Eu sempre falo aqui do
Superman, que é de longe meu personagem favorito, ainda que ele seja um cuzão. Na verdade, eu sou fã da
DC Comics. O que isso quer dizer? Quer dizer que gosto dos gibis dessa editora estadunidense que aloca
Batman,
Liga da Justiça,
Flash,
Mulher Maravilha,
Lanterna Verde,
Superman e uma porrada de personagens dados como "heróicos". Já na casa da concorrente, a
Marvel Comics de personagens como o
Hulk,
X-Men,
Demolidor,
Quarteto Fantastico, eu tenho poucos personagens que realmente eu gosto. Depende muito da fase. Mas tem um em especial que eu curto muito. É meio "clichê" gostar dele, mas é o
Homem-Aranha. O personagem criado por
Stan Lee e
Steve Ditko foi sem dúvidas um divisor de águas no mercado "heróico" dos quadrinhos. Até então, personagens em quadrinhos eram "pura ação" e frases de efeito. Mas com o Aranha algo novo aconteceu. Ele era como eu ou você. Um personagem com problemas comuns como conta de aluguel, busca por emprego, problemas amorosos, grana, brigas na escola... essas coisas. Rapidamente o Peter Parker se tornou um cara legal e o Homem-Aranha o "amigão da vizinhança". Surgia em 1962 no mês de agosta na revista
Amazing Fantasy #15 o personagem que muitos adoram amar. O Espetacular Homem-Aranha. Lembro de ser fã do Superman- ou Super-Homem na época- desde pequeno. Mas lembro também de gostar bastante do Homem-Aranha e eu até assistia aquele seriado tosco do final dos anos 70 com
Nicholas Hammond como Aranha/Peter Parker. Não na época, pois no final dessa década eu ainda tinha 2 anos de idade, mas a (extinta)
Rede Manchete tinha em sua grade fantástica (e não é sarcasmo) na década de 80 esse seriado, que eu achava muito bom (pra minha cabeça quando pouca idade), mas que todo mundo sabe que era um lixo.
Só vim comprar minha primeira HQ do Homem-Aranha na década de 1990. Bem no comecinho. Eu estava vindo de viagem de uma cidade no interior aqui do Ceará, a mais de 250 quilometros de Fortaleza e para minha surpresa a banquinha da rodoviária tinha uma edição do Homem-Aranha. Para ser mais exato, a edição #86 da republicadora
Abril Jovem. Ali eu vi o Homem-Aranha de uniforme negro, mas já livre do Simbionte Venon, cair no braço com o Senhor do Fogo. Cara, que aventura quente (isso foi infamia minha)! Eu não tinha o hábito de ler quadrinhos, mas esse edição eu li duas vezes no caminho de volta para casa. Até esqueci o enjoou! Ainda hoje eu tenho essa edição. Antes eu já tinha lido HQs do Homem-Aranha emprestado pelos meus primos ou alguns amigos, mas muito aleatoriamente. Apesar de gostar do personagem, eu nunca colecionei revistas em quadrinhos do herói da Marvel. Minha grana sempre ia pro Batman ou Superman. E antes... para
Cebolinha,
Cascão ou
Mônica. Quando comecei de fato a entrar no mundo dos quadrinhos ali em 1994, eu comecei a colecionar quadrinhos mensalmente. Então eu consegui em sebos algumas edições antigas do Homem-Aranha como Teia do Aranha e o próprio título mensal do Cabeça-de-Teia. Eu acabei comprando bastante foi
Homem-Aranha 2099, a versão futurista do personagem. Cheguei a comprar da edição#04 até a #23.
Depois comprei também bastante edições de
Homem-Aranha Millenium há alguns anos atrás já pela Panini Comics, mas parei por falta de grana. Essas foram as únicas revistas do Aranha regular que acompanhei por tanto tempo. Nunca colecionei a de linha, a revista cronologica do personagem. O que acontecia era d´eu acompanhar alguns números soltos ou fases, como aconteceu quando
Mark Millar e
Terry Dodson ficaram na revista por 12 edições estadunidenses e 10 da brasileira, número menor por conter mais HQs que na versão original. Depois dessa fase, eu abandonei o personagem. Ainda li bastante edições da pior fase do personagem, a chamada "Fase dos Clones". Como eu tinha um amigo que trabalha em uma banca, eu não comprava essa merda, eu pegava emprestado, lia e devolvia. Hehehe! Dizem que a fase Um Dia a Mais foi horrível, quando o Homem-Aranha, que tinha revelado sua indentidade secreta durante uma fase pesada da Marvel acabou tendo seus problemas resolvidos por "magia" e voltou a ter indentidade secreta e pior, solteiro. Muita gente teve raiva disso! Essa fase nem cheguei a ler, mas duvido que tenha sido pior e mais desastrosa que as dos Clones. Por fim, o Aranha ganhou três filmes para o cinema, sendo que apenas o primeiro e o segundo prestam e várias séries animadas, sendo a última delas a melhor sem dúvidas. Mesmo sendo fã do Superman, DC Comics e criações mais barra-pesadas como Preacher, Authority e Hitman, o Homem-Aranha me lembra que o que acontece com ele pode acontecer com qualquer um. É nisso que ele faz a diferença. Por isso ele é o "Amigão da Vizinhança".
