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O Fim de Os Novos 52

A DC tá se tornando pragmática e refém de uma edição editorial estranha. Quando a editora lançou 52 há alguns anos depois de um desses eventos de "Crises..." a coisa deu muito certo e fez muito sucesso. Foram 52 semanas de HQs que fizeram as vendas da editora ir lá pra frente. Depois disso, tudo agora tem algo a ver com "52" e a DC tá parecendo o Zagalo- cheio de manias e superstições- e pior: nada tem funcionado. Nunca entendi esses "Novos 52". Nem faz sentido- só a parte editorial em si, o planejamento a superstição, claro. Mas de resto, "52" dentro dessa realidade é só um número sem conceito válido (só dentro do editorial). Então a partir do meio do ano, essa porra toda vai pro ralo. Pelo menos uma parte. Dos títulos que a editora detém hoje, 25 terão seus números zerados e reiniciados. O restante terá sua cronologia continua, porém, devem ser minimizadas em prol de uma continuidade mais fechada. Boa parte das equipes criativas continua, mas a DC ainda aposta em caras como Dan Jurgens, Gail Simone e Scott Lobdell e ainda dá uma revista da Liga da Justiça pra Bryan Hitch escrever e desenhar! Essa revista vai sair uma em um mês e a outra em dois ou três anos! E tem muito cara sem talento escrevendo também pelo que vi. Eu sou muito fã da DC, mas tá na hora da editora sair do "mais do mesmo". Tá precisando de ousadia e não de recheado de "Déjà vu". Sei que é difícil fazer escolhas que deixem o produto atrativo para várias mídias, que é o que pretendem, mas um planejamento mais enxuto às vezes funciona melhor que um feito na base dos dados. 

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