Tá legal, o título tá meio exagerado, mas teve um momento em minha vida, como cinéfilo apaixonado, que meu videocassete ditava a Lei e a Ordem do meu entreterimento. Eu não sou muito fã de TV e é algo que sempre venho falando aqui. TV pra mim se tornou tão chato quanto ver o pôr-do-sol de dentro de um elevador. Deu pra sacar, né? Então boa parte da minha vida eu passava nas locadoras de filmes nesse formato. Recentemente dando uma remexida em meu quarto encontrei não apenas algumas fitas de video, mas também meu aparelho de videocassete- que ainda funciona! Sensacional!! Eu tinha muitas fitas, muitas mesmo, com muitos filmes e desenhos da TV. Essa é única maneira de me deixar grudado numa programação de TV aberta: com filme e desenhos. Lembro que eu tinha gravado um monte de coisa bacana como uma versão dublada de South Park- O Filme do SBT (não existe South Park dublado de jeito nenhum), episódios de Tropas Estelares animados por computador, Invasão América (animação de Steven Spielberg que passava na Globo), Batman, Superman, Yu Yu Hakusho, Shurato, Akira coma dublagem original, DragonBall fase do Goku criança, Dragon Fly e uma pancada de outros desenhos bacanas. Eu tenho ainda algumas fitas originais como Star War-Episódio I (legendado, claro), Galaxy Rangers, Spawn, Homem-Aranha, Fatal Fury 2 e ainda tinha um filme animado pornô japonês que uma amiga (uma amiga, cara!) levou e nunca mais me devolveu. Hahaha!
O bacana de se ter um VCR ou Video Cassette Recorder, era a possibilidade simples de se gravar qualquer coisa da TV; filmes, programas, seriados, desenhos, shows... tudo poderia virar coleção fácil, fácil. Quantos show do Roberto Carlos eu não gravei para a minha mãe? Ou filmes que eu queria muito? Porra, você pausava nos intervalos e tinha que ficar atento, mas ainda assim, era a coisa mais cômoda do mundo. Teve uma época que eu arrumei um outro aparelho e ficava gravando filmes de um para o outro. Minha coleção ficou grande, velho. Bem grande. Ir a locadora geralmente nos fins de semana já era um ritual comum para mim. Todo sábado eu corria de manhã pra poder pegar os filmes logo antes das outras pessoas. Pra poder pegar os filmes mais bacanas e as fitas menos detonadas. O foda era isso. Tinha muito filme "mastigado" por aparelhos velhos e obsoletos. O chato da fita cassete era isso: ela quebrava fácil, enrolava nas "bobinas" do VCR, travava e era muito comum você ver as fitas "enroladas" dentro dos aparelhos. O ruim era ter de pagar a multa depois. Hahaha!
Aliás, o ruim era ter que sempre devolver os filmes "rebobinados". As fitas para se chegar a alguma passagem rápida, só passando ela manualmente. Pra frente e pra trás numa velocidade de dar sono. Sempre diziam que isso ajudava a refrigerar a parte interna do videocassete, mas eu tinha lá as minhas dúvidas. Meu aparelho era muito bom, mas ao final de um filme de mais de duas hora, ter de voltar o filme todo para entregar na locadora deixava o aparelho ainda mais quente. O chato também dessa maravilha era que as fitas tinham que ser bem conservadas, ou estragavam com facilidade. Ela pegava mofo e geralmente inutilizava o conteudo. Os cabeçotes, a peça que fazia o filme rodar na TV através de magnetismo também era algo que se tinha de ter cuidado, ou uma vez dando defeito, só outro. É o equivalente as lentes dos aparelhos que enxengam DVD e CD. Eu adorva ir as locadoras perto dos feriados de fim de semana. Porra, eu saia daqueles lugares com várias sacolas e muitos filmes. Parecia a feira do mês! Com o advento do aparelho de DVD as locadoras foram dando espaço a nova mídia e deixando os cassetes para trás. Em pouco tempo as fitas estavam à venda ao preço de banana e em seguida apenas DVDs. O engraçado é que hoje eu vejo essas mesmas locadoras indo para o beleleu também. Não sei como é outras cidades, mas locadoras de filmes em Fortaleza têm desaparecido como dinheiro no fim de mês em bolso de pobre. Muito disso é a facilidade com que se compra filmes copiados dos originais bem mais em conta nos camelôs ou ainda a possibilidade de se pegar na Internet. Mas os bons tempo de ir a locadora e alugar um filme continuam vivas em minha memória. Quem não vivenciou isso não sabe como era divertido ficar na frente duma prateleira escolhendo seu filme para o fim de semana com amigos, família, namorada, sozinho, seja como for.
