... ou, simplesmente Guerra nas Estrelas, como eu conheci quando era moleque. Lembro que eu devia ter uns 10 anos quando assisti Star Wars todo pela primeira vez na TV e foi na Globo, acho que já era na Tela Quente e passava às quartas. Em 1983 (aproximadamente, não tenho certeza, pois era ainda um pequeno gafanhoto) um vizinho meu tinha um projetor com o segundo filme, o Império Contra-Ataca, e eu cheguei a ver uns trechos. Esse foi o primeiro filme que assisti e foi o que passou na Globo. Depois assisti o terceiro, Retorno de Jedi, também na Globo. E só bem depois foi que assisti o primeiro, Uma Nova Esperança... hã... também na Globo. Me apaixonei por Star Wars, a mítica, os sabres de luz e claro, A Força! Eu fazia o som na boca dos sabres cortando o ar, dos lasers, das naves e pra mim lá na porra do espaço, há muito, muito tempo atrás, existiu mesmo uma puta guerra. E tudo começou no ano que nasci. Em 1977. Era mágico. Apesar da nova trilogia ter levado legiões aos cinemas, foi lá na década de 70 do século passado que todo o alicerce foi feito.
Sem querer ser um fã chato, mas a nova trilogia não tem a alma que a original tem. Não tem o mesmo carisma. É apenas uma marca chamada “Star Wars” com toneladas de efeitos especiais. Eu gostei, claro, mas não foi um “gostei” de “Uau. Agora sim...”! Foram bons filmes, acrescentaram mais “mitologia” em cima da ópera composta por George Lucas, ópera da qual, ele mesmo fez questão de errar as notas depois. Sou um fã do tipo que gosta. Que vibra quando tem alguma novidade sobre qualquer coisa, que acompanha as notícias e torce pra que a comoção volte. Não sei tudo, não tenho tudo de Star Wars e nem acompanho o Universo Estendido (livros, revistas, quadrinhos... a maioria importada e bem salgada de preço), mas aqui do meu jeito, sou um fã tão ardoroso quanto qualquer outro. E é por isso que ponho aqui o pôster do primeiro filme lançado em 1977 pintado belamente por Drew Struzan, que pintou todos da série cinematográfica, inclusive os novos e de Indiana Jones também. É uma imagem icônica pra mim.
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