O mangá Dragon Ball no Brasil foi um verdadeiro divisor de águas! Nosso país não tinha tradição nenhuma de lançar mangás por aqui, a não ser alguns suspiros soltos aqui e ali como A Lenda de Kamui (Editora Abril), Akira (Editora Globo), Lobo Solitário (várias editoras) e mais alguns gatos pingados como Mai e Crying Freeman. Mas nada como o que a Conrad Editora fez em 1999 com o lançamento de Dragon Ball e Cavaleiros do Zodíaco. Quando eu vi esses dois mangás nas bancas não liguei muito, e pra falar a verdade nem coloquei muita fé no projeto. Mas depois de uma olhada mais apurada, vi o que estava ali. Era um mangá em seu formato de leitura original, em preto e branco e que mantinha as onomatopéias em japonês com pequenas traduções. Não era só mais um projeto que iria naufragar meses depois. Era um projeto que iria render muito para a Conrad e para o fã de mangás em geral. Era aquilo que eu só conhecia em revistas informativas.Dragon Ball junto com Cavaleiro do Zodíaco trouxeram toda uma nova onda para o Brasil de produções japonesas. Algo nunca visto e com uma sede enorme por mais. Hoje os fãs de quadrinhos japonês devem dar todos os créditos a tantos títulos que passaram pela banca de sua esquina ou que ainda estão circulando a esses dois mangás, pra mim mais ainda a Dragon Ball, uma verdadeira jóia dentro do mercado nipônico. Apesar de que eu gosto apenas quando o Goku ainda é uma criança. Não sou muito fã da fase Z. Acima escolhi a capa da primeira edição da Conrad para Dragon Ball. Uma capa pra mim já icônica. Depois que a Conrad lançou tudo da série, tentou emplacar a versão “Definitiva”, mas problemas financeiros da editora e de troca de “chefatura” pararam o projeto. Torço para que a Panini ou a JBC peguem o titilo Dragon Ball e relancem do começo num formato mais parecido com o que é feito no Japão com seus encadernados.
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