Série: The Hard Times of RJ BergerProdução: MTV
Criadores: David Katzenberg e Grahame-Smith Seth
Episódios: 12
Ano: 2010
Quando vou assistir qualquer coisa, tento sempre limpar minha mente de tudo que conheço. Então quando eu tive contato com The Hard Times of RJ Berger, seriado de humor da MTV foi impossível não me ater as comparações obvias do gênero de seriado de humor adolescente com suas gags, personagens estereotipados, situações vistas milhões de vezes em filmes como American Pie que existe aos montes por aí. Mas fiquei surpreendido como os produtores resolveram os problemas de “comparismos”. The Hard Times of RJ Berger é muito mais que apenas um seriado de humor adolescente. Ele é um seriado sobre amizade e amor. Tá... mesmo que aja muitas situações de flatulência, brigas escolares e a batida “garota perfeita do qual o protagonista sempre sonha”, o seriado acaba indo além em determinados momentos, saindo do esquemão de humor fácil.
Os produtores e criadores David Katzenberg e Grahame-Smith Seth chamam o seriado de “o encontro entre Anos Incríveis com Superbad”, e nisso em concordo e ainda acrescento o seriado bizarro The Hung. Só a nível de compreensão: Anos Incríveis foi um seriado bacana do final dos anos 80 (do século passado) que tinha como pano de fundo o cenário dos anos 60 e 70 com um jovem protagonista que sempre se ferrava em busca de seu grande amor. Era inocente e divertido. Superbad é um filme de humor onde adolescentes tentam comer garotas gostosas. Palavrões são o forte do longa que não se prende ao humor de peidos, quedas e merdas assim. O engraçado está no texto e nas situações. E The Hung é o seriado sobre um homem de mais de 40 anos que tem um super pau e tenta tirar vantagem de seu “dom”. É um seriado de humor sem muito humor.
Junte tudo isso, mexa bem e você terá The Hard Times of RJ Berger. O protagonista é R.J. Berger vivido Jareb Dauplaise (Paul Iacono), jovem nerd de 15 anos que não come ninguém e tem um amor platônico pela “líder de torcida loira e gostosa” chamada Jenny interpretada por Amber Lacaster (esse é o lado Anos Incríveis). Seu melhor amigo é um gordinho nerd Miles (Jareb Dauplaise) desbocado que quer perder o cabaço custe o que custar e fará de tudo ao seu alcance (esse é o lado Superbad). R.J. tem uma amiga de infância chamada Lily (Kara Taitz) que é completamente apaixonada por ele e tenta convencê-lo de comê-la de todas as posições possíveis e em todos os buracos cabíveis (bem cru assim mesmo). Com motivações tão batidas o seriado engata bem não na premissa óbvia, mas em sua execução como história. É aí que a diferença se faz e a série sai da sombra de suas comparações citadas. Mesmo tomando soco do namorado da loirinha chefe de torcida, R.J. acaba se aproximando de seu sonho quando a mesma resolve aprender biologia com o nerd magricela.
E isso gera vários conflitos com o namorado “jogador de futebol fodão e gostosão” da série. Tudo muito batido, mas bem orquestrado de maneira sincera. Algumas peculariedades da série também são divertidas como um pequeno trecho animado em todos os episódios, a trilha sonora bem atualizada, os pais sexualmente muito ativos, o divertido técnico de basquete, que também é conselheiro da escola e só dá conselhos fodas e claro, o apelido de R.J. que é tripé. Porque? Ele tem um pau enorme e toda a escola sabe disso (esse é o lado The Hung). São essas peculariedade que fazem de The Hard Times of RJ Berger um seriado divertido e bom de se ver. Não é um C.S.I., Lost ou Friends, mas diverte um bocado. Se você tiver a chance de assistir e num for “sofisticado demais, super nerd fodástico e crítico compulsivo em busca do perfeito”, é uma boa pedida. A segunda temporada já foi encomendada pela MTV estadunidense.
Os produtores e criadores David Katzenberg e Grahame-Smith Seth chamam o seriado de “o encontro entre Anos Incríveis com Superbad”, e nisso em concordo e ainda acrescento o seriado bizarro The Hung. Só a nível de compreensão: Anos Incríveis foi um seriado bacana do final dos anos 80 (do século passado) que tinha como pano de fundo o cenário dos anos 60 e 70 com um jovem protagonista que sempre se ferrava em busca de seu grande amor. Era inocente e divertido. Superbad é um filme de humor onde adolescentes tentam comer garotas gostosas. Palavrões são o forte do longa que não se prende ao humor de peidos, quedas e merdas assim. O engraçado está no texto e nas situações. E The Hung é o seriado sobre um homem de mais de 40 anos que tem um super pau e tenta tirar vantagem de seu “dom”. É um seriado de humor sem muito humor.
Junte tudo isso, mexa bem e você terá The Hard Times of RJ Berger. O protagonista é R.J. Berger vivido Jareb Dauplaise (Paul Iacono), jovem nerd de 15 anos que não come ninguém e tem um amor platônico pela “líder de torcida loira e gostosa” chamada Jenny interpretada por Amber Lacaster (esse é o lado Anos Incríveis). Seu melhor amigo é um gordinho nerd Miles (Jareb Dauplaise) desbocado que quer perder o cabaço custe o que custar e fará de tudo ao seu alcance (esse é o lado Superbad). R.J. tem uma amiga de infância chamada Lily (Kara Taitz) que é completamente apaixonada por ele e tenta convencê-lo de comê-la de todas as posições possíveis e em todos os buracos cabíveis (bem cru assim mesmo). Com motivações tão batidas o seriado engata bem não na premissa óbvia, mas em sua execução como história. É aí que a diferença se faz e a série sai da sombra de suas comparações citadas. Mesmo tomando soco do namorado da loirinha chefe de torcida, R.J. acaba se aproximando de seu sonho quando a mesma resolve aprender biologia com o nerd magricela.
E isso gera vários conflitos com o namorado “jogador de futebol fodão e gostosão” da série. Tudo muito batido, mas bem orquestrado de maneira sincera. Algumas peculariedades da série também são divertidas como um pequeno trecho animado em todos os episódios, a trilha sonora bem atualizada, os pais sexualmente muito ativos, o divertido técnico de basquete, que também é conselheiro da escola e só dá conselhos fodas e claro, o apelido de R.J. que é tripé. Porque? Ele tem um pau enorme e toda a escola sabe disso (esse é o lado The Hung). São essas peculariedade que fazem de The Hard Times of RJ Berger um seriado divertido e bom de se ver. Não é um C.S.I., Lost ou Friends, mas diverte um bocado. Se você tiver a chance de assistir e num for “sofisticado demais, super nerd fodástico e crítico compulsivo em busca do perfeito”, é uma boa pedida. A segunda temporada já foi encomendada pela MTV estadunidense.
Comentários