos episódios. Tem uns pops bem conhecidos também.
No mais, é uma serie que mesmo quem não curte esse tipo historia, pode gostar. É sincera, bem produzida e trás boas surpresas durante seu 18 episódios. A segunda temporada está prevista para setembro lá fora. Aqui em TV aberta, já se diz que o SBT pegou para passar no lugar de Lances da Vida (One Tree Hill) aos domingo antes do meio-dia. Tome tesoura. Seja como for, é uma grande série. Dê um tempo nos "blockbusters" das séries de TV (C.S.I., Lost, Heroes, Jericho, etc) e expremente uma história com pessoas comuns. Pode ser uma boa experiência.
Comentários