Eu sempre falo aqui do Superman, que é de longe meu personagem favorito, ainda que ele seja um cuzão. Na verdade, eu sou fã da DC Comics. O que isso quer dizer? Quer dizer que gosto dos gibis dessa editora estadunidense que aloca Batman, Liga da Justiça, Flash, Mulher Maravilha, Lanterna Verde, Superman e uma porrada de personagens dados como "heróicos". Já na casa da concorrente, a Marvel Comics de personagens como o Hulk, X-Men, Demolidor, Quarteto Fantastico, eu tenho poucos personagens que realmente eu gosto. Depende muito da fase. Mas tem um em especial que eu curto muito. É meio "clichê" gostar dele, mas é o Homem-Aranha. O personagem criado por Stan Lee e Steve Ditko foi sem dúvidas um divisor de águas no mercado "heróico" dos quadrinhos. Até então, personagens em quadrinhos eram "pura ação" e frases de efeito. Mas com o Aranha algo novo aconteceu. Ele era como eu ou você. Um personagem com problemas comuns como conta de aluguel, busca por emprego, problemas amorosos, grana, brigas na escola... essas coisas. Rapidamente o Peter Parker se tornou um cara legal e o Homem-Aranha o "amigão da vizinhança". Surgia em 1962 no mês de agosta na revista Amazing Fantasy #15 o personagem que muitos adoram amar. O Espetacular Homem-Aranha. Lembro de ser fã do Superman- ou Super-Homem na época- desde pequeno. Mas lembro também de gostar bastante do Homem-Aranha e eu até assistia aquele seriado tosco do final dos anos 70 com Nicholas Hammond como Aranha/Peter Parker. Não na época, pois no final dessa década eu ainda tinha 2 anos de idade, mas a (extinta) Rede Manchete tinha em sua grade fantástica (e não é sarcasmo) na década de 80 esse seriado, que eu achava muito bom (pra minha cabeça quando pouca idade), mas que todo mundo sabe que era um lixo.
Só vim comprar minha primeira HQ do Homem-Aranha na década de 1990. Bem no comecinho. Eu estava vindo de viagem de uma cidade no interior aqui do Ceará, a mais de 250 quilometros de Fortaleza e para minha surpresa a banquinha da rodoviária tinha uma edição do Homem-Aranha. Para ser mais exato, a edição #86 da republicadora Abril Jovem. Ali eu vi o Homem-Aranha de uniforme negro, mas já livre do Simbionte Venon, cair no braço com o Senhor do Fogo. Cara, que aventura quente (isso foi infamia minha)! Eu não tinha o hábito de ler quadrinhos, mas esse edição eu li duas vezes no caminho de volta para casa. Até esqueci o enjoou! Ainda hoje eu tenho essa edição. Antes eu já tinha lido HQs do Homem-Aranha emprestado pelos meus primos ou alguns amigos, mas muito aleatoriamente. Apesar de gostar do personagem, eu nunca colecionei revistas em quadrinhos do herói da Marvel. Minha grana sempre ia pro Batman ou Superman. E antes... para Cebolinha, Cascão ou Mônica. Quando comecei de fato a entrar no mundo dos quadrinhos ali em 1994, eu comecei a colecionar quadrinhos mensalmente. Então eu consegui em sebos algumas edições antigas do Homem-Aranha como Teia do Aranha e o próprio título mensal do Cabeça-de-Teia. Eu acabei comprando bastante foi Homem-Aranha 2099, a versão futurista do personagem. Cheguei a comprar da edição#04 até a #23.
Depois comprei também bastante edições de Homem-Aranha Millenium há alguns anos atrás já pela Panini Comics, mas parei por falta de grana. Essas foram as únicas revistas do Aranha regular que acompanhei por tanto tempo. Nunca colecionei a de linha, a revista cronologica do personagem. O que acontecia era d´eu acompanhar alguns números soltos ou fases, como aconteceu quando Mark Millar e Terry Dodson ficaram na revista por 12 edições estadunidenses e 10 da brasileira, número menor por conter mais HQs que na versão original. Depois dessa fase, eu abandonei o personagem. Ainda li bastante edições da pior fase do personagem, a chamada "Fase dos Clones". Como eu tinha um amigo que trabalha em uma banca, eu não comprava essa merda, eu pegava emprestado, lia e devolvia. Hehehe! Dizem que a fase Um Dia a Mais foi horrível, quando o Homem-Aranha, que tinha revelado sua indentidade secreta durante uma fase pesada da Marvel acabou tendo seus problemas resolvidos por "magia" e voltou a ter indentidade secreta e pior, solteiro. Muita gente teve raiva disso! Essa fase nem cheguei a ler, mas duvido que tenha sido pior e mais desastrosa que as dos Clones. Por fim, o Aranha ganhou três filmes para o cinema, sendo que apenas o primeiro e o segundo prestam e várias séries animadas, sendo a última delas a melhor sem dúvidas. Mesmo sendo fã do Superman, DC Comics e criações mais barra-pesadas como Preacher, Authority e Hitman, o Homem-Aranha me lembra que o que acontece com ele pode acontecer com qualquer um. É nisso que ele faz a diferença. Por isso ele é o "Amigão da Vizinhança".
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