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Sessão em Aventura: Anos Incríveis

... começava assim: "With a Little Help from My Friends" por Joe Cocker numa versão de uma música dos Beatles e assim começava um dos meus seriados de adolescência favoritos da TV Cultura: Anos Incríveis! Naquela época já distante pra mim, a TV era um celeiro ainda amigável. Haviam bons filmes, bons programas, bons desenhos animados em canal aberto e bons seriados enlatados. Anos Incríveis (The Wonder Years) se destacava pela abordagem com que qualquer um poderia se identificar... tá, não qualquer um, mas qualquer pessoa que tivesse passado por uma adolescência com problemas escolares, paqueras não correspondidas, amigos fieis e "problemas de adultos". Não que nada disso não exista hoje, mas o formato está um pouco mais sombrio. Anos Incríveis encarava isso de uma forma mais singular e até inocente, um espelho limpo. Por isso título se encaixa tão bem nos moldes do programa. Se fosse seria algo como Anos Sombrios. Puxa! Bem por ai mesmo, infelizmente.
Mas o seriado tinha todo um lado otimista, todo uma forma de ver o lado positivo mesmo nos problemas mais complicados. Era fácil se identificar com Kevin Arnold (Fred Savage) e sua família: um pai exemplar, uma mãe dedicada, um irmão pentelho e uma irmão saidinha. Pode parecer clichê, mas é mais comum do que se imagina. A série é narrada por um Kevin Arnold mais velho, mostrado os pontos de sua juventude junto a sua família, amigos e durante anos de 1960/70, durante a Guerra Fria. Com um toque sensível e inteligente, Anos Incríveis ainda é pra mim referencia em qualidade de roteiro e criação. Teve seis temporadas e foi de 1988 a 1993 com uma qualidade sempre muito boa. Poucos materiais hoje em dia chegam a essa qualidade. Foi exibido aqui pela TV Cultura, Multishow e Bandeirantes. Uma das melhores séries a aportar no Brasil. Me traz boas lembranças...

Anos Incríveis (The Wonder Years)
Temporadas: Seis
Episódios: 115
Transmissão Original: ABC
Transmissão no Brasil: TV Cultura, Multishow e Bandeirantes

Clique AQUI e veja a abertura.

Comentários

Little Ton disse…
Sem dúvida, uma série que marcou para mim, e esperop também que para muita gente. Baixei há algum tempo e tenho assistido com minha mulher. Legal vê-la se interessar por isso, que passou batido pra ela naquela boa época. Lembro que além do seriado, no mesmo período, eu tinha um livro brasileiro nos mesmos moldes, mas com um pouco mais de molecagem, chamado "A Hora do Amor". Era um livro paradidático que curti muito e li algumas vezes naqueles anos que, sim, também, me foram incríveis. Taí, mais uma coisa pra eu ir atrás nos sebos da vida hehe. Bela postagem, cara!