
Final de semana foi bem simples. Nada de cair na gandaia, até porque num sou de sair noite a fora. Pois é. Nos sábados à noite você pode me encontrar em casa? Pode apostar chapa. Anti- social? Bah! Que seja. Nem aí. O fato é que passei na locadora que pego meus filmes há 10 anos pra ver se tinha algo de bom pra eu ficar sentado na frente da TV durante o sábado e o domingo. E então... foi aí que selecionando filmes me dei conta que eu tinha pego três ficções científicas. Nem foi planejado. Apenas catei, sabe? Quais as películas? Ah, vamos lá. Fui pra alugar um filme chamado
O Segredo, baseado no livro homônimo sobre um “Livro que foi escrito há séculos por grandes gênios e que ajudou muita gente a subir na vida” e tal. Acho esse tipo de livro, de auto-ajuda, coisa de retardado. Mas tudo bem. Eu aluguei o tal filme, na verdade, um documentário. Então fui catar algo pra mim. Passei a vista e vi
Sunshine- Alerta Solar e catei. Era o último filme do Danny Boyle, o mesmo de
Extermínio e
Transpoiting. Aí olhando mais um pouco nem acreditei.
Contatos Imediatos do 3º Grau. Porra! Uma puta ficção científica de Steven Spielberg. Bem... com isso, eu tinha três filme e eu podia pegar mais um de grátis. Fala sério, véio. De grátis, como diz o ditado, até injeção na testa. Bem... lá vai e eu na doida puxo
Star Trek- Nêmesis. Err-- pois é... Star Trek. E eu nem curto. Mas acho que movido pelo teaser trailer do novo filme sendo dirigido por J.J. Abrams (criador de
Lost), eu resolvi dá uma colher de chá.

No sábado mesmo assisti
Sunshine... e olha... eu vi alguns site falando desse filme de maneira mediana. Alguns torcendo o nariz! Mas não é de todo mal. O filme, claro, parece querer “imitar”
2001- Uma Odisséia no Espaço, do genial Stanley Kubrick, e claro que nesse sentido, passa longe. Mas ele tem lá seus valores. O filme cria uma boa atmosfera. E mais: te prende. Ele tem um visual agradável e que chega a ser surreal algumas vezes. A história se passa 50 anos no futuro e o Sol está morrendo (coisa que sabemos que vai acontecer um dia). Uma nave tripulada por oito integrantes tentar chegar próximo suficiente da nossa estrela maior para jogar uma bomba que irá gerar um mini big bang fazendo assim que o Sol readquira suas propriedades. Fato este complicado de realizar a bordo do Írcaros II já que Ícaros I não conseguiu realizar a tarefa. O filme corre sempre muito bem, entrelaçando dramas pessoais com problemas reais e imediatos. Uma boa ficção. As imagens do Sol são fantásticas e todo o conjunto detém uma plasticidade única.
Depois foi a vez de Contatos Imediatos. Cara... Spielberg é um gênio. Esse filme mostra um pouco da paranóia que é ser “invadido” e de se tentar um contato com seres de outro planeta. Chama-se de “Contato Imediato de Primeiro Grau” quando se tem indícios de atividade extraterrestre. O “Contato Imediato de Segundo Grau” é o contato visual com OVNIS. Já o “Terceiro”, bem... é contato físico. E é disso que falar esse filme. De repente algumas pessoas tiveram um contato mais próximo de OVNIS que se jogaram contra a Terra e chegaram até a ser perseguidos por viaturas da polícia. E essas pessoas foram impelidas a irem a um canto específico, no caso, uma montanha. Bem... o governo também está ciente de tal fato e isola a área afirmando vazamento radiativo. Mas não impedi que algumas pessoas consigam chegar lá. Com aquele clima de suspense e tensão rolando, vemos as naves perto do campo de pouso de construído pelo exército para que possam tentar uma aproximação. O mais legal é a linguagem que usam. Notas musicais. Fantástico. O terceiro filme é o Star Trek. Cara... acredite, ou não... aluguei mais quando vi o nome do compositor, Jerry Goldsmith, que pelo filme em si. Jerry, já falecido, foi um dos maiores compositores de todos os tempos do cinema. Mas ainda assim, o filme. Bem... nunca fui com a cara de Star Trek. E esse filme me lembrou por que. É tudo muito pobre em termos de concepção. Eu acho a criação em si riquíssima. Adoro a Enterprise. Mas véio... é muito tosco. Eu já assisti alguns filmes, mas lembro que achava chato. Pode ser que as séries sejam boas, e talvez assistir as séries com os filmes façam mais diferença. Mas esse Star Trek- Nêmesis tem umas das cenas mais toscas que vi no cinema. O andróide Data pulando de uma nave para a outra. Pára tudo. Tosco. Mas estou apostando que o filme de J.J. Abrams me coloque no gosto de alguma coisa. Então foi isso... tirando Star Trek, minha “Sessão ficção” foi muito boa. No carnaval eu pretendo assistir todos os Star Wars. Esses sim têm mais alma, apesar da nova trilogia ter mais cara de marketing e bonequinhos em lojas, é disso que eu gosto. Star Wars, não o marketing. Ah, sim... O Segredo? Não. Não assisti. Esse nem de graça.
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