Fanzine Nerd

Não, não mesmo, mas o site CBR promove umas tiradas bacanas de artistas diversos reimaginando outras criações e uma fez saltar os olhos com uma versão de Akira como se fosse criado na Era de Prata por nomes como Stan Lee e Jack Kirby e o resultado é esse acima feito pelo artista Marco D´Allonso. Ficou esteticamente perfeito em todos os parâmetros. Fico como curiosidade. Akira pra mim ainda é o maior expoente do quadrinhos adulto de ficção científica japonês, pelos menos dos que eu conheço. Uma pena Katsuhiro Otomo ter vetado sua publicação no mundo por questões sem muito contexto lógico tendo em vista que ele liberou aquela aberração que estão fazendo em Hollywood com um Akira totalmente despirocado. 

Essa era uma revindicação que vinha ganhando força na internet. O retorno de Yu Yu Hakusho às bancas era só uma questão de tempo e a espera acabou. A JBC vai reeditar o mangá de sucesso no Brasil muito provavelmente a partir do segundo semestre desse ano- muita coisa depende dos originais serem entregues pela editora original. Dessa vez a JBC deve fazer o mesmo que foi feito com Rurouni Kenshin e editar num formato maior e com qualidade ao contrário dos "formatinhos" de papel de limpar bunda. Esse sim é um relançamento de peso e comemorado. A editora anunciou mais dois mangás e são eles, o interessante Prophecy e o mais do mesmo Lucifer and the Biscuit Hammer .  Prophecy O primeiro pelo que entendi é um thriller onde um cara que usa um capuz de jornal faz profecias sobre crimes hediondos que se tornam realidade postando vídeos na internet. Serão apenas três volumes. O segundo é... hmmm... prefiro tirar a sinopse do site Anime Fanzines, pois acho que lá os ...

Uma das coisas que mais me dá prazer é fazer fanzines. Simplesmente pelo puro sentido do prazer mesmo! Eu já crie inúmeros fanzines, mas o Entropia , surgido em junho de 1999, virou um xodó por várias razões simples, mas a principal foi mesmo o formato "mix" que usei podendo experimentar várias criações em HQs curtas. Ao todo foram 14 edições (de 1999 a 2005) com tentativa de bimestralidade. Claro que produção independente você não tem obrigação de estar cumprindo prazos, mas eu gostava de me impor isso. Foram 14 edições de variados personagens com urbanos, heróis, humorísticos, mangás, ficção, aventuras, fantasia e mais alguma coisa que nem lembro. Não eram super quadrinhos, a arte era bem fraca e os textos meio batidos, mas vendo hoje, acaba soando interessante, tirando todo o resto. Não eram geniais- nem de longe- mas pelo menos eram honestas, feitas por um fã de quadrinhos.  Com bases coladas e montagens com Xerox, o Entropia (e tantos outros) foi um fanzine divert...

Cá estava eu assistindo a Mad Max 2 e constatando o quanto esse filme é divertido. Em um futuro apocalíptico onde só os fortes literalmente sobrevivem sobre uma fina navalha de loucura e retrocesso evolutivo. Tirado tudo o que ele representa socialmente sobre aspectos sociais, Mad Max 2 é uma piada da verdadeira humanidade, ou de como ela se comportaria perante o fim do mundo. O pior é saber que não estamos tão longe assim dessa realidade, que só está de pé ainda por conta de um senso comum estipulado (e sempre estimulado) através de gerações. Mas até onde irá essa cortesia? No universo de Max a cortesia se resume a gasolina, comida e sobrevivência. Hoje é comum ver filmes, séries e livros sobre sociedades distópicas, vivendo em realidades salubres, onde a vida não serve nem como barganha. Mas nos dias de hoje isso não me parece tão distante já que estamos vivendo uma onda de intolerância, não apenas no Brasil, mas em vários lugares do mundo. Max Rockatansky é um cara solto no...