Tá legal, o título tá meio exagerado, mas teve um momento em minha vida, como cinéfilo apaixonado, que meu videocassete ditava a Lei e a Ordem do meu entreterimento. Eu não sou muito fã de TV e é algo que sempre venho falando aqui. TV pra mim se tornou tão chato quanto ver o pôr-do-sol de dentro de um elevador. Deu pra sacar, né? Então boa parte da minha vida eu passava nas locadoras de filmes nesse formato. Recentemente dando uma remexida em meu quarto encontrei não apenas algumas fitas de video, mas também meu aparelho de videocassete- que ainda funciona! Sensacional!! Eu tinha muitas fitas, muitas mesmo, com muitos filmes e desenhos da TV. Essa é única maneira de me deixar grudado numa programação de TV aberta: com filme e desenhos. Lembro que eu tinha gravado um monte de coisa bacana como uma versão dublada de South Park- O Filme do SBT (não existe South Park dublado de jeito nenhum), episódios de Tropas Estelares animados por computador, Invasão América (animação de Steven Spielberg que passava na Globo), Batman, Superman, Yu Yu Hakusho, Shurato, Akira coma dublagem original, DragonBall fase do Goku criança, Dragon Fly e uma pancada de outros desenhos bacanas. Eu tenho ainda algumas fitas originais como Star War-Episódio I (legendado, claro), Galaxy Rangers, Spawn, Homem-Aranha, Fatal Fury 2 e ainda tinha um filme animado pornô japonês que uma amiga (uma amiga, cara!) levou e nunca mais me devolveu. Hahaha!
O bacana de se ter um VCR ou Video Cassette Recorder, era a possibilidade simples de se gravar qualquer coisa da TV; filmes, programas, seriados, desenhos, shows... tudo poderia virar coleção fácil, fácil. Quantos show do Roberto Carlos eu não gravei para a minha mãe? Ou filmes que eu queria muito? Porra, você pausava nos intervalos e tinha que ficar atento, mas ainda assim, era a coisa mais cômoda do mundo. Teve uma época que eu arrumei um outro aparelho e ficava gravando filmes de um para o outro. Minha coleção ficou grande, velho. Bem grande. Ir a locadora geralmente nos fins de semana já era um ritual comum para mim. Todo sábado eu corria de manhã pra poder pegar os filmes logo antes das outras pessoas. Pra poder pegar os filmes mais bacanas e as fitas menos detonadas. O foda era isso. Tinha muito filme "mastigado" por aparelhos velhos e obsoletos. O chato da fita cassete era isso: ela quebrava fácil, enrolava nas "bobinas" do VCR, travava e era muito comum você ver as fitas "enroladas" dentro dos aparelhos. O ruim era ter de pagar a multa depois. Hahaha!
Aliás, o ruim era ter que sempre devolver os filmes "rebobinados". As fitas para se chegar a alguma passagem rápida, só passando ela manualmente. Pra frente e pra trás numa velocidade de dar sono. Sempre diziam que isso ajudava a refrigerar a parte interna do videocassete, mas eu tinha lá as minhas dúvidas. Meu aparelho era muito bom, mas ao final de um filme de mais de duas hora, ter de voltar o filme todo para entregar na locadora deixava o aparelho ainda mais quente. O chato também dessa maravilha era que as fitas tinham que ser bem conservadas, ou estragavam com facilidade. Ela pegava mofo e geralmente inutilizava o conteudo. Os cabeçotes, a peça que fazia o filme rodar na TV através de magnetismo também era algo que se tinha de ter cuidado, ou uma vez dando defeito, só outro. É o equivalente as lentes dos aparelhos que enxengam DVD e CD. Eu adorva ir as locadoras perto dos feriados de fim de semana. Porra, eu saia daqueles lugares com várias sacolas e muitos filmes. Parecia a feira do mês! Com o advento do aparelho de DVD as locadoras foram dando espaço a nova mídia e deixando os cassetes para trás. Em pouco tempo as fitas estavam à venda ao preço de banana e em seguida apenas DVDs. O engraçado é que hoje eu vejo essas mesmas locadoras indo para o beleleu também. Não sei como é outras cidades, mas locadoras de filmes em Fortaleza têm desaparecido como dinheiro no fim de mês em bolso de pobre. Muito disso é a facilidade com que se compra filmes copiados dos originais bem mais em conta nos camelôs ou ainda a possibilidade de se pegar na Internet. Mas os bons tempo de ir a locadora e alugar um filme continuam vivas em minha memória. Quem não vivenciou isso não sabe como era divertido ficar na frente duma prateleira escolhendo seu filme para o fim de semana com amigos, família, namorada, sozinho, seja como for.
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