Vou ser bem sincero: achei um filme médio. No nível de Bold (também da Disney). Operação Big Hero bebe em várias fontes pra se sustentar, incluindo, claro, a parte dramática que atrai a empatia do público em geral- e isso é comum em muitos filmes Mas existe a diferença entre ele ser fluído e ele ser programado. Tecnicamente a animação é muito boa, mas nada que saia do que se pode ver em qualquer animação de qualquer estúdio nos dias de hoje. Com uma trama que demora pra engrenar- os primeiros quarenta minutos são lentos, dramático e com um ou outro momento interessante. Na trama Hiro é um garoto que vive de apostas em lutas clandestinas com robôs e seu irmão Tadashi o convence a ir ao seu laboratório para mostrar como realmente engrenar seu potencial, e mostra ao jovem Hiro vários colegas cientistas e suas invenções malucas. Hiro então tenta entrar para a mesma universidade do irmão mostrando um projeto bem engenhoso e sim, ele vai além.
A trama logo engendra para um sucessão de ações rápidas e dramáticas que mudam o pequeno Hiro. A entrada de Baymax para auxiliar o pequeno herói em uma missão de justiça (ou seria vingança?) trás uma atração interessante, pois o personagem é sim cativante- um robô que cuida das pessoas. Mas nem isso fez com que eu me entusiasmasse muito. Aliás, pelo trailer eu já não conseguia enxergar muita emoção (real). A trilha sonora é um ponto realmente muito fraco. Uma boa parte dos grandes filmes são alavancados por uma trilha bem construída, que jogue junto com o expectador, que traga emoção na hora da ação, ou que te faça suar o olho numa cena mais triste... e aqui a trilha "tecno" parece tão fria quanto um pedaço de concreto. Não empolga e nem faz jus a várias cenas que poderiam se alimentar desse momento. Realmente Big Hero é um filme legal, tem ali alguns momentos bacanas, mas é só. Acreditem: eu assisti de "duas vezes". Parei nos quarenta minutos e só fui finalizar no outro dia. É legal. Mas é só... Eu não compraria o filme pra ter em casa.
Nota: 7,0
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