Liga da Justiça- Ponto de Ignição  Eu não li o evento Ponto de Ignição da DC Comics que recebeu críticas bem mornas e azedas dos fãs (e alguns poucos elogios dos fanboys ), mas a premissa na época não me interessou. Fora a sucessão de revistas que você teria de acompanhar para poder "curtir" toda a trama. Só sei que tem a ver com o Flash e que foi o estopim para Os Novos 52 . Dito isso, analisar a animação Liga da Justiça- Ponto de Ignição apenas como um filme animado se torna mais simples. Primeiro a animação que está fantástica, com ótimas cenas de ação e movimento. A parte técnica não há queixas para o tipo de animação, isto é, home vídeo (que não se costuma investir valores altos). Ainda que filmado de forma tradicional com alguma computação gráfica, ficou tudo muito bem dosado. O enredo também me agradou bastante. Sei que a tramas desse tipo costumam ser confusas e cheia de falhas, afinal, lhe dar com realidades alternativas e dimensões paralelas acaba sendo desg...

Bem, pelo menos eu não sabia, mas há uma loja online oficial da DC Comics no Brasil onde há produtos originais para venda. Admito que o site é bem fraco: só almofadas, canecas, camisas, capas para iPhones (tinha esquecido como todo mundo no Brasil tem iPhone) e só. E claro, propaganda da assinatura das revistas DC no Brasil pela Panini Comics- disparado de acordo com muitos fãs, a pior editora para se fazer uma assinatura. Seja como for e pra quem tiver curiosidade, acesse o site por esse LINK e fique decepcionado fique feliz! Como fã da DC foi broxante pra mim uma loja dessa tão... cara de bodega. 

Essa notícia é fantástica! Finalmente alguns dos mais cultuados animes serão lançados no Brasil e o melhor: em duas qualidades. A Distribuidora Versátil em parceria exclusiva com a Livraria Cultura , estará distribuindo para o mercado de home vídeo três filmes de enorme sucesso dirigidos pela lenda viva Hayao Miyazaki . Os filmes são obras inéditas no mercado no formato em que vão ser distribuídos e no caso de Princesa Mononoke , será a primeira vez no Brasil. Os filmes Nausicaä do Vale do Vento (1884), Meu Amigo Totoro (1988) e Princesa Mononoke (1998) estarão disponíveis em versão DVD e Blu- ray e tanto avulsos como em boxe. Estarão disponíveis em maio, mas já há uma pré-venda no site da Livraria Cultura. Pra mim a única burrice foi ter dado exclusividade a Cultura, pois com certeza terá uma chuva de pedidos e o fiel fã terá apenas um vendedor. 

Eu conheci Final Fight do SNES . E foi amor a primeira porrada. Eu não era muito " rato de fliperama ", pois aquelas máquinas consumiam fichas como o governo consome imposto- fliperama pra mim era vez ou outra. Então pra mim a versão de Final Fight para o Super Nintendo era a melhor coisa na época em que o joguei- claro que depois vi as diferenças gritantes entre a versão arcade e vídeo-game, mas o que mais importava pra mim era a diversão. Naquele agora distante ano de 1992, Final Fight do SNES era foda! Eu jogava numa locadora (sim, as famosas locadoras) e finalizei rápido- até o dono queria que eu finalizasse. Apesar de ter um personagem a menos (nas máquinas eram três personagens), ser mais lento e com cores mais fracas- também nem dá pra comparar a capacidade do console com o "avançado" arcade - esse game fez de mim uma pequena lenda da locadora... e apenas daquela locadora. Eu jogo hoje a versão do fliperama no emulador, mas a versão do Super Nintendo ...

