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Mostrando postagens de dezembro, 2016

Caçadores de Trolls (Resenha Seriados)

Esse me surpreendeu! Não apenas por ter Guillermo Del Toro como criador, mas por ter sido muito bem executado. Baseado em um livro escrito por Del Toro e Daniel Kraus . Caçadores de Trolls iria virar na verdade um filme, mas acabou tornando-se uma série anima pela Dreamworks para o Netflix . No enredo Jim encontra um amuleto que o transforma numa Caçador de Trolls. O amuleto só se prende a um ser que ele escolha e por todas as gerações nenhum humano nunca foi escolhido, o que gera desconfiança no mundo dos Trolls bons que vivem escondidos numa dimensão subterrânea paralela a nossa realidade. Jim é um garoto de 15 anos que tinha preocupações menores como deveres de casa, cuidar da mãe médica que não tem tempo pra nada e arrumar uma namorada. Então, de repente se vê defensor de toda uma raça de seres que a principio não o aceitam muito bem. A animação feira para crianças pode surpreender você. Apesar do tom claro e das piadinhas, ao longo dos seus 26 episódios, Caçadores de Trolls...

Rick and Morty (Resenha Seriados)

Quando botei o olho nisso, eu quis dar uma "espiada". Comecei baixando na internet, mas os diálogos rápidos e sacadas ácidas acabaram me afastando do programa por ora, pois ler tanta coisa e acompanhar o raciocínio dos personagens ficou chato. Eu adoro assistir filmes e seriados legendados, mas tem alguns em particular- principalmente animações- eu prefiro dublado. Então deixei quieto até o Netflix colocar em seu catálogo...e  devorei muito rápido o seriado!   Rick and Morty é claramente baseado em Doc Brown e Marty McFly de De Volta para o Futuro , só que claro, completamente estrupiado. Aqui Rick é um cientista genial, mas com ares de sociopata que vive com a filha e o genro com seus dois netos, Morty e Summer. O cientista tem criações absurdas que geralmente os coloca em encrencas diversas e bem pesadas. O tom do episódio piloto já denota que o seriado não é para crianças quando Rick e Morty viajam a uma dimensão paralela e numa fuga maluca Rick faz Mort...

Carrie Fisher- a morte da princesa!

Geralmente eu não dou nota pra esse tipo de acontecimento, mas com Carrie Fisher é diferente. Ela fez parte da minha infância e ainda faz, pois todos os anos eu faço pelo menos duas maratonas de Star Wars e adoro essa princesa! Leia Organa é uma personagem ícone dos cinemas e sempre será lembrada com carinho. O falecimento abrupto de Carrie Fisher pegou todo os fãs de Star Wars de surpresa, principalmente os de longa data como eu. Ela teve uma carreira conturbada por questão de drogas e por ser bipolar, mas escreveu vários livros, roteiros para cinema, participações em filmes de amigos e documentários diversos. Voltou a dar a luz da vez em Star Wars- O Despertar da Força e estará no próximo filme para 2017, o que será sua última participação. Fiquei verdadeiramente triste, pois era uma atriz que interpretou uma princesa "chuta-bundas" numa das produções para o cinema que mais amo. Que a Força esteja com você, princesa.

Genshiken Vol. 1 ao 9 (Resenha Quadrinhos)

Quando comecei a colecionar Genshiken logo pensei em série tipo Bakuman (que é sobre a vida de mangakás- artistas amadores que viram profissionais do mangá) e assim fui comprando sem ler. Eu sabia que o foco era outro, que no caso, seriam os Otakus ou fãs da cultura pop japonesa dentro de mangás, animes, games, card games, cosplay, etc. Depois de colecionado e parado na prateleira pegando poeira, resolvi ler de uma tacada só e é por isso que a resenha já vai da edição #01 até a #09- que é a última. Genshiken trata, como eu bem disse, de fãs da cultura pop japonesa. O termo na verdade é O Clube de Estudos da Cultura Pop Japonesa e foi assim que a JBC editou o mangá no Brasil. A trama mostra um grupo de universitários que se unem em um clube para debaterem sobre o tema proposto, mas na pratica num funciona bem assim. Os personagens que fazem o grupo são motivados por diversos motivos. O "protagonista", Kanji Sasahara, apenas procurava algo em que se enturmar e achou no ...

Filmes pro Natal!

Grinch com Jim Carrey não está na minha lista. Um natal comigo é parar para assistir a pelo menos um (ou dois) filmes que marcaram de alguma forma meu natal. Então segue uma lista rápida abaixo. Pode ser que você se identifique com algum desses. Kevin em apuros 1- Esqueceram de Mim (Home Alone, 1990 de Chris Columbus ). Acho que é um filme que se liga logo ao natal até mesmo porque seu enredo é durantes as comemorações natalinas. Foi aos cinemas em 1990 e alçou Macaulay Culkin nos holofotes. Foi um tremendo sucesso de bilheteria e todos os anos- pelos menos no primeiros desde sua "estreia" na TV aberta- era sinônimo de repeteco com grande audiência. Claro que com o tempo a Globo (que detinha os direitos na época), parou de passar ele nesses períodos. Ainda assim é um dos que mais lembram o natal. Com uma trama divertida e cativante onde um garotinho é esquecido em pleno natal em casa sozinho, dois ladrões tentam roubar a sua casa e ele a defende com um monte de...

