Faz tempo que não vou pro interior. Muito tempo mesmo! Mas admito que sinta saudade daquele lugar. Sou um “típico homem da cidade”, mas nada se compara a beleza da caatinga. Para muitos é um lugar seco e áspero. Com o calor de rachar o crânio. Em muitas partes sim, dependendo do período do ano. Mas mesmo que esteja com aquela cara de que nada se mexe, acinzentado onde parece que o ar nem corre, o lugar é lindo. Ele proporciona uma beleza atípica, digna de uma fotografia das mais deslumbrantes. Geralmente o interior, aliás, o nordeste e seu interior são vistos por muito como sinônimo de pobreza, morte, fome... o que infelizmente acontece em algum grau. É uma situação sociológica e demográfica difícil de apurar e de ser auxiliado. Não porque o governo não pode, mas sim porque nosso governo não liga. Não como deveria.
Mas tirando todas essas mazelas e visando um olhar puramente gráfico, estamos diante de uma das maravilhas mais bem arquitetadas e de fácil acesso que podemos dispor. Às vezes vejo uns “abestados” enchendo a boca e dizendo que sertão é pra pobre e “subir a serra” é o que há. É descolado! Sem dúvidas que uma boa serra proporciona um clima agradável, mas não menospreze a plasticidade de um visual tão rico e nobre como é o interior nordestino. Quem tiver a oportunidade de sentar numa pedra com uma fogueira acesa contando causos no meio dos matos secos, o faça. Eu já fiz e é uma sensação única. E mais: as pessoas simples que vivem nesses lugares te acolhem melhor que uma pessoa toda “instruída”, cheia de vaidade, poluída pela ótica egoísta do mundo comum, das grandes cidades, que pode existir até mesmo em cidades pequenas do interior.
Mas o sertanejo, aquele vive do sertão, que tira dele a sua vida é em geral pessoas muito receptivas. Que fazem uma comunhão perfeita entre a natureza silvestre, as dificuldades latentes e a simbiose homem/caatinga. Lembro que quando eu ia pra Sobral, ficava na casa da minha avó, no alto de monte de areia e pedras vermelhas e em volta de uma caatinga maravilhosa. Tive oportunidade de ver o sertão de duas formas. Uma na seca, quando as árvores mal tinham folhas, algumas vazantes estavam secam com o fundo enlameado, mas ainda mantendo seu equilíbrio ecológico de pé. E tive a oportunidade de ver o quão tudo isso se transforma no inverno, com árvores, frutos, pássaros, peixes... uma variedade enorme de beleza e apreciação, independente do período. É um lugar bonito que merece ser visitado!
Faz tempo que não vou pro interior. Muito tempo mesmo! Mas admito que sinta saudade daquele lugar. Sou um “típico homem da cidade”, mas nada se compara a beleza da caatinga. Para muitos é um lugar seco e áspero. Com o calor de rachar o crânio. Em muitas partes sim, dependendo do período do ano. Mas mesmo que esteja com aquela cara de que nada se mexe, acinzentado onde parece que o ar nem corre, o lugar é lindo. Ele proporciona uma beleza atípica, digna de uma fotografia das mais deslumbrantes. Geralmente o interior, aliás, o nordeste e seu interior são vistos por muito como sinônimo de pobreza, morte, fome... o que infelizmente acontece em algum grau. É uma situação sociológica e demográfica difícil de apurar e de ser auxiliado. Não porque o governo não pode, mas sim porque nosso governo não liga. Não como deveria. 
Mas tirando todas essas mazelas e visando um olhar puramente gráfico, estamos diante de uma das maravilhas mais bem arquitetadas e de fácil acesso que podemos dispor. Às vezes vejo uns “abestados” enchendo a boca e dizendo que sertão é pra pobre e “subir a serra” é o que há. É descolado! Sem dúvidas que uma boa serra proporciona um clima agradável, mas não menospreze a plasticidade de um visual tão rico e nobre como é o interior nordestino. Quem tiver a oportunidade de sentar numa pedra com uma fogueira acesa contando causos no meio dos matos secos, o faça. Eu já fiz e é uma sensação única. E mais: as pessoas simples que vivem nesses lugares te acolhem melhor que uma pessoa toda “instruída”, cheia de vaidade, poluída pela ótica egoísta do mundo comum, das grandes cidades, que pode existir até mesmo em cidades pequenas do interior.
Mas o sertanejo, aquele vive do sertão, que tira dele a sua vida é em geral pessoas muito receptivas. Que fazem uma comunhão perfeita entre a natureza silvestre, as dificuldades latentes e a simbiose homem/caatinga. Lembro que quando eu ia pra Sobral, ficava na casa da minha avó, no alto de monte de areia e pedras vermelhas e em volta de uma caatinga maravilhosa. Tive oportunidade de ver o sertão de duas formas. Uma na seca, quando as árvores mal tinham folhas, algumas vazantes estavam secam com o fundo enlameado, mas ainda mantendo seu equilíbrio ecológico de pé. E tive a oportunidade de ver o quão tudo isso se transforma no inverno, com árvores, frutos, pássaros, peixes... uma variedade enorme de beleza e apreciação, independente do período. É um lugar bonito que merece ser visitado!
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