O segundo trailer de X-Men- Dias de um Futuro Esquecido é sombrio, cheio de ação e que aparentemente promete. Mas eu tive um medo (ou dois). Muitos personagens! Igual a X-Men: Confronto Final onde havia muitos personagens e poucos desenvolvidos. Provavelmente boa parte desses X-Men do novo filme farão participações pontuais apenas para preencher a vontade nerd dos fãs e todo o resto se concentrará no "corpo principal" de atores (aqui é por atores, e não por relevância de personagem) vide as várias facetas de Jennifer Lawrence , a Mística, que aparece várias vezes no trailer como... ela mesma- seria aí fruto do sucesso (pra mim relativo) da atriz? Seja como for, boa parte de tudo que vi aqui no trailer me pareceu interessante. No entanto, vale ressaltar que Bryan Singer não é Matthew Vaughn . Apesar do ótimo trabalho de Singer em X-Men e X-Men 2, o diretor  Matthew Vaughn deu aos mutantes em Primeira Classe uma personalidade táctil e menos "heroizinhos dos quadri...

Eu achava que não dava para superar a primeira edição, e realmente não deu, mas de fato foi tão boa quanto. A Mundo Nerd #02 , a revista-irmã da Mundo dos Super-Heróis criadas por um grupo fantástico de fãs de cultura nerd, conseguiu manter o nível alto da primeira edição. As matérias muito bem divididas e para todos os gostos demonstra que os redatores, editores e criadores estão antenados com os fãs do seguimento. A matéria de capa com a polêmica discussão entre Star Wars e Star Trek já chama por si só o nerd de plantão. Mas pra mim três matérias superaram minhas expectativas que foram sobre Arquivo X , Doctor Who e o legado Tolkien . O que me deixa feliz é que não são matérias para chamar o fã, e sim matérias de fã para fãs. Já li muitas matérias sobre os mesmos assuntos, mas pra mim, com raras exceções, tinham o cheiro de caça-níquel, com textos pasteurizados, feitos sob encomenda apenas para entrar no " hype ". Espero que a Mundo Nerd continue com essa boa pegada, a...

Essas revistas eram a melhor coisa que existia para um fã de quadrinhos, séries e filmes. Numa época em que a Internet não existia como a conhecemos hoje, "revistinha" como Anime Do , Japan Fury , Comics Generation , HQ Mania , Animax , Heróis do Futuro e claro, a pioneira dessa onda toda, a divertida Herói , saciavam a fome por novidades dos aficionados. A mais bacana e conceituada era mesmo a Herói, revista que falava de tudo um pouco de forma resumida, em poucas páginas e a um valor bem baixo. Na época de Cavaleiros do Zodíacomania , a revista Herói era um oásis para os malucos pelo anime. Eu mesmo comprava, mas eu gostava mais das que davam preferencia a quadrinhos. Várias revistas surgiram com a mesma proposta, ainda que variassem um pouco o conteúdo. Algumas foram pra frente, outras ficavam no caminho como moscas envenenadas. A grande maioria dava mais atenção aos animes que estavam passando na TV aberta, o que chamava bastante a atenção dos sedentos fãs, principa...

Meu herói de infância. Sempre curtir Fórmula 1 , desde pequeno, mas foi  Ayrton Senna que me fez ficar grudado na TV aos domingos durante os grandes prêmios. O maior piloto de F1 de todos os tempos era brasileiro. Muito mais do que corrida, ele fazia pelo Brasil. Pelo menos era isso o que ele passava, era isso o que eu sentir e ao meu ver, era isso que ele conseguia. Ele gostava de ser chamado de " Ayrton Senna do Brasil ". Sei pouco da vida pessoal dele- só o que era divulgado na mídia- mas quando ele sentava e corria, nada importava. Ele era o Brasil. O herói das massas correndo na elite do automobilismo. Era de dar orgulho ele dando uma volta na pista segurando a bandeirinha do Brasil.  A F1 precisa de mais heróis brasileiros...

