
Eu simplesmente sou desse seguimento trash. Adoro filmes de mortos-vivos, principalmente (claro!) os produzidos por George Romero, o rei dos filmes de zumbis devoradores de miolos. Foi um carne podre andando que nem bêbado atrás de uma carninha dum vivo, quero assistir. E quanto mais ketchup, melhor. Esse fim de semana que passou (02/11) rolou o Zombie Walk em São Paulo, um evento anual onde as pessoas se vestem de mortos-vivos e saem pela Av. Paulista como doidos perturbados (isso é uma redundância, eu sei). Os paulistanos mostram muita criatividade na hora de se fantasiarem de zumbis com uma indumentária muito boa nas caracterizações. Seria interessante se houvesse um dia no ano pra que o evento na verdade acontecesse em todo o país. Sei que aqui em Fortaleza, tem um evento parecido, mas não tão grande ou divulgado quanto o paulistano. Acho que eu nem precisaria me fantasiar... muito.



(Fotos do Zombie Walk 2008 em São Paulo)
Pra quem curti esse vertente, deve ser um dia e tanto. Pra mim esse lance de morto-vivos soa ao mesmo fascinante e tosco. As pessoas me perguntam que tipo de filme eu curto e geralmente já tenho uma resposta padrão do tipo, gosto de tudo que seja bem produzido e me divirta. Não estou falando de filmes flatulentos como As Branquelas, feitos pra adolescente espinhentos, falo de filmes que vão de filmes de comédia como Superbad a filmes mais pesadões como a Lista de Schindler. Mas sempre sobra algo do tipo “e...” filmes trash de terror com mortos-vivos que caminham que nem lesma atrás dum pedaço de carne fresca. Os filmes de Romero estão no topo da lista, desde o clássico A Noite dos Mortos-Vivos da década de 1963 até seus filmes mais recentes como Diário dos Mortos. Eu tenho outros filmes de zumbis não produzidos por Romero, que são bons também como o ótimo Madrugada dos Mortos de Zach Snyder (de 300) e Extermínio de Danny Boyler (Trainspotting). E até o mais recente Planeta Terror de Robert Rodriguez. São filmes pra você assistir numa puta madrugada chuvosa... ou não.

(Cena do filme Madrugada dos Mortos)
Mas os desmortos também estão bem “vivos” nos quadrinhos. Um dois mais recentes sucessos estão ligado a uma série estadunidense chamada Walking Dead (no Brasil Mortos-Vivos) de Robert Kirkman que já está em seu terceiro volume no Brasil sendo lançado pela HQManiacs Editora e lá fora pela Image, já atingindo mais de 50 números. Na história um homem é baleado quando servia como policial, mas quando acorda no hospital, sua cidade e aparentemente o mundo já está tomado pelos defuntos. Uma ótima série. Eu mesmo estou envolvido em um projeto para quadrinhos com os mortos-vivos para breve. Mas eles atingem também os consoles de diversão eletrônica. Hmm... os vídeo-games. Já está rolando um ótimo jogo pra quem curte essa temática cercando justamente o tema mortos-vivos onde você tem de fugir de uma cidade dominada por uma horda de horripilantes seres. O que vale mesmo é a diversão em cima da tosqueira!

(Capa do gibi Walking Dead)
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