Goonies, E.T., Contatos Imediatos do 3º Grau, Poltergeist, Conta Comigo, Akira e Stephen King. Ao assistir Stranger Things, você deve ter lido ou ouvido que o seriado pega emprestado um pouco de tudo isso. E é verdade! É uma ode à cultura pop dos anos de 1980. Os mais nostálgicos (como eu) vibram com esse tipo de coisa. Mas muito mais que um cocha de retalhes de referencias, o seriado tem sim seu peso e criatividade própria. Seria muito simples apenas emular toda essa nostalgia, mas os criadores foram além do clichê e homenagens e construíram uma série genuína. Esse é um dos trunfos do programa. O enredo coloca um mistério numa pequena cidade quando um garoto some no meio da noite ao sair da casa de um amigo depois de um dia inteiro de jogo de RPG. Paralelo a isso, uma jovem menina aparece no meio dos matos e logo percebe-se que ela tem algo de especial. É quando entra os militares, uma mãe (Winona Ryder) desesperada e um xerife (David Harbour) descrente na jogada.
Mike (Finn Wolfhard), Dustin (Gaten Matarazzo) e Lucas (Caleb McLaughlin) buscam por conta própria o amigo desaparecido Will (Noah Schnapp), mas acabam encontrando Eleven (Millie Bobby Brown) e o começo do grande mistério que é o seriado se inicia. Enquanto Joyce (Ryder) busca seu filho que ela acreditar estar "dentro da parede", a turma se aventura com suas mochilas, lanternas e bikes no meio da floresta local. Tudo parece ter saído com perfeição dos anos de 1980. Incrível como até atuação está dentro desse padrão- mas claro que atualizado para uma vertente mais atual. Com apenas oito episódios, o seriado nos mostra uma Winona Ryder excelente, uma atriz mirim com grande potencial que é Millie Bobby Brown e uma cenografia espetacular. E o mais incrível é a interação entre a equipe de crianças que simplesmente roubam o seriado quase todo. Stranger Things é uma das coisas mais bacanas já criadas e espero que venha ainda mais por aí.
NOTA: 10,0
Comentários
Agora comecei o Black Mirror. Bem interessante!