O melhor game de todos os tempos pra mim. Tá, claro que há jogos superiores em vários níveis, mas como diversão em pleno inicio dos anos de 1990, Street Fighter II era o meu Asteroides de Todo Mundo Odeia o Chris . Modéstia a parte? Eu era bom. Eu era MUITO bom. Depois de um tempo, ninguém ganhava de mim. E isso era ninguém mesmo. Cheguei a finalizar o jogo no nível 7 (o mais difícil) sem perder round com todos os personagens de " perfect ", exceto o Zangief que devo ter levado uma ou outra porrada. Eu não me apegava a nenhum jogo de luta do SNES e nem tinha nenhum a altura dele- só vim a me viciar em outro jogo quando comecei a jogar King of Fighters , mas aí já outra história.  Street Fighter II foi durante anos um dos jogos mais vitoriosos dos games daquela geração. Várias versões surgiram de forma pirata como o Street Fighter II "Doido" e versões piratas para SNES que se podia jogar com os quatro chefões- fato este que só podia ser feito nos fliperamas...

Olhe bem para essa arte de John Romita Sr . Um desenho elegante, limpo, de fácil absorção pelos olhos. Mas o que mais interessa aqui na verdade são as cores. Preste atenção que cores fantásticas. Você bate o olho e sabe que ali tem a arte de Romita. Todo o traço, cada linha pode ser vista. Nos quadrinhos de hoje os detalhes, as linhas de arte-final acabam escondidas no meio de tantas camadas de Photoshop e vários outros programas para colorir quadrinhos espalhado pelos profissionais. Eu tava lendo uma revista da Panini Comics um dia desses, uma edição da Liga da Justiça e o traço do Ivan Reis tá tão encoberto pelas cores que fica até difícil identificar o quê é o quê naquela zona. Pra piorar, o papel usado pela editora é de péssima qualidade- claro, para poder baratear a revista de linha- o que torna a leitura ainda mais desagradável.  Na época da famigerada Editora Abril e seus formatinhos, apesar dos sabidos cortes e traduções duvidosas, as cores daquelas quadrinhos a...

Quem era  Wedge Antilles ? O mais curioso pra mim é que, mesmo sem saber da fama que o personagem tinha, eu já era fã dele. Vale lembrar que a Internet ainda não existia como existe hoje e toda e qualquer informação era oriunda de programas de TVs e revistas especializadas. Dá pra contar nos dedos quantas vezes o cara apareceu nos três filmes originais de Star Wars e ainda assim o piloto de X-Wing fez uma fama danada. Caceta! O cara sobreviveu aos três filmes e esteve presente na destruição das duas Estrelas da Morte . É para poucos! O ator Denis Lawson que viveu Wedge vive hoje de convenções e leva consigo um grande número de fãs. Seu personagem teve várias passagens nos quadrinhos e livros onde foi ampliada sua "mitologia". É um daqueles personagens que a gente torce que apareça mais vezes e que sempre faz a diferença na balança. 

A edição de número #82 do Super-Homem editado pela Editora Abril em abril de 1991 tem uma importância monstra pra mim. Essa edição que tenho em mãos foi a primeira revista que comprei do Homem de Aço e ela mudou muita coisa pra mim. Nessa época os super-heróis eram todos do mesmo universo. Eu ainda não tinha muita noção de DC ou Marvel . Eu era um fã "nascido" dos filmes e desenhos animados como Superamigos ou os filmes do Azulão. Claro, eu conhecia o Homem-Aranha , Hulk , Capitão América e alguns medalhões, mas pra mim os heróis eram todos deuses. Infalíveis. Não tinham problemas. Eram heróis 24 horas por dias pegando bandidos e vilões megalomaníacos. Essa edição do Super-Homem mudou tudo. Apesar de o Homem-Aranha ser o herói mais lascado dos quadrinhos, eu peguei o Super-Homem numa fase conturbada de seu legado, vivendo com a culpa de ter matado kryptonianos para salvar a Terra de um futuro apocalíptico e se isolando do mundo no espaço para espiar seus pecados.  O...

Uma imagem vale bastante! Apresentado aos fãs Constantine ( Matt Ryan ). Não sei nada do enredo ainda, não sei se vão seguir fielmente os quadrinhos- até onde sei ele será realmente inglês, ao contrário da versão cinematográfica. Agora te dizer, Ryan ficou muito bom nessa imagem. Espero que a série engrene. Já que a DC não emplaca nos cinemas, quem sabe nas TVs, né? David S. Goyer é um dos produtores executivos e também escreverá episódios. 

