
Então catei a revista e achei bacana logo de cara porque ela diferente de todas as revistas do gênero no Brasil, a começar pela parte gráfica e editorial. Falava de tudo o que eu curtia com muita propriedade, com matérias bem conduzidas e muitas imagens. Era a revista que falava a minha lingua. Era amor à primeira vista. Foi assim o meu contato com a primeira versão da Wizard no Brasil. A revista que saia pela Editora Globo com um profissionalismo monstro só ficou nas bancas por pouco mais que um ano, encerrando suas atividades na edição de número #15. O lance foi que a revista não superou as espectativas da Editora Globo que resolveu cancelar não apenas Wizard, mas todo seu novo segmento de quadrinhos com WildCats, Gen13 e CyberForce. A revista Codinome: Strike Force já tinha pegado o beco antes. Mas eu ainda tenho as minhas 15 edições da Editora Globo em bom estado. Até alguns dias atrás eu estava folheando elas e vendo o quanto aquilo tudo é legal. Pra quem curte quadrinho no Brasil, a revista era simples o melhor que tínhamos. A versão da Globo foi a melhor até aqui.
Uma segunda versão produzida pela Editora Hangar 18 só teve uma edição e ficou por isso mesmo. Era quase no mesmo nível do da Globo. A última versão foi a da Panini Comics que era boazinha, mas ganhou muita reclamação por ceder praticamente 50% de suas páginas a quadrinhos tapa-buracos da DC e Marvel. Os leitores odiavam. A revista teve de mudar de nome um tempo depois por causa do curso de idiomas Wizard no Brasil e passou a se chamar Wizamania. Hoje está em "animação suspensa". Não temos nenhuma revista do porte da Wizard no Brasil hoje. A Sci-Fi e Mundo dos Super-Heróis quase cumpre o papel, mas ainda falta mais diversificação- principalmente da Mundo Super-Heróis que é o seguimento natural da Wizard.
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