Esses dias caiu na Internet um vídeo de duas meninas morrendo afogada num rio. A imagem a primeira vista é chocante, do tipo, você se arrepia com acontecido grotesco. Logo vários sites começaram a especular o assunto, e aqueles que vivem de alimentar o “sobrenatural” já estão nomeando o vídeo como algo misterioso e a ser desvendado. Algumas páginas internacionais já ditam o acontecido como algo sem explicação aparente, do tipo “terá sido uma sucuri”? Ou terá sido “outra coisa”? A verdade é que ninguém sabe ao certo, pois a policia local (Itajubá no estado de Minas Gerais) descartou o ataque de serpente ou até jacaré. O mais provável é que as meninas tenham caindo numa vala, já que o terreno do rio ao fundo é irregular. Já um perito afirma que as duas jovens foram puxadas para baixo abruptamente. Repare que no vídeo uma cabeça de alguma coisa emergi da água barrenta rapidamente, mas a guria grita antes da aparente criatura (possivelmente uma ararinha) aparecer.
Eu não sou perito, mas posso especular também. A policia diz que as meninas caíram num buraco, no entanto, pelo vídeo, não dá pra dizer ao certo pelo simples fato de que as duas estavam paradas no mesmo lugar. Ou um buraco se abriu diante delas e sugou, ou a areia cedeu naquele local, para poder corroborar com a afirmativa da policia. Acredite, eu já cai em valas como essa em rio no interior do Ceará e a água que batia no meu joelho, do nada está no meu pescoço. Não dá tempo de gritar e depois afundar. Você afunda de uma vez. Na minha humilde teoria, não foi um buraco. Vale frisar que as duas meninas estavam paradas no mesmo lugar. Se estivessem andando e caído estaria claro, mas não. Do nada uma grita e em seguida afunda, a segunda se debate e afunda logo depois. A cabeça da “ararinha”, vamos chamar assim, aparece depois do primeiro grito.
Então o que pode ter ocorrido? A explicação mais próxima que cheguei sem usar o artifício de monstro do rio ou criatura do desconhecido é de que a “ariranha” raspou na primeira moça que gritou e raspou na segunda que no desespero arrastou a primeira para o fundo. A que ficou no fundo por instinto se agarrou na segunda e as duas se puxaram para baixo no desespero. Pra mim foi o que deve ter acontecido, tentando achar uma solução obvia. Agora o mais curioso é o policial da entrevista dizer que outras quatro pessoas já haviam se afogado naquele mesmo local! E ficou por isso mesmo? Ninguém resolveu alertar essas pessoas com placas, campanhas ou coisa assim? Aquele é um ponto “mortal”? O policial ainda diz que as areias daquele rio mudam o tempo todo criando pequenas valas, mas fundas o suficiente para afogar uma pessoa que não sabe nadar. Então esse ponto é amaldiçoado, pois ele sempre ficou fundo. Ou as areias circulavam aquele lugar sem criar banco de areia, ou ali tem algo inexplicável. Claro, tudo é suposição minha junto ao que foi dito. Não cabe a mim que não conheço a região dizer nada com propriedade. Mas fica aí mais um mistério em Minas Gerais se juntando a vários outros.
O vídeo acima é sem cortes, não é o editado que está sendo vinculado na mídia. Ele é mais dramático.
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