Nada a dizer, a não ser que José Ladrönn é foda. Olha a capa que esse animal fez para  Final Incal – Volume 3 – Gorgo-le-Sale . O artista passou um tempo na Marvel no começo dos anos de 1990 desenhando o Cable (eu só comprava X-Men pra ver a arte dele) emulando os traços de Jack Kirby - só que bem sujo. Às vezes fico tentando apenas a comprar quadrinho europeu, mas é na goela. 

Depois de anunciar vários títulos do selo Graphics MSP para 2014 com Papa-Capim , Turma da Mata , Turma da Mônica 2 , Penadinho , Bidú e Astronauta 2 , apenas os dois últimos serão lançados esse ano. Um belo banho de água fria nos fãs que ficaram alvoroçados com os anúncios no final do ano passado. Bidú deve estar saindo em agosto FIQ e Astronauta 2 no Comic-Con Experience (elementar!). De acordo com o competente editor Sidney Gusman , essa "retraída" se deu conta para poder manter-se os valores iniciados ano passado e retrasado de R$19,90 com capas cartonadas e R$29,90 com capa dura, pois as HQs serão editadas no "Oriente" e os arquivos devem ser enviados antecipadamente. Ainda de acordo com a nota, a partir de 2015 teremos 4 Graphics MSP  dessas por ano. 

O Flash sempre foi um dos meus personagens favoritos, ainda mais depois da série dos de 1990 com John Wesley Shipp . A série ficou tão famosa por aqui que quando alguém fazia algo muito rápido era logo apelidado de " The Flash ". Pra mim era só farra mesmo. Os personagens da DC eram os mais vinculados nas mídias com filmes, séries e animações, e acho que boa parte da minha paixão pelos panteões dos heróis nasceu desse bombardeio que eu era arrodeado todos os dias na minha infância. Lembro que um amigo meu alugou o VHS com o telefilme e quando assistimos eu tive a certeza de que o Flash era um herói da hora. O que eu mais gostava era da fidelidade (até onde era possível) com os quadrinhos. Eu naquela época ainda não colecionava, mas comprava uma aqui e outra ali, e numa Super Power (#18)   da editora Abril que tinha o Flash (Wally West na época) eu vi o Barry Allen como um estranho- eu ainda não tinha conhecimento das raízes do personagem- mas mesmo assim, uma figuração d...

Comix Book Shop - a maior do Brasil Acho que pra quem é fã de quadrinhos no Brasil, ouvir que determinado produto será setorizado é uma angustia. A setorização é para minimizar perdas com produtos encalhados. Um determinado lançamento encalha numa determinada praça setorizado, é feito o recolhimento e redistribuído para o "resto" dos estados da segunda fase. Mas nesse meio todo, acontecem vários probleminhas. Pode ocorrer de boa parte do estoque ter sido vendido e não ter produto (!) para o "resto" dos estados. Pode ocorrer também do produto já estar amassado e sujo- bem comum isso. OU... o fã se cansar de esperar e baixar na Internet, ler e mandar a editora se lascar. Depois a editora fica com raivinha porque o fã lê (baixa) na Internet. Eu até entendo em parte essa estratégia, mas a forma como é feita parece deixar o leitor na mão em inúmeros estados. Vejo isso de forma crescente principalmente na Panini Comics. Muitos atrasos e leitores insatisfeitos. Além...

Eu sou muito fã do Superman desde que me lembro. Meu primeiro contato não foi os quadrinhos, e sim os filmes estrelados por Christopher Reeves passados em algum bloco de filmes da Globo . Essa era minha principal referência (só comecei mesmo a colecionar quadrinhos do Homem de Aço em 1994). Depois de tanto tempo sonhando em ver um filme de respondo do meu super-herói favorito, eis que em 1996 a WB através do genial Bruce Timm lança uma seria animada intitulada Superman: The Animated Series . Numa época sem a Internet como a conhecemos hoje, foi através da revista Wizard Brasil da Editora Globo que uma grande maiores dos fãs em geral de quadrinhos souberam da novidade. Lembro das notas da revista sobre o programa, sobre exaltarem a produção de Timm e sobre o visual apresentado, com um " Super-Homem " com um uniforme mais escuro e sem o "S" na capa vermelha. Onde eu assistiria isso, já que a priori seria uma programa a ser exibido nas TVs por assinatura, engati...

