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Batman & Robin #01 a #03 (quadrinhos)

Recentemente a única coisa que tenho tentado acompanhar por falta de verba é Batman & Robin de Grant Morrison que sai na revista Batman da Panini Comics. Começa pela edição #92 e #93 de Batman. Eu não vinha acompanhando as revistas do morcegão, mas tinha acesso aos ocorridos através da Internet. Não li nada do material tipo Descanse em Paz ou A Batalha Pelo Capuz, fácil até de ser pego na rede, mas como não tenho paciência de ler no PC... preferi ficar sem ler de qualquer maneira. Então quando a fase de Morrison em Batman & Robin foi finalmente lançada no Brasil fiz um pequeno esforço para estar acompanhando essa etapa. As três primeiras edições ilustradas belamente pelo ótimo Frank Quitely é um verdadeiro exercício de narrativa e potencialidade. Eu acompanhei Batman por anos, pois é um personagem que bem ou mal sempre trás HQs de medianas a boas. Nem lembro qual foi a última HQ do Batman que li antes disso, mas com certeza estava mais fraco que caldo de vento.No entanto, a fase de Morrison nessa nova frente é de um brilhantismo só, mas para os fãs mais “góticos” do Morcego pode ser um pouco broxante. Quem não acompanha muito quadrinhos não sabe que o Batman foi dado como morto depois de mais uma mega-saga da DC Comics. Com isso o “manto” passou naturalmente para Dick Grayson, o primeiro Robin que agora atua como Batman. Pois bem, sai o Homem-Morcego sombrio e dramático, e entra um Homem-Morcego mais ativo e divertido. Muitos fãs, claro, devem ter odiado, pois o Batman sempre será sinônimo de sombrio, soturno e dramático. Morrison quando assumiu Batman há alguns anos já havia avisado que sairia dessa roda comum e entraria para os textos mais parecidos com os da Era de Prata dos quadrinhos. Claro que atualizado para os dias hoje. Em Batman & Robin ele usa isso ao extremo, com história rápidas, textos inteligentes e cenas de ação vertiginosas.Uma boa parte de todo o crédito vai para Frank Quitely e sua narrativa cinematográfica. O texto de Morrison pode ser excelente, mas Quitely leva muito crédito por potencializar o verbo do roteirista escocês. O enredo mostra Dick assumindo de vez seu lugar como Batman e de quebra tentando segurar o filho de Bruce Wayne, Damian, como novo Robin. Damien é arrogante, violento e precipitado. A nova Dupla Dinâmica já não parece tão “dinâmica” assim, mas essa faísca entre os dois vigilantes dá um tempero a mais a trama. Como sempre Morrison faz suas ideias extrapolarem o comum jogando uma galeria de personagens bizarros dentro do Universo Morcego, como o bizarro vilão chamado Prof. Porko que controla pessoas através de máscaras que colam no rosto. Sinistro! A Panini recentemente depois de uma pausa de uma edição voltou a editar Batman & Robin agora com o fraco Billy Tan como artista... o que faz o texto de Morrison perder bastante, mas isso é resenha pra outra postagem.

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