Rogue One- Uma História Star Wars (Resenha Cinema)- SEM SPOILERS

Quando o filme foi anunciado eu fiquei desconfiado, não tinha certeza se funcionaria. A ideia de mostrar os Rebeldes que furtaram os planos da Estrela da Morte com seu ponto fraco me soava muito bom, mas e a execução desse projeto? A Lucasfilms apostou em Gareth Edwards para o trabalho e posso dizer que foi bem acertado. De cara Rogue One é Star Wars de raiz, nostálgico, ao mesmo tempo que é novo e único. É um filme sobre guerra! Uma guerra de pessoas que não aceitam a forma totalitária em que o Império relativamente recém formado vem atuando com mão de ferro. Uma Aliança formada por ex-senadores coloca uma pedra no sapato do enorme Império Galáctico que está construindo uma enorme arma capaz de destruir planetas: a Estrela da Morte. A trama conta exatamente isso, de como um grupo de Rebeldes consegue furtas os planos dessa estação bélica, preenchendo a lacuna entre Episódio III e Episódio IV. O link direto, claro, é com o primeiro da trilogia clássica. O que me deixou muito f...

Sessão em Aventura: Anos Incríveis

... começava assim: " With a Little Help from My Friends " por Joe Cocker numa versão de uma música dos Beatles e assim começava um dos meus seriados de adolescência favoritos da TV Cultura: Anos Incríveis! Naquela época já distante pra mim, a TV era um celeiro ainda amigável. Haviam bons filmes, bons programas, bons desenhos animados em canal aberto e bons seriados enlatados. Anos Incríveis ( The Wonder Years ) se destacava pela abordagem com que qualquer um poderia se identificar... tá, não qualquer um, mas qualquer pessoa que tivesse passado por uma adolescência com problemas escolares, paqueras não correspondidas, amigos fieis e "problemas de adultos". Não que nada disso não exista hoje, mas o formato está um pouco mais sombrio. Anos Incríveis encarava isso de uma forma mais singular e até inocente, um espelho limpo. Por isso título se encaixa tão bem nos moldes do programa. Se fosse seria algo como Anos Sombrios. Puxa! Bem por ai mesmo, infelizmente. ...

Esquadrão Suicida (Resenha Filmes)

Um filme que eu esperava mais, mas entregou menos. Quando seu primeiro trailer saiu lá em 2015 eu vi que poderia ser um filmaço. Trailer bem montado e com trilha cativante. Boas imagens, bons takes e apresentando os personagens de forma eficiente. A questão é que com o pesar do tempo, sucessos da Marvel a parte, a Warner/DC andaram mexendo no produto final, David Ayer precisou remendar algumas coisas e o resultado é um filme de pouco mais de duas horas que tem uma trama toda remendada por quatro mãos. O longa começa relativamente bem, mas perde força muito rápido quando tudo parece ser artificial ou feito para causar algum tipo de impacto no espectador que na verdade... não funcionou. O enredo mostra Amanda Waller ( Viola Davis , uma das poucas coisas boas) montando uma força tarefa com criminosos diversos para que eles possam enfrentar ameaças sobre-humanas de forma que caso morram, não façam tanta diferença para o resto do mundo, afinal, são "só bandidos". Até aí a...

Graphic MSP: Chico Bento, Capitão Feio, Turma da Mônica 3 e Jeremias

Sidney Gusman apresentou o títulos das quatro próxima Graphic MSP que vêm por aí, sendo uma delas apenas em 2018. Então teremos ainda 2017 Turma da Mônica 3 por Vitor e Lu Caffagi , Chico Bento por Orlandeli , Capitão Feio por   Magno Costa e Marcelo Costa e Jeremias por Rafael Calça e Jefferson Costa apenas em 2018 e fica certo que em 18 teremos ainda mais quatro ou cinco especiais desses. Essas releituras do universo da Turma da Mônica e tão rico tem sido uma grata surpresa. Cada criador tem feito um trabalho bonito, cuidadoso e com muita qualidade. Torço sempre para que esses projetos continuem e mostrem que sim, temos autores sensacionais e um mercado com artistas (roteiristas, desenhistas, arte-finalistas, coloristas, letristas...) de muita qualidade.

Manual do Império (Resenha Livros)

Um lançamento de 2105 pela Bertrand Brasil , o Manual do Império é um livro "real" do Império para novos Comandantes. A ideia é que seja um artigo raro na galáxia e que os Rebeldes o roubaram para ter maior conhecimento sobre os maiores opressores do Universo. De cara digo: não é para qualquer um, apenas para fãs de Star Wars ou de repente, curiosos. O livro é todo técnico, falando sobre como funciona as hierarquias, formações de combate, armamentos, naves, caças, infantarias, projetos futuros e tentando seduzir os novos Comandantes a aceitarem que o que o Império faz é manter a paz, ainda que precise guerrear. Tecnicamente é um livro muito bem feito, editado e criado. Na versão nacional está com capa dura e um papel com uma gramatura muito boa. O cuidado editorial da Bertrand foi de uma lindeza só! Mas como eu disse acima, é mais para fãs mesmo. Eu sou um desses fãs, mas até eu cansei de ler tantas coisas técnicas que apesar de interessantes, ficam enfadonhos em vários ...