Antes de Watchmen – Volume 6 – Ozymandias Apesar de ter sido um personagem pouco apreciado pelos fãs, Ozymandias pra mim pelo menos é um vilão bem arquitetado, ainda que usado praticamente com um propósito de estopim. O chamado "Homem mais inteligente do mundo" é um mistério pouco aprofundado por Alan Moore na obra original, e isso o fazia pra mim um personagem interessante, ainda que pouco usual. No volume de Antes de Watchmen reservado ao "heroico vilão" o escritor  Len Wein (editor original de Watchmen) tenta dar alguma profundidade a Ozymandias, fazendo vários paralelos a grandes conquistadores que fizeram história pelo mundo, principalmente a Alexandre- O Grande e até que consegue dar alguma fundição, mas pra mim Ozymandias é aquele escrito por Alan Moore, sem muitas informações, apenas um cara muito rico, com inteligência fora do comum e que cumpre seu papel crucial na trama da obra original de Watchmen. A argamassa que preenche as lacunas de sua his...

É só uma imagem, mas já dá pra se ter uma ideia. Apenas a máscara do Flash foi divulgado oficialmente para a série de TV que será interpretado por Grant Gustin . Aparentemente promete e ao contrário do que eu imaginei, que seria alguma coisa que apenas lembraria o uniforme do herói escarlate, a produção resolveu apostar e levar a sério o raiz do personagem. Admito que fiquei curioso. 

Pra mim as HQs de Holy Avenger foi uma das obras mais bem orquestradas de quadrinhos brasileiros para bancas com textos de Marcelo Cassaro e a arte fantástica e concisa de Erica Awano . Acompanhei bom um bom tempo, mas com atrasos em bancas perto do final acabei não pegando tudo. Algumas editoras tentaram relançar sem muito sucesso. Agora Cassaro e Awano retornam em Holy Avenger – Paladina para contar a história da "mascote" da revista Dragão Brasil . Sem muitos detalhes, aparentemente as novas HQs irão primeiro para a Internet e depois reunidas em versão impressa. Mais detalhes ainda serão revelados. Gosto muito dessa série e pra mim ela prova por A + B que HQ no Brasil em bancas dá certo, só precisa fazer direito e não subestimar o leitor.

David Finch assume a arte da HQ da Mulher-Maravilha junto com sua esposa Meredith Finch que também é agente do artista. Agora trocar uma equipe da pesada como o roteirista Brian Azzarello e o desenhista Cliff Chiang, não será tarefa fácil, até porque a equipe vinha fazendo um trabalho bastante elogiado. Meredith tem experiência zero como roteirista de quadrinhos de primeira linha (ela já escreveu outras HQs de pouca expressão). Já o David Finch é um desenhista " Playmobil ", isto é, tirando a peruca todo mundo é igual. Ele tem lá seus momentos, mas num sou muito fã de arte "sempre igual". 

Encadernado com Hulk e a sua fase no "espaço" pela Panini em seus livros "Deluxe". O livro Planeta Hulk terá 400 páginas em capa dura e com o valor de R$ 99,00 contos. O arco foi escrito pelo bom Greg Pak e arte do competente Carlo Pagulayan e do irregular Aaron Lopresti . A fase deu um "up" nas HQs do gigante esmeralda. Eu li o começo e até que tava gostando, mas os mix de Universo Marvel eram muitos ruins e num dá pra acompanhar. Infelizmente é mais uma leva de quadrinhos que vão para as livrarias e que poucos leitores terão acesso, não só por conta do preço, mas também pelos especuladores que irão comprar, estocar e revender a valores astronômicos que a Panini não tiver mais em seu catálogo.