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The Following (resenha seriados)

Eu via muita gente falando bem desse seriado criado por Kevin Williamson (roteirista dos filmes Pânico) e não é para menos. A série é um thriller bem sacado sobre a influência de um único homem em prol de assassinatos frios e cruéis. A trama mostra um professor fã de Edgar Alan Poe e seus romances góticos e ele usa os escritos do novelista como base para uma série de assassinatos. Mas estou sendo simplista em meu texto a relatar algo tão raso para a trama principal. O problema é que revelar muito estraga muitas boas surpresas. A série não me cativou muito no começo, mas logo a coisa engrena e o programa sai de "mais uma série policial de investigação" para "um thriller nervoso de gato e rato". Os protagonistas Kevin Bacon como o ex-agente do FBI Ryan Hardy e o vilão James Purefoy como Joe Carroll, traçam um verdadeiro embate de forças num cabo de guerra onde pessoas são mortas num piscar de olhos e por quem você menos espera.
Apesar de eu não gostar desse tipo de seriado, a inteligencia de The Following foi me cativando a ponto de eu não querer que acabasse logo, pois a primeira temporada são apenas 15 episódios bem frenéticos. Joe Carroll era um professor que estava assassinando mulheres usando requintes adquiridos na literatura de Poe. Hardy era o agente do FBI encarregado do caso. Notando as semelhanças entre os romances góticos de Poe e as mortes, Hardy procura o professor Carroll para pedir conselhos e os dois até que se tornam "amigos". No meio de tudo isso havia Claire Matthews (Natalie Zea), esposa de Carroll do qual Hardy adquiriu aí um certo carinho. No final parece coisa de corno, mas...! Hardy claro acaba por pegar Carroll, mas não sem antes ser esfaqueado acima do peito o obrigando a usar um marcapasso e um afastamento do FBI por tabela. Nove anos se passam e Carroll consegue montar uma seita orquestrada por pessoas que já haviam matado alguém e que o visitavam na cadeia em busca de respostas para seus demônios interiores. 
Gente fraca acabava caindo na lábia do charmoso Carroll e estava aí formada um grupo de pessoas devotadas a Carroll e seus ideais assassinos. Com tramas que se reviram e personagens de que se duvidam, The Following se mostra um programa acima das mesmices que preenchem as TVs norte americanas com personagens caricatos. Claro que The Following também tem seus personagens caricatos e suas reviravoltas previsíveis- sim, há momentos que você já sacou como funciona essas engrenagens e já espera pelo que vai acontecer, ou se surpreender- mas ainda assim é um seriado acima da média. Porém, para uma série criada por um cara que adotou o sarcasmo dos clichês em Pânico, The Following cai bastante na "clicherada" mais de uma vez. Na verdade, dezenas de vezes. Uma segunda temporada fora encomendada e já deve estar para estrear.

NOTA: 8,0

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