Sou muito fã de boxe. Pra mim é um esporte de uma categoria mais "elegante". Quando não existia as lutas mistas como existem hoje, o boxe era a luta de ringue mais conceituado e girava milhares de dólares. Quando Rocky surgiu para os cinemas o boxe estava em alta. Ainda hoje é sim um esporte visado e gera uma carrada de grana, mas os "UFC" da vida acabam ganhando mais destaque. Enfim... toda essa pequena introdução para falar que Creed é um belo filme de boxe. E mais: é um filme que consegue dar sequencia aos filmes de Rocky Balboa, mas agora buscando e se atualizando para os novos tempos. Aqui Adonis Johnson (o ótimo Michael B. Jordan) sai da orfandade e acaba ganhando uma oportunidade de ouro. Adonis é filho do campeão Apollo Creed, mas por uma série de fatores acaba em casas de apoio. Quando recebe uma bela chance de recomeçar, consegue emplacar um bom emprego, mas o sangue de Creed corre em suas veias e o chamado pelo boxe fala mais forte. Sai de Los Angeles e vai para cinzenta Filadélfia em busca de traços de suas raízes e em busca de uma luz para sua carreira e enxerga sua chance em Rocky Balboa (Sylvester Stallone, fantástico no papel, como sempre), que gerencia seu restaurante. A partir desse ponto Creed lembra muito Rocky- O Lutador. Na verdade, toda a estrutura de Creed lembra o primeiro filme, mas nem por isso deixa de ter identidade própria. Muito pelo contrário: é uma justa homenagem, muito mais que um repeteco de uma fórmula. E o filme consegue emocionar na medida certa, ainda mais no que se trata de levar em consideração respeitosa os fãs antigos e buscando puxar novos adeptos para a franquia que recomeça com Creed. E sim... a bela trilha de Rocky toca sim. E ouvir isso de novo nos cinemas... arrepia. Arrepia!
NOTA: 9,0
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