Tyrant
Conflitos no Oriente Médio são temas recorrentes nos telejornais e mídias na Internet, e o próprio cinema e TV já atuaram com o mote dessas crises constantes. A série Tyrant parece ter em seu piloto uma visão ainda mais profunda do caos e de um ponto de vista mais próximo: a dos ditadores. Os "vilões" de povos são em geral unidimensionais segundo a ficção como um todo, mas em Tyrant, pelo menos no piloto, a transformação de uma ditadura em ascensão é muito mais que sangue e golpe militar. Segundo o piloto da série, tem a ver com família! A série se passa num país fictício que vive suas agruras por conta da ditadura. Bassam Al Fayeed, médico que vive nos Estados Unidos e tem seu nome trocado para "Barry", volta a sua terra natal para o casamento do sobrinho depois de muitos anos e encontra uma realidade que gostaria de ter esquecido. O país esbanja pobreza e precariedade. Para Bassam voltar para casa é reviver um passado violento. Seu irmão Jamal é um animal sanguinário e seu pai, o ditador, um homem velho e doente, que parece expressar alguma arrependimento, mas não fica muito explicito sobre o quê a primeira vista: se o exílio de Bassan ou tomada do poder e as incontáveis mortes ao logo da ditadura. O piloto é bem filmado, com cenas que se intercalam entre o presente e o passado de Bassam; entre sua infância e sua vida atual- que é uma realidade bem diferente da que vive nos Estados Unidos com família e emprego. Um bom começo, com boas sacadas e bastante potencial. Apesar da violência e algum esteriótipo, Tyrant se mostrou promissor em seu piloto com uma trama que pode abrir leques interessantes.
Conflitos no Oriente Médio são temas recorrentes nos telejornais e mídias na Internet, e o próprio cinema e TV já atuaram com o mote dessas crises constantes. A série Tyrant parece ter em seu piloto uma visão ainda mais profunda do caos e de um ponto de vista mais próximo: a dos ditadores. Os "vilões" de povos são em geral unidimensionais segundo a ficção como um todo, mas em Tyrant, pelo menos no piloto, a transformação de uma ditadura em ascensão é muito mais que sangue e golpe militar. Segundo o piloto da série, tem a ver com família! A série se passa num país fictício que vive suas agruras por conta da ditadura. Bassam Al Fayeed, médico que vive nos Estados Unidos e tem seu nome trocado para "Barry", volta a sua terra natal para o casamento do sobrinho depois de muitos anos e encontra uma realidade que gostaria de ter esquecido. O país esbanja pobreza e precariedade. Para Bassam voltar para casa é reviver um passado violento. Seu irmão Jamal é um animal sanguinário e seu pai, o ditador, um homem velho e doente, que parece expressar alguma arrependimento, mas não fica muito explicito sobre o quê a primeira vista: se o exílio de Bassan ou tomada do poder e as incontáveis mortes ao logo da ditadura. O piloto é bem filmado, com cenas que se intercalam entre o presente e o passado de Bassam; entre sua infância e sua vida atual- que é uma realidade bem diferente da que vive nos Estados Unidos com família e emprego. Um bom começo, com boas sacadas e bastante potencial. Apesar da violência e algum esteriótipo, Tyrant se mostrou promissor em seu piloto com uma trama que pode abrir leques interessantes.
Nota: 8,0
Turn
A série se passa durante as guerras entre Inglaterra e Estados Unidos pela independência da até então "colônia britânica". Alguns filmes já retrataram esse período extramente turbulento do país, mas até onde lembro- e posso estar enganado- nunca dessa forma, pela visão dos espiões! E é disso que se trata o seriado, pelo menos foi o que entendi no piloto, até porque o programa está sendo baseado no livro Washington’s Spies de Alexander Rose. Com uma ambientação de encher os olhos e um figurino digno de um filme de cinema, a AMC aposta novamente numa produção bem refinada e cara no nível de séries como Roma e Guerra dos Tronos. Gostei bastante do piloto de uma hora de duração e gostei mais ainda das intrigas formadas e principalmente, da fotografia da série: muito limpa e de contrastes acentuados. É raro um seriado ter pontos tão altos em quesitos que até então eram prioridades dos filmes para cinema. Posso dizer que Turn me chamou sim para assistir um segundo episódio e acredito no potencial do seriado.
Nota: 8,5
Comentários