
Tá, tem doido pra tudo. A raça humana, sem querer ser filósofo de botequim de esquina, está montada na insanidade desde os primórdios. Mas chega uma etapa em que a doidera ganha um status mais elevado. E quando eu vejo o nome
Body Modification em algum lugar, eu torço logo o nariz. Num nem por preconceito. Cada um faz o que quer. É mais pela “tomada da forma”. Essa modalidade de modificar o corpo não é algo recente se visto de ponto cultural e histórico, afinal, na África, há tribos que fazem certas modificações no corpo, como aquelas mulheres pescoçudas e no Brasil, temos também índios que fazem isso com orelhas e a boca. Mas com a tecnologia e técnicas mais apuradas no “mundo dos civilizados” (err--) tal modificação pode ser elevado ao quadrado. E é isso que esses malucos que estão espalhados aqui pelo blog nessa singela matéria fizeram. Elevaram as modificações nos corpos a um nível assustador. Tem homem com chifres, mas num é corno (de repente), tem o homem-cobra, o homem-morto-vivo, homem-felino... quer dizer, tem doido pra tudo.

Essas transformações no corpo são feitas através, claro, de cirurgia e envolvem deformações pesadas como mutilações, implantes, deformações, perfurações, tintas... é uma coisa que eu não consigo nem conceber na minha limitada cabeça de homem do mundo mundano. Eu tento entender o que exatamente leva uma pessoa a modificar pra valer o corpo ao ponto de fazer cirurgias marcantes. Que tipo de conviveu tem essas pessoas. Claro que elas devem ganhar alguma grana com isso, tipo, fazendo aparições em TVs, eventos e coisas assim, ou, têm um pistolão por trás, porque duvido que essas modificações cirúrgicas sejam a preço de banana. O que sei é que essas pessoas estarão assim pra sempre, certo? Que, mesmo que de repente tentem voltar atrás, não será sem seqüelas. Mas acredito que essas pessoas saibam disso. Sabem que é pra sempre. Sabem que seus corpos estão ali, no limite. Isso é deixar o corpo no limite. E quando ficarem mais velhos? Temos de pensar a longo prazo. De uma coisa eu tenho certeza, e é que isso aí eu num faria nem fudendo!

Comentários
Mas sinto que é uma auto afirmação da parte dele. A arte em si é linda! No entanto o modelo não se ama tanto quanto parece...