Acredito que muita gente tenha assistido algum episódio perdido de Anos Incríveis na TV Cultura quando o mesmo passava na rede. Recentemente consegui a primeira temporada do seriado dublado e ainda com a marca d´água da TV Cultura no canto superior esquerdo. Viva a Internet! São apenas seis episódios que formam essa temporada, mas de cara já vemos que o programa se destaca de forma clara e limpa. Ele te segura. Te joga num mar de saudosismo. Não lembro exatamente quando assisti a isso na TV. Acho que minha lembrança mais distante é entre 1997 e 1998. Mas lembro que eu depois que comecei a assistir, eu não perdia um.Às vezes a emissora mudava o programa de horário ou simplesmente tirava do ar, mas aos trancos e barrancos eu ia acompanhando as "aventuras" de Kevin Arnold (Fred Savage), o jovem de classe média que morava no suburbio. Como uma história tão simples, pode ser tão fantástica? Acredito que a forma de se contar uma história tem seus muito méritos. E é o que acontecia com Anos Incríveis. O foco mostrava uma família com seus erros e acertos entre os anos de 1960 e 1970. A ambientação, as preocupações com o momento politico do pais, Guerra do Vietnã, liberdade de expressão se chocam entre o amor do protagonista pela amiga da vizinha Winnie Cooper (Danica McKellar), e a amizade leal com Paul Pfeiffer (Josh Saviano).Era um típico "modo de vida Americano". Era tudo o que eles eram naquele período. A história toda é narrada por um Kevin Arnold mais velho, fazendo piadinhas e filosofando entre suas cenas ainda jovem. Mostrando como seu pai Jack Arnold (Dan Lauria) apesar de ser estressado, era um amante da família, como Norma Arnold (Alley Mills) era uma mãe dedicada e como o irmão Wayne Arnold (Jason Hervey) era um puta chato clichê e a irmã "paz e amor" Karen Arnold (Olivia d'Abo) era a voz dissidente na casa. Acredito que esse tipo de formarto de seriado não existia até Anos Incríveis estrear em 1988. Hoje seriados como Todo Mundo Odeia o Chris e O Manual de Sobrevivência do Ned bebem bastante dessa fonte, principalmente o primeiro, que mostra uma família negra vivendo as mudanças dos anos de 1980, mas mais calcado na comédia. Anos Incríveis é um seriado fantástico que nunca deveria sair do ar.Simples, bem produzido e sem apelação. Quando a versão de Joe Cocker para With a Little Help from My Friends dos Beattles toca na abertuda do programa, você de cara já fica sentado ansioso pelo episódio que se seguirar. O seriado teve seis temporadas e foi encerrado em 1993 nos Estados Unidos. No Brasil eu assistia caóticamente pela TV Cultura, mas consegui ver o que muita gente não conseguiu: o último episódio, um achado raro dentro da grade daquela emissora. Em tempo, eu geralmente prefiro assistir filmes e seriados legendados (detesto os dublados), mas esse eu faço questão de ver dublado. A dublagem da versão brasileira é simplesmente fantástica.
Acredito que muita gente tenha assistido algum episódio perdido de Anos Incríveis na TV Cultura quando o mesmo passava na rede. Recentemente consegui a primeira temporada do seriado dublado e ainda com a marca d´água da TV Cultura no canto superior esquerdo. Viva a Internet! São apenas seis episódios que formam essa temporada, mas de cara já vemos que o programa se destaca de forma clara e limpa. Ele te segura. Te joga num mar de saudosismo. Não lembro exatamente quando assisti a isso na TV. Acho que minha lembrança mais distante é entre 1997 e 1998. Mas lembro que eu depois que comecei a assistir, eu não perdia um.
Às vezes a emissora mudava o programa de horário ou simplesmente tirava do ar, mas aos trancos e barrancos eu ia acompanhando as "aventuras" de Kevin Arnold (Fred Savage), o jovem de classe média que morava no suburbio. Como uma história tão simples, pode ser tão fantástica? Acredito que a forma de se contar uma história tem seus muito méritos. E é o que acontecia com Anos Incríveis. O foco mostrava uma família com seus erros e acertos entre os anos de 1960 e 1970. A ambientação, as preocupações com o momento politico do pais, Guerra do Vietnã, liberdade de expressão se chocam entre o amor do protagonista pela amiga da vizinha Winnie Cooper (Danica McKellar), e a amizade leal com Paul Pfeiffer (Josh Saviano).
Era um típico "modo de vida Americano". Era tudo o que eles eram naquele período. A história toda é narrada por um Kevin Arnold mais velho, fazendo piadinhas e filosofando entre suas cenas ainda jovem. Mostrando como seu pai Jack Arnold (Dan Lauria) apesar de ser estressado, era um amante da família, como Norma Arnold (Alley Mills) era uma mãe dedicada e como o irmão Wayne Arnold (Jason Hervey) era um puta chato clichê e a irmã "paz e amor" Karen Arnold (Olivia d'Abo) era a voz dissidente na casa. Acredito que esse tipo de formarto de seriado não existia até Anos Incríveis estrear em 1988. Hoje seriados como Todo Mundo Odeia o Chris e O Manual de Sobrevivência do Ned bebem bastante dessa fonte, principalmente o primeiro, que mostra uma família negra vivendo as mudanças dos anos de 1980, mas mais calcado na comédia. Anos Incríveis é um seriado fantástico que nunca deveria sair do ar.
Simples, bem produzido e sem apelação. Quando a versão de Joe Cocker para With a Little Help from My Friends dos Beattles toca na abertuda do programa, você de cara já fica sentado ansioso pelo episódio que se seguirar. O seriado teve seis temporadas e foi encerrado em 1993 nos Estados Unidos. No Brasil eu assistia caóticamente pela TV Cultura, mas consegui ver o que muita gente não conseguiu: o último episódio, um achado raro dentro da grade daquela emissora. Em tempo, eu geralmente prefiro assistir filmes e seriados legendados (detesto os dublados), mas esse eu faço questão de ver dublado. A dublagem da versão brasileira é simplesmente fantástica.
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