Savage Dragon, minissérie em 1992. Esse gibi é uma das coisas mais legais que surgiram. Ele tem uma trama que por vezes se revela simples, e que depois mais à frente se revela um intricado joguete do seu criador, Erik Larsen. Savage Dragon surgiu numa minissérie em quatro partes pela Image Comics, editora formada por ex-desenhistas da Marvel. No começo, tudo era de encher os olhos, usando toda a parte literal do “Image”. Savage Dragon surgiu junto com outros personagem da editora como Spawn, WildCats, Youngblood, Cyberforce com o intuito de fazer frente à Marvel e a DC. No começo foi um reboliço doido, com suas histórias descerebradas, desenhos arrojados, cores super chocantes, algo que ainda não se tinha visto nas tradicionais outras editoras. Mesmo com roteiros ruins, vendia que nem água. Claro que a coisa mudou hoje. Savage Dragon não surgiu como os outros, tentando ser um hyper.Pelo menos, não ao meu ponto de vista. Tava ali no bolo, mas não trazia a pompa que as outras revistas traziam. Era na verdade uma história sobre um cara verde, com uma barbatana na cabeça, que não sabia quem era e acabou entrando na polícia de Chicago. O resto é mais simples ainda. Ação. Muita ação mesmo. Num ritmo cheio de adrenalina com muita coisa acontecendo ao mesmo tempo e quando você menos esperava, já estava em outra trama. Dragon era um personagem atípico. Bebia, brigava, trepava, perdia uma mão, era esfaqueado, baleado, fazia amigos estranhos... era um personagem cheio de coisas pra mostrar (e ainda é). Foi editado no Brasil pela editora Abril Jovem (na época tinha esse nome) em 1995 em formato de mini e depois ganhou a mensal que foi cancelada 16 edições depois. Infelizmente. Era muito divertido. Recentemente a editora HQManics tentou lançar algo, um especial com a origem do personagem pra testar o público. Parece que não foi lá